De acordo com o Instituto Keldysh de Matemática Aplicada da Academia de Ciências da Rússia, com sede em Moscou, o satélite em questão é o Galaxy 11, operado pela empresa de serviços de satélite Intelsat.
Ele é um satélite de geoestacionário, utilizado para comunicações e observação de regiões específicas da Terra, lançado em 1999 como um backup para o satélite Intelsat 802.
Os telescópios russos têm seguido vários fragmentos de pequeno porte que se destacaram do Galáxiy 11 e agora representam uma ameaça potencial para outros satélites em órbita, disseram os cientistas.
O Instituto Keldysh disse que as razões exatas para a desintegração da espaçonave são atualmente desconhecidas, mas sugeriu que poderia ser o resultado do envelhecimento de seu isolamento térmico, painéis solares ou outros equipamentos.
No último dia 2, a Intelsat precisou desativar a carga útil de transmissão para o satélite Galaxy 15, que também está descontrolado. A empresa explicou que cargas de transmissão são desativadas para minimizar a interferência à medida que se deslocam por outras órbitas de satélite.
O satélite geoestacionário Galaxy 15 parou de responder aos comandos em meados de agosto , com a Intelsat dizendo que os componentes eletrônicos da máquina provavelmente foram danificados por uma tempestade geomagnética.
Como há cada vez mais satélites na órbita baixa da Terra, o lixo espacial vai se acumulando ao ponto se tornar um perigo. Em julho deste ano, um satélite europeu evitou por pouco uma colisão com um pedaço de lixo espacial.
À medida que o Sol cospe mais erupções, os satélites enfrentam um duplo golpe com um maior arrasto e mais detritos. O problema dos destroços espaciais tem se agravado substancialmente, com centenas de milhares de fragmentos suficientemente grandes para destruir um satélite.