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sexta-feira, 27 de março de 2020

CORONAVÍRUS: PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O SEXO DURANTE A QUARENTENA



Pandemia do novo coronavírus fez o mundo criar um distanciamento social para evitar o contágio da Covid-19. Ficar longe da família, mas principalmente de seus parceiros têm sido uma preocupação para casais e até solteiros. As dúvidas surgem se é possível ser contaminado através de uma relação sexual, se beijar é estritamente proibido ou, ainda, se a masturbação pode se tornar uma aliada nesse momento de quarentena.
O EXTRA conversou com infectologistas e ginecologistas para explicar alguns questionamentos sobre a intimidade nesses tempo de pandemia. Por enquanto, o mais seguro é ter relações com um parceiro ou parceira com a qual se mora. Já para quem costuma trocar de companhia, a orientação é suspender esse encontros e optar pelo ato individual, lembrando sempre de lavar bem as mãos com água e sabão.
O novo coronavírus é transmitido sexualmente?
— A princípio, não há dados epidemiológicos para esta resposta. Ainda não há relatos e nem a confirmação de que a Covid-19 pode ser transmitida pela relação sexual — diz a infectologista Tânia Vergara, presidente da Sociedade de Infectologia do Estado do Rio.
Pode ter relação sexual durante essa pandemia?
— Quando falamos de uma relação sexual envolve abraço, beijo, carinho. Durante o ato, a respiração fica ofegante, você pode suar e, mesmo não ficando de frente para a pessoa, a contaminação pode acontecer. Ela surge por causa das gotículas, que podem ter contato direto ou ficar em travesseiros, lençóis. Basicamente, a relação sexual como um coito não teria problema, mas envolve relação afetiva entre duas pessoas que podem transmitir o vírus.
Se um casal mora junto e está em isolamento, os dois podem estar livres ou estão contaminados. Mas já têm o contato por permanecerem no mesmo local, então não há risco. Já um casal que vive em residências diferentes, que têm contato com outras pessoas, e resolve se encontrar, aí tem um risco. No entanto, não é pelo ato sexual, mas sim pelo contato físico – beijo, abraço, qualquer carinho. Um pode estar contaminado assintomático e o outro não, e assim poderia ser infectado por via respiratória. — explica o professor de ginecologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Paulo Gallo.
Não se pode fazer sexo com novos parceiros?
— Uma das medidas é o isolamento, então como você vai ter qualquer relacionamento ainda mais com um novo parceiro? Um exemplo: os médicos que estão no front não querem retornar para suas casas com medo de contaminar a família por ter sido exposto. Então, imagine um ato sexual, que exige proximidade… ele leva risco ao parceiro porque não há um monitoramento. Portanto, façam sexo virtual, é o mais seguro — diz a infectologista Tânia Vergara.
Pode beijar?
— Por onde se contamina? Gotículas. E o beijo tem o quê? Saliva. O ideal é evitar beijo, porque contamina. Mas cada indivíduo avalia como quer, se deseja se por em risco ou não. Mas evitem beijos, abraços, qualquer toque — afirma a infectologista Tânia Vergara.
Pode fazer sexo oral e anal?
— O ideal é evitar por causa do contato da saliva e da muco. Os preservativos podem reduzir o contato com saliva ou fezes, especialmente durante o sexo oral ou anal. Se fizer, é melhor com um parceiro . Os cuidados precisam ser os mesmos para evitar doenças sexualmente transmissíveis. É um vírus de transmissão rápida e não temos anticorpos para combatê-lo ainda — explica Gallo.
A masturbação é a melhor escolha?
— Se tiver necessidade de ter seu desejo sexual satisfeito sem a presença de um parceiro, é uma ótima solução — opina a infectologista Tânia Vergara.— Individual não tem risco de contaminação. É uma forma de inserir o prazer individualmente e sem contato com outras pessoas, que podem estar infectadas. Agora, se for com um parceiro, se vale dos cuidados anteriores, depende se já vive em isolamento ou não com o companheiro — explica o ginecologista Paulo Gallo.
O uso de acessórios eróticos, como vibradores, é permitido?
— É perigoso como qualquer relação sexual sem preservativo, traz o mesmo risco de uma doença sexualmente transmissível. O melhor é evitar o uso — explica a infectologista Tânia Vergara.
— Se o acessório foi utilizado com um parceiro antes da pandemia, então não tem problema. Agora, se foi há dias, quando já circula o vírus, o ideal é evitar. Se for um objeto para uso próprio e individual, só precisa higienizar adequadamente —afirma o ginecologista Paulo Gallo.
Como higienizar esses acessórios?
— Primeiro, tem que lavar com água e sabão para limpar. Mas é o álcool em gel e deixar agir por cerca de dez minutos para combater o vírus. O álcool gel é menos nocivo que o álcool 70% — explica o ginecologista Paulo Gallo.
Portadores de HIV correm em risco?
— Paciente com HIV tem risco porque é imunodeficiente. Como utiliza medicamentos imunossupressores, têm um tratamento mais agressivo, o risco é maior de desenvolver algo grave se tiver contato com o Covid-19. Por isso, os portadores de HIV devem se proteger mais ainda e evitar qualquer contato físico — diz o ginecologista Paulo Gallo.

