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sábado, 30 de janeiro de 2021

NI revela como detectar e 'eliminar' caças furtivos F-35 e F-22 inclusive com armas russas

 


Caças "furtivos" estão entre as inovações mais importantes da aviação, sendo a espinha dorsal da Força Aérea dos EUA, mas, apesar da alta capacidade de combate, estes veículos aéreos não são invisíveis nem invencíveis.

O jornalista Mark Episkopos, da revista norte-americana The National Interest, nomeou várias maneiras de "detectar e destruir" aviões furtivos.

O termo "stealth", ou furtivo, engloba uma variedade de características de construção que reduzem os indicadores que tornam o caça visível. Assim, caças como o F-35 são projetados para passarem despercebidos por radares que usam comprimento de onda de banda X. Em teoria, os radares de baixa largura de banda teriam mais facilidades de detectar um caça furtivo.

Há suposições de que radares além do horizonte tais como, por exemplo, os russos Podsolnukh (Girassol) sejam capazes de detectar caças "furtivos" e rastreá-los a partir de longas distâncias, mas as características desses sistemas permanecem em segredo, observa autor do artigo.

© FOTO / RTI
Estação de radar além do horizonte Podsolnukh-E

Outra maneira de detectar caças que usam tecnologia furtiva corresponderia a sistema de busca e rastreamento por infravermelho (IRST, na sigla em inglês), desenvolvido para rastrear a assinatura de calor de uma aeronave.

Ao longo da última década, os equipamentos IRST têm se tornado mais sofisticados e utilizado algoritmos cada vez mais avançados.

Sistemas modernos de rastreamento de busca e rastreamento por infravermelho podem detectar caças F-22 a uma distância relativamente grande.

Além do mais, caça "furtivos" se tornam vulneráveis em certos modos de voo, e quando as armas dos F-35 e F-22 são usadas a visibilidade deles aumenta significativamente. Embora dure pouco tempo, é uma oportunidade para o inimigo colocar essas aeronaves na mira.


© SPUTNIK / YEVGENY BIYATOV
Su-57 caça russo de quinta geração

Vale destacar que o F-35 se torna ainda mais visível em "modo besta", ou seja, quando o caça está totalmente armado para o combate, tanto nos compartimentos internos como externos.

Em um confronto aéreo, os aviões furtivos F-35 e B-2 podem ser eliminados por caças avançados como Su-57 que são projetados para garantir a superioridade no ar. Tal confronto direto é improvável, mas, de acordo com o artigo, não pode ser excluído.

Pesquisadoras revelam por que algumas pessoas são 'blindadas' contra COVID-19

 


Cientistas dos EUA descreveram mecanismos básicos de desenvolvimento de imunidade ao coronavírus, explicando por que algumas pessoas não estão propensas à doença, apesar de não terem sido infectadas ou vacinadas.

O estudo foi publicado nesta sexta-feira (29) na revista Science.

As pesquisadoras do Instituto de Descobertas da Medicina Sanford Burnham Prebys (EUA) Jennifer L. Hope e Linda M. Bradley descreveram os principais mecanismos formadores da imunidade contra a COVID-19.

Invadindo as células hospedeiras, vírus iniciam mecanismos de replicação, o que abre as portas para os invasores se espalharem por células mais suscetíveis. Para combater o vírus, o sistema imunológico lança reações inatas, como inflamação, que, por sua vez, ativam o sistema imune adaptativo.

As células dentríticas absorvem proteínas e partículas virais e transportam-nas para os órgãos linfoides, onde estão as células T e B, responsáveis pela defesa do organismo. Se as células reconhecerem o vírus – como regra, o reconhecimento ocorre quando o vírus já invadiu o organismo antes, ativam dois mecanismos de imunidade adaptativa dos grupos de células T e B, assegurando uma proteção eficaz.

A imunidade adaptativa gera uma memória imune protetora, na qual se baseia a estratégia de vacinação. Contudo, a reação das células T e B ao SARS-CoV-2 funciona também em pessoas que nunca se esbarraram com o vírus.

As autoras teorizam que a presença da imunidade estaria ligada à existência no organismo de células T e B, específicas de outros coronavírus humanos da família HCoV, que podem ser de um resfriado comum. As células T, que reagem às proteínas do SARS-CoV-2, foram observadas em pessoas infectadas anteriormente pelo vírus SARS-CoV de pneumonia atípica. Igualmente, os anticorpos IgG de pacientes com COVID-19 agem fortemente contra as proteínas dos coronavírus causadores de resfriado.

Por isso, segundo as pesquisadoras, as reações imunes ao SARS-CoV-2 dependem principalmente do histórico de encontros anteriores com vírus.