Os dois aliados se encontram na rede de sistema global de computadores para coordenar treinamento conjunto com intuito de "treinar para uma variedade de desafios de defesa cibernética".
O Comando Cibernético dos EUA (USCYBERCOM, na sigla em inglês) e a Divisão Conjunta de Defesa Cibernética de Israel (JCDC, na sigla em inglês) anunciaram ontem (18), através de uma postagem das Forças de Defesa de Israel (FDI) no Twitter, a conclusão de exercícios entre os dois órgãos.
Essa é a sexta vez que os treinamentos, apelidados de "Cyberdome", acontecem neste ano, e têm como objetivo "
treinar para uma variedade de desafios de defesa cibernética nos Estados Unidos". Toda a atividade aconteceu na sede do USCYBERCOM, nos EUA.
Desde a semana passada, JCDD e o USCYBERCOM vem treinado para uma variedade de desafios de defesa cibernética nos Estados Unidos. Este evento demonstra a parceria estratégica entre os dois militares, permitindo que ambos alcancem a superioridade da rede cibernética.
Os militares israelenses não entraram em detalhes sobre a atividade e o USCYBERCOM também nada mencionou em suas redes sociais ou à imprensa.
Entretanto, o chefe da Diretoria de Defesa Cibernética das FDI, Lior Carmeli, deu uma breve declaração padronizada sobre os exercícios dizendo que "o ciberespaço está mudando e se transformando
em um espaço de combate global diário, que ameaça prejudicar órgãos governamentais, privados e civis".
Os treinamentos ocorreram com base nos relatórios desta semana de que um "
grupo de hackers ligado ao Irã" conhecido como "Charming Kitten" (Gatinho Charmoso, na tradução) teve como alvo uma série de sites israelenses usando uma vulnerabilidade no Log4j, um utilitário de registro baseado em Java amplamente usado.
Na quarta-feira (15), a Microsoft
informou que hackers na China, Coreia do Norte e Turquia também exploraram a falha.
O provedor de hardware e software de segurança de computador dos EUA e Israel, Check Point, sugeriu que a exploração tem o potencial de dar origem a "
uma verdadeira ciberpandemia". A Tenable, empresa de cibersegurança sediada em Maryland, chamou-a de "a maior e mais crítica
vulnerabilidade da última década".
Governos e empresas em Israel, Estados Unidos, Canadá, Alemanha e outros países se esforçaram para corrigir o software afetado, com centenas de milhões de dispositivos considerados vulneráveis.
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