VEJA VÍDEO KELLY KEY TREINA USANDO BIQUÍNI FIO DENTAL E GANHA COMENTÁRIO QUENTE



Kelly Key deixou os seguidores enlouquecidos após compartilhar um vídeo enquanto treinava em casa por causa do coronavírus, usando apenas um biquíni fio dental. O maridão não resistiu e publicou um comentário quente.

“Treino em casa! Uma barra, 2 anilhas de 5Kg e caleiras arrebentadas de 5Kg tb… [risos] CANSEI, viu!? Aproveitei o solzinho de fim de tarde, nadei um pouco e treinei Vc tem se exercitado?”, questionou a cantora.

Kelly confessou que estava falhando na dieta: ” EU TO COMENDO MUITOOOO! Só hoje foram 2 pratos c arroz e feijão. Chama a minha mãe q ela não me deixa mentir! @bethmota vem aquiiiii! Meu estômago está lotado!rs Mas já decidi q chega! Fechando a boca em 3,2,1! #ProjetoBabaBaby entrando em ação nesta quarentena! Pq se a gente n se cuidar… Não pega corona mas pega gordura”.

“Está aí o motivo de eu tropeçar e cair na bunda !”, disparou o maridão Mico Freitas, bem ousado. “Maravilhosa em todos os sentidos, mulher, esposa e mãe”, elogiou um seguidor. “Como prestar atenção no treino com esse corpão?!?! Perfeita!”, disse

outro.
 

"gripezinha"? Coronavírus: primeira morte de menor de idade é registrada na França; vítima era estudante de 16 anos




Julie, sem nenhum problema de saúde anterior alegado pela família, tornou-se a pessoa mais jovem a morrer pelo coronavírus na França


Doria critica campanha de Bolsonaro: “quem será o fiador das mortes no Brasil?”


“O mundo inteiro está errado e só Jair Bolsonaro está certo?”, indagou o governador de São Paulo, João Doria, em coletiva de imprensa nesta tarde. Ele diz que a campanha 'O Brasil não pode parar' “vai contra o decreto de calamidade pública do próprio governo”


O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), criticou duramente a campanha lançada nesta sexta-feira 27 pelo governo federal para que o País volte a funcionar em nome da economia, contra recomendações de autoridades médicas, que defendem o isolamento social no combate à pandemia de coronavírus.
“O mundo inteiro está errado e só Jair Bolsonaro está certo? A campanha que o governo federal está lançando hoje vai contra o decreto de calamidade pública do próprio governo. Precisamos ver quem será o fiador das mortes no país”, disse o governador.
A campanha em defesa do isolamento vertical, que traz o slogan “O Brasil não pode parar”, está orçada em R$ 4,8 milhões e foi realizada sem licitação por ter sido classificada como emergencial. A escolha do material foi feita pelo vereador Carlos Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro.

Catarinenses não querem morrer e se revoltam com governador e empresários bolsonaristas


Após governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), aderir à orientação de Bolsonaro de reabrir o comércio local, indo contra a determinação da OMS de isolamento social, população do Estado revoltou-se e lançou a hashtag #SCnãoquermorrer nas redes


Após o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), aderir nesta quinta-feira (26) à orientação de Bolsonaro de reabrir o comércio local, indo contra a determinação da OMS de isolamento social, a população do Estado revoltou-se e lançou a hashtag #SCnãoquermorrer nas redes sociais, que encontra-se nos assuntos mais comentados da rede social Twitter. 
Moisés publicou portarias nesta quinta-feira, 26, autorizando a retomada de obras públicas de infraestrutura e de conservação rodoviárias, que estavam suspensas devido ao coronavírus.
 Também foi liberado o funcionamento de atividades de suporte para disponibilização de insumos, com atendimento de tele-entregas. Segundo a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade, as obras e contratos de conservação rodoviária são essenciais para garantir o enfrentamento do coronavírus. A informação é do jornal Estado de S.Paulo. 
Veja:



Bolsonaro gasta R$ 4,8 milhões em dinheiro público na campanha que empurra brasileiros para a morte


Campanha em defesa do isolamento vertical, que traz o slogan “O Brasil não pode parar”, está orçada em R$ 4,8 milhões e foi realizada sem licitação por ter sido classificada como emergencial. Escolha do material foi feita pelo vereador Carlos Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro


campanha do governo Jair Bolsonaro em defesa do isolamento vertical, que traz o slogan “O Brasil não pode parar” custará R$ 4,8 milhões aos cofres públicos. Segundo o blog do jornalista Guilherme Amado, o material está sendo elaborado pela agência IComunicação. A peça publicitária foi classificada como emergencial e, portanto, foi realizada sem licitação. A escolha do material, ainda segundo o jornalista, foi de responsabilidade do vereador Carlos Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro. 
A peça de propaganda contra o isolamento social estimulao que as pessoas saiam às ruas e voltem ao trabalho, contrariando orientações da Organização Mundial da Saúde e as determinações dos governadores estaduais para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.
Apesar da peça estar sendo finalizada, o material já chegou à milícia digital ligada ao bolsonarismo e a extrema direita, e já está em circulação em grupos de WhatsApp, tendo sido divulgada, também, na página da própria Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom).