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domingo, 5 de junho de 2022

Chance de invasão é baixa: Via Láctea abriga 4 civilizações alienígenas 'maliciosas', diz cientista

 


O famoso físico e cosmólogo britânico Steven Hawking advertiu que alcançar civilizações extraterrestres poderia ocasionar más consequências para os terráqueos, mas parece que o alerta não deu limites para nossa curiosidade.

Na Via Láctea existem pelo menos quatro civilizações alienígenas "maliciosas", afirma em estudo o pesquisador Alberto Caballero, "estimando a prevalência de civilizações extraterrestres maliciosas".
Doutorando em resolução de conflitos da Universidade de Vigo, Espanha, Caballero alega que não devemos ter medo de tentar contatar essas civilizações, e sugeriu que podemos enviar até 18.000 mensagens interestelares para diferentes exoplanetas em nossa galáxia, mas as chances de qualquer civilização "maliciosa" destruir a Terra ainda são muito pequenas.
"A probabilidade de uma invasão extraterrestre por uma civilização de um planeta para o qual nós enviamos mensagem é, portanto, cerca de duas ordens de magnitude mais baixa do que a probabilidade de uma colisão com um asteroide assassino de planetas", estima o doutorando.
O pesquisador acrescentou ainda que, visto que os nossos progressos fizeram a sociedade avançar reduzindo a probabilidade de invasões, uma abordagem semelhante pode ser atribuída a civilizações alienígenas.

"Não conhecemos a mente dos extraterrestres. Uma civilização extraterrestre pode ter um cérebro com uma composição química diferente e eles podem não ter a nossa empatia ou podem ter um comportamento mais psicopatológico", disse Caballero ao portal Motherboard.

"Encontrei essa forma para elaborar [o estudo], que tem limitações, porque não sabemos como seria a mente dos alienígenas." O estudo de Caballero ainda está para ser avaliado por colegas.
A humanidade tem tentado entrar em contato com o cosmo em busca de vida inteligente. NASA indicou que vai liderar os esforços para tentar entrar em contato com alienígenas, enviando uma mensagem chamada "Farol na Galáxia", composta por informações sobre a biologia humana, bem como ilustrações que descrevem a localização do nosso Sistema Solar.
Ilustração gráfica de um OVNI - Sputnik Brasil, 1920, 17.04.2022
Sociedade e cotidiano
'NASA pode provocar invasão alienígena', alertam cientistas de Oxford
Estas tentativas estão sendo realizadas apesar das preocupações expressas pelo falecido físico Steven Hawking. Em 2015, ele disse que "encontros entre civilizações com tecnologias avançadas versus primitivas correram mal para os menos avançados".

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Rover da NASA detecta em Marte rajadas de vento que criam grande nuvem de poeira (VÍDEO)

 


O rover Perseverance da NASA registrou uma das mais intensas atividades de poeira detectadas por uma missão enviada à superfície de Marte, informou nesta quarta-feira (1º) o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL).

Durante os seus primeiros 200 dias na cratera Jezero, o veículo não só testemunhou centenas de redemoinhos de poeira, mas também obteve o primeiro vídeo alguma vez filmado de rajadas de vento que levantaram uma grande nuvem de pó marciano.
Uma publicação recente na revista Science Advances escreveu sobre fenômenos meteorológicos detectados pelo rover nos primeiros 216 dias marcianos de sua missão.
Estes dados permitirão aos cientistas entender melhor os processos da poeira marciana e prever as tempestades que ocorrem no Planeta Vermelho e que podem ser uma ameaça às futuras missões humanas.
Utilizando um conjunto de sensores chamados MEDA. Tenho observado o tempo marciano, e acontece que a cratera Jezero tem níveis particularmente altos de atividade eólica.

"Sempre que aterrissamos em um novo lugar em Marte, é uma oportunidade para entender melhor o clima do planeta", destacou a autora principal do artigo, Claire Newman.

Para detectar o fenômeno de poeira, o rover utilizou suas câmeras instaladas e um conjunto de sensores meteorológicos pertencentes ao instrumento Analisador da Dinâmica Ambiental de Marte (MEDA, na sigla em inglês), que foram danificados pelas partículas de areia levantadas pelas rajadas.
Os pesquisadores determinaram que pelo menos quatro redemoinhos de poeira passaram pelo Perseverance em um dia marciano típico.
Representação gráfica do helicóptero Ingenuity da NASA - Sputnik Brasil, 1920, 28.05.2022
Sociedade e cotidiano
VÍDEO estonteante da NASA mostra voo recorde de helicóptero sobre superfície de Marte
Nesse sentido, o pesquisador principal do MEDA, Manuel de la Torre Juárez, notou que a cratera Jezero "pode estar em uma das fontes de poeira mais ativas do planeta".

Terá NASA encontrado o Inferno? Cientistas prontos para ver um mundo que arde constantemente

 


A primeira olhada na história humana para as condições em uma superterra a 50 anos-luz da Terra acontecerá nas próximas semanas por meio do Telescópio Espacial James Webb, e a NASA prepara-se para ver o material dos pesadelos.

O planeta, de nome 55 Cancri e, orbita tão perto "sua estrela de tipo solar" que as condições na superfície poderiam ser literalmente como o Inferno na descrição bíblica: uma dimensão em um estado constante de queima.
Os dados mostram que o 55 Cancri e está a menos de 2,4 milhões de quilômetros de sua estrela: 1/25 da distância a que o Mercúrio superquente está do nosso Sol, informa a NASA.
"Com temperaturas de superfície muito acima do ponto de fusão de minerais típicos formadores de rochas, pensa-se que o lado diurno do planeta esteja coberto por oceanos de lava", relatou a agência espacial americana na semana passada, citada pelo portal phys.org.

"Imagine se a Terra estivesse muito, muito mais perto do Sol. Tão perto que um ano inteiro dura apenas algumas horas. Tão perto que a gravidade bloqueia um hemisfério em luz solar permanente e o outro em escuridão eterna. Tão perto que os oceanos fervem, as rochas começam a derreter e as nuvens chovem lava."

Nada disso existe no nosso Sistema Solar, segundo a NASA.
Entre as coisas que os cientistas esperam descobrir é se o planeta está "bloqueado por maré, com um lado virado para a estrela todo o tempo", ou se ele gira de uma forma que criaria dia e noite.
Vistas iniciais do telescópio da NASA menos poderoso Spitzer mostram que algo misterioso acontece no 55 Cancri e, porque seu ponto mais quente não está no lado que enfrenta diretamente sua estrela.
Esta ilustração mostra a posição das sondas Voyager 1 e Voyager 2 da NASA, fora da heliosfera, uma bolha protetora criada pelo Sol que se estende bem além da órbita de Plutão - Sputnik Brasil, 1920, 20.05.2022
Sociedade e cotidiano
Já fora de nosso Sistema Solar, Voyager 1 da NASA tem enviado dados misteriosos
Uma teoria é que o planeta tem "uma atmosfera dinâmica que move o calor ao redor" dele, explica a NASA. Outra ideia é que o 55 Cancri e gira para criar dia e noite, mas com resultados de pesadelo.
"Nesse cenário, a superfície aqueceria, derreteria e até vaporizaria durante o dia, formando uma atmosfera muito fina que o telescópio Webb poderia detectar", diz a NASA.

"À noite, o vapor arrefeceria e se condensaria para formar gotas de lava que choveriam de volta para a superfície, solidificando novamente quando a noite cai."

Está previsto que o Telescópio Espacial James Webb esteja totalmente operacional em "apenas algumas semanas" e suas primeiras observações são esperadas até o verão, de acordo com a NASA.