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terça-feira, 2 de maio de 2023

Possível pacto militar entre EUA e Finlândia 'é sinal alarmante' para Rússia, diz especialista

 


O acordo militar que os Estados Unidos estão negociando com a Finlândia é um sinal alarmante para a Rússia, disse o especialista do proeminente Instituto de Economia Mundial e Relações Internacionais, Vladimir Olenchenko.

"É um sinal alarmante para o nosso país que as tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte [OTAN] e a infraestrutura militar estejam estacionadas quase permanentemente em nossas fronteiras", disse Olenchenko à Sputnik.

Na segunda-feira (1º), o Ministério das Relações Exteriores finlandês informou que o pacto que o país está negociando com os EUA vai permitir ao Pentágono enviar suas tropas e armazenar "material" no território da nação nórdica que faz fronteira com a Rússia.

Olenchenko enfatizou que, "do ponto de vista político, isso mostra mais uma vez que a entrada da Finlândia na OTAN foi conjuntural e foi materializada pela atual liderança política, mas não pela direção da própria Finlândia como país".

A OTAN, bloco militar liderado pelos Estados Unidos, incorporou a Finlândia no início de abril deste ano em uma nova expansão rumo às fronteiras da Rússia. O especialista observou que os norte-americanos sempre tiveram a intenção de posicionar suas tropas na fronteira entre a Finlândia e a Rússia de mais de 1.200 quilômetros.
Entre as possíveis respostas da Rússia, o especialista indicou que blindar a fronteira para repelir possíveis agressões dos Estados Unidos vai ser uma medida a se considerar.
A presença dos Estados Unidos na Finlândia, enfatizou, desestabiliza a região do mar Báltico. A Finlândia anunciou em setembro de 2022 negociações com os EUA para determinar o status das tropas norte-americanas antes de um possível destacamento no país.





O soldado da Finlândia - Sputnik Brasil, 1920, 02.05.2023
Finlândia negocia acordo para abrigar bases militares e armamentos dos EUA


Pentágono anuncia envio temporário de 1.500 soldados dos EUA para fronteira com o México

 


Os soldados devem chegar à fronteira EUA-México até 10 de maio. O Pentágono está procurando maneiras de substituir o pessoal da ativa por aqueles da força de reserva, segundo chefe do órgão de Defesa norte-americano.

O Pentágono disse hoje (02) que o governo Biden enviará temporariamente 1.500 soldados adicionais para ajudar a proteger a fronteira entre os Estados Unidos e o México. A ação acontece porque em breve, quando as restrições fronteiriças da COVID-19 forem suspensas mais tarde, pode ser que aconteça um aumento da imigração ilegal este mês.
O destacamento de 90 dias de tropas de serviço ativo complementará o trabalho da Patrulha de Fronteira dos EUA, mas não cumprirá funções de aplicação da lei, disse o porta-voz do Pentágono, brigadeiro-general Pat Ryder, em comunicado citado pela Reuters.

As tropas farão monitoramento terrestre, entrada de dados e suporte de depósito para liberar agentes de fronteira e "preencherão lacunas críticas de capacidade", disse Ryder.

A força será adicionada a um destacamento contínuo de cerca de 2.500 soldados da Guarda Nacional, relata a mídia.

Ainda segundo a agência britânica, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, quando questionado sobre o envio de tropas em entrevista coletiva, disse que os EUA são uma nação soberana e que o México respeita suas decisões.
Joe Biden, um democrata concorrendo à reeleição em 2024, tem enfrentado um número recorde de migrantes pegos cruzando ilegalmente a fronteira desde que assumiu o cargo em 2021, e tem sido muito criticado pelos republicanos por reverter as políticas linha-dura do ex-presidente Donald Trump.