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quinta-feira, 7 de abril de 2022

Caça JL-10 do ELP da China lança bombas de 500 quilos pela 1ª vez durante exercício militar (VÍDEO)


 

O treinamento teve o intuito de criar experiências para jovens cadetes, testar os limites da aeronave de combate e demonstrar as habilidades da Força Aérea chinesa.


De acordo com reportagem do Global Times, uma brigada da Academia de Voo de Shijiazhuang realizou com a Força Aérea do Exército de Libertação Popular (ELP) da China um exercício de treinamento com duas bombas de 500 quilos lançadas de um caça de treinamento JL-10 pela primeira vez.

"Nós nunca lançamos uma bomba de 500 quilos em treinamentos anteriores, então esta é a primeira vez. Estou muito animado para completar esta missão e vamos praticar o que for necessário no campo de batalha", afirmou Li Liang, instrutor de voo da Força Aérea do ELP, à televisão estatal chinesa CCTV, na terça-feira (5).

Citando informações da CCTV, o Global Times escreveu que os treinamentos aconteceram em março deste ano, mas não foi divulgada a data exata.
Treinamento de cadetes da 1ª brigada de treinamento aéreo da Escola Superior de Pilotos Militares de Shijiazhuang do Comando Central da Força Aérea do ELP. Em sala de aula, as tripulações dos aviões Jiaolian-10 (JL-10) praticam o bombardeio de munição de 500 kg.
Em entrevista ao Global Times na terça-feira (5), um especialista militar chinês, que pediu anonimato, informou que foram realizados exercícios simulando bombardeios com capacidade ar-terra e situações de combate ar-ar.
De acordo com Wang Ya'nan, editor-chefe da revista Aerospace Knowledge, a aeronave JL-10 tem como principal objetivo funcionar como caça de treinamento para jovens cadetes, mas é igualmente capaz de carregar armamentos e realizar papel de caça de combate leve. Wang afirmou, em entrevista ao Global Times, que o avião chinês também é vendido sob o nome L-15 e é utilizado por outros exércitos.
Ponte de assalto móvel durante treinamento militar do ELP da China - Sputnik Brasil, 1920, 05.04.2022
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No início do ano, as Forças Armadas dos Emirados Árabes Unidos anunciaram a compra destes jatos chineses. As forças da Zâmbia já utilizam estes caças da China.

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Submarino nuclear dos EUA aparece inesperadamente em porto da Noruega

 



O submarino nuclear USS Albany (SSN-753), dos EUA, chegou ao porto da municipalidade de Tromso, no norte da Noruega, sem aviso prévio e sem se saber quanto tempo ficará no local, relata na terça-feira (5) a emissora NRK.
Elisabeth Eikeland, do quartel-general das Forças Armadas norueguesas, descreveu a visita como "atividade operacional", dizendo que a chegada do submarino não foi anunciada devido às recentes restrições de informação. Ela também nada informou sobre a duração da visita.
O porto de Tonsnes, em Tromso, tem recebido diversos submarinos nucleares no último ano, polarizando a sociedade norueguesa. O porto é um dos dois da Noruega que recebe navios movidos a energia nuclear da OTAN, apesar de a municipalidade inicialmente recusar sua entrada.
Cerimônia de comissionamento do submarino USS Washington (SSN-787) na Estação Naval Norfolk, Washington, EUA, 7 de outubro de 2017 - Sputnik Brasil, 1920, 12.01.2022
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Em janeiro foram realizadas manifestações em Tromso devido aos moradores temerem um possível acidente ou vazamento nuclear em meio à visita do navio USS Washington, por a municipalidade não ter competência e equipamentos para lidar com um possível acidente de vazamento radioativo, que levaria a problemas de saúde, morte ou grandes danos ao meio ambiente.
As Forças Armadas da Noruega sublinharam em uma análise de risco e vulnerabilidade que o governo nunca teria escolhido Tonsnes se tivesse quaisquer dúvidas. No entanto, Bjornar Moxnes, líder do Partido Vermelho, argumentou que o Ministério da Defesa norueguês subestimou as consequências de um potencial acidente, e sugeriu que Tromso será assim um alvo militar importante para potências estrangeiras.


Japão quer aumentar orçamento de Defesa para fazer frente à China e Coreia do Norte


 

O ministro da Defesa do Japão ressaltou que estas ações permitiriam a Tóquio desenvolver seu poder militar, apesar de a Constituição japonesa estabelecer a renúncia formal à guerra.


O ministro da Defesa do Japão, Nobuo Kishi, afirmou em uma entrevista à agência de notícias Kyodo News que o país poderia solicitar um aumento no orçamento de defesa para o próximo ano fiscal, com o objetivo de reforçar as capacidades da nação ante as possíveis ameaças militares provenientes da China e Coreia do Norte.
Kishi ressaltou que estas ações permitiriam ao Japão desenvolver seu poder militar, apesar da Constituição estabelecer que o Estado japonês não se pode envolver em ações de guerra, devendo manter unicamente uma política orientada à defesa nacional.

"O orçamento de Defesa é um indicador importante que mostra a vontade da nação [...] queremos assegurar um orçamento que seja suficiente para fortalecer significativamente nossas capacidades de Defesa", afirmou.

Além disso, ele destacou que Tóquio deve fortalecer suas capacidades devido a um cenário de segurança regional cada vez mais alarmante.
Concretamente, existem certos temores quanto às reivindicações de Pequim sobre a soberania das ilhas Senkaku.
Míssil balístico sendo lançado em 14 de janeiro de 2022 a partir de sistema ferroviário durante exercício na zona ocidental da Coreia do Norte   - Sputnik Brasil, 1920, 05.04.2022
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Oficial americano diz que Coreia do Norte possui arsenal de mísseis da classe de teatro
Os testes recentes de novos mísseis balísticos intercontinentais da Coreia do Norte também geraram preocupações nas autoridades japonesas.
Em relação à situação na península coreana, Kishi afirmou que seria extremamente caro reforçar as capacidades para interceptar os mísseis devido às "tecnologias em constante avanço" desenvolvidas por Pyongyang.

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