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quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Camila Rodrigues a nova musa do Santos arrasa com corpão nas redes sociais

 


Miss Brazil 2018 e Missa Américas model em 2019, Camila Rodrigues trabalha como modelo e foi escolhida para representar Santos, no Musa 2020. A gata está fazendo um tremendo sucesso com suas fotos no Instagram (@camilarodrigues.model). Beldade é maravilhosa, arrasa corações, prova disso é que Camila tem cerca de 17 mil seguidores na plataforma.



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  • O DIA

    Força Aérea alemã treina guerra nuclear em exercício da OTAN, diz mídia

     


    Os militares alemães estão participando de um exercício que simula como transportar e manusear corretamente armas nucleares dos EUA, como parte de um exercício da OTAN projetado para preparar a Aliança Atlântica para a possibilidade de guerra nuclear.

    O exercício da OTAN, denominado Steadfast Noon (Meio-dia Firme), está sendo realizado na Base Aérea de Norvenich, no estado alemão da Renânia do Norte-Vestfália, segundo informou o jornal alemão Bild. Como parte deste, a Força Aérea alemã está praticando o transporte de armas nucleares de instalações de armazenamento subterrâneas, bem como a montagem de ogivas mortais em aeronaves.

    Acredita-se que os militares dos EUA usam a Base Aérea de Norvenich como armazém alternativo para suas bombas de hidrogênio B61. Na verdade, os Estados Unidos mantêm armas nucleares em vários outros países europeus, principalmente na Turquia.



    Um bombardeiro estratégico B-52 com seu jogo de munições (foto de arquivo)

    Os voos realizados durante o exercício acontecem sem armas nucleares a bordo. Forças holandesas, belgas e italianas também estão envolvidas no exercício. O treinamento coincide com os exercícios Guarda Resiliente, realizados na Base Aérea de Buchel, nos quais a Força Aérea alemã pratica defesa das instalações militares de um ataque usando sistemas antimísseis Patriot, de fabricação norte-americana.

    Embora os exercícios sejam realizados todos os anos, eles ocorrem em meio a tensões crescentes entre a OTAN e a Rússia. Washington se retirou unilateralmente do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário com Moscou há dois anos, e não está claro se outro importante acordo de não proliferação, o Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas, ou Novo START, será estendido.

    De igual modo, houve também um aumento na atividade militar em torno das fronteiras da Rússia e no Báltico. No mês passado, dois B-52 norte-americanos realizaram um ataque simulado contra Kaliningrado, região da Rússia.


     

    Extrema Direita: Entreguismo de Bolsonaro a Trump custa caro ao Brasil

     


    Publicado originalmente pelo Vermelho:

    As atitudes do governo do presidente Jair Bolsonaro de prolongar a isenção do etanol importado dos Estados Unidos, no momento em que o setor sofre com a queda do consumo, e de apoiar o candidato norte-americano para presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), rompendo uma tradição histórica da instituição desde a sua criação há 61 anos, têm o claro objetivo de tentar ajudar a reeleição de Donald Trump. O entreguismo bolsonarista já havia se manifestado explicitamente na facilitação da venda da Embraer, que não se concretizou pela desistência da Boeing.

    São ações que se coadunam com a política externa que rompeu com a inserção soberana do Brasil no cenário mundial, que diversificava os parceiros comerciais na busca de ganhos na feroz disputa entre os blocos geopolíticos, demonstrações enfáticas de subserviência à Casa Branca. O troco veio a galope; o governo estadunidense acaba de anunciar a taxação do alumínio, prejudicando a siderurgia brasileira. A gravidade dessa medida pode ser calculada pelo saldo do comércio bilateral entre Brasil e Estados Unidos.

    De acordo com a Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) – entidade que representa cerca de cinco mil multinacionais brasileiras e norte-americanas –, até o mês de setembro o país registra em 2020 o pior resultado dos últimos 11 anos. O valor das trocas comerciais foi de US$ 33,4 bilhões, uma redução de 25,1% em relação ao mesmo período de 2019. É um golpe duro no comércio bilateral entre os dois países, segundo Abrão Neto, vice-presidente executivo da Amcham Brasil. A taxa de queda foi quatro vezes maior do que a redução das exportações totais do Brasil para o mundo.

    São fatos que chamam a atenção também pela situação da economia mundial, cujo enfrentamento deveria ser tratado como prioridade absoluta no Brasil. O Fundo Monetário Internacional (FMI) indica que, após a recuperação prevista para 2021, o crescimento mundial deverá desacelerar gradualmente até o patamar aproximado de 3,5% no médio prazo. Segundo a economista-chefe do FMI, Gita Gopinath, isso constituirá um grave retrocesso na melhoria dos padrões médios de vida em todos os grupos de países. Mas é certo os pobres pagarão um preço mais elevado.

    Um país como o Brasil precisa analisar com muito apuro essa tendência. Nos países de economias pobres, essa lógica é mais bruta. Ocorre que, pelo projeto neoliberal – que no governo Bolsonaro tem feição ultraliberal e radicalmente neocolonial –, a regra das relações econômicas é muito unilateral: os recursos fluem quase que em regime de mão única dos países periféricos para os centrais. E a riqueza global é concentrada nas mãos de poucos.

    O próprio FMI constata que o prejuízo não será igual para todos. Até fim de 2021, a perda de produto em relação ao projetado antes da pandemia para as economias em desenvolvimento, excluindo a China, será de 8,1%, muito maior que a perda esperada de 4,7% nas economias avançadas. O Brasil ainda tem o agravante da fuga de capitais, que segundo o Institute of International Finance (IIF) – que reúne 450 bancos e fundos de investimento em 70 países – terá um saldo negativo entre aplicações e retiradas de não residentes no país de US$ 24 bilhões (R$ 134 bilhões) neste ano.

    Além de desigual regionalmente, o efeito também não é sentido igualmente pelas diferentes classes sociais. Os bilionários aumentaram suas fortunas para um recorde de US$ 10,2 trilhões, superando o pico anterior, de US$ 8,9 trilhões, alcançado no final de 2017. Um relatório do banco suíço UBS revela que a riqueza dos bilionários aumentou 27,5% no auge da crise de abril a julho, turbinada pela alta dos mercados de ações. Esses dados, para um país castigado por uma grave crise econômica e sanitária, e com a soberania aviltada pela subserviência aos Estados Unidos, mostram o tamanho do problema causado pelo presidente Bolsonaro.