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quinta-feira, 21 de maio de 2020

Twitter começa a testar recurso que limita respostas aos seus tuítes



Grupo restrito de usuários já pode selecionar se permitirá respostas de todos, das pessoas que segue ou apenas daqueles que mencionados

O recurso anunciado pelo Twitter em janeiro, que permite limitar quantas pessoas podem responder aos seus tuítes, começou a ser testado. Por enquanto um grupo restrito de usuários no mundo todo, que utilizam a rede social no Android, iOS ou web têm a novidade disponibilizada.


Se você faz parte deste grupo, ao redigir um tuíte, poderá selecionar se permitirá respostas de todos, das pessoas que você segue ou apenas daqueles que você menciona. 
Ao limitar as respostas em um tuíte, todo mundo que puder ver suas mensagens ainda conseguirá vê-lo, e poderá curtir e retuitar - apenas não poderá responder se você tiver excluído eles. O Twitter também rotulará os tuítes com configurações limitadas de resposta, para que você possa informar com antecedência se poderá responder ou não.
Veja no vídeo como funciona na prática:


Testing, testing...

A new way to have a convo with exactly who you want. We’re starting with a small % globally, so keep your 👀 out to see it in action.
30,4 mil pessoas estão falando sobre isso


O recurso pode ajudar a evitar abusos e assédio na plataforma. Ao manter as respostas para um conjunto limitado de pessoas, em teoria, você poderia ter conversas mais ponderadas e focadas com pessoas de sua escolha, sem o risco de usuários indesejados entrarem na conversa.
O Twitter implementou várias novidades nos últimos meses, em um esforço para melhorar as conversas na plataforma, incluindo permitir ocultar respostas e testar uma nova interface para conversas encadeadas.
Via: The Verge

Revendedor de IPTV pirata é condenado a pagar US$ 3,33 milhões



Empresa, controlada por mãe e filho, foi processada por fornecer conteúdo pirata

Em outubro do ano passado, a Dish Netwotrk registrou uma ação em um tribunal dos Estados Unidos contra a Boom Media LLC, uma revendedora de serviços de IPTV provenientes de vários fornecedores conhecidos por distribuir conteúdo pirata.
O negócio de família vendia assinaturas mensais de pacotes do conteúdo. O valor variava entre US$ 10 e US$ 20. Os clientes também tinham a opção de comprar decodificadores configurados para recebimento do sinal por US$ 150 (R$ 835 em conversão direta).
A decisão do julgamento, proferida recentemente pela juíza Mae D’Agostino, condena os réus ao pagamento de danos causados à Dish no valor de US$ 3,33 milhões (R$ 18,5 milhões em conversão direta). 
Eles foram autuados principalmente pela violação da seção "605 (a)" da Lei Federal de Comunicações. A decisão argumenta que eles "retransmitiram a programação da Dish proveniente das comunicações via satélite da empresa".
Além disso, ambos foram condenados por violar a seção "605 (e)", que fala sobre a ilegalidade da distribuição de "qualquer dispositivo ou equipamento eletrônico, mecânico ou outro" com o objetivo de lucrar sobre a descriptografia não autorizada de serviços via satélite.

Valores cobrados

O cálculo da indenização foi feito com base na definição de que cada violação da seção "605 (a)" resulta em pagamentos que ficam entre US$ 1.000 e US$ 10.000 – esse valor pode ser de até US$ 100.00 se ficar provado que a violação foi cometida voluntariamente e para ganho financeiro. 
A Dish cobrou "apenas" US$ 1.000 por cada violação da seção "605 (e)". Pode parecer pouco, mas o valor se refere a cada assinatura vendida pela empresa de IPTV. No entanto, como não havia informação suficiente sobre o número de pessoas que utilizaram o serviço, o cálculo do valor total teve de ser um pouco diferente.
Em 2019, John Henderson foi ao YouTube para reclamar da demora na liberação de US$ 50 mil referentes às assinaturas dos clientes. Como forma de boicote, ele sugeriu que todos solicitassem o estorno das transações para que o processador de pagamento obtivesse prejuízos.
Com base no valor informado por John - e do cobrado pela assinatura -, foi feito um cálculo médio de quantos clientes assinaram o serviço e que faziam parte desses 50 mil dólares. A conclusão foi que eram cerca de 3.333 indivíduos.
Multiplicando esse número pelos mil dólares por cada violação, os réus foram condenados a pagar para a empresa de transmissão os US$ 3,33 milhões já citados. Além disso, obviamente, a Boom está proibida de vender assinaturas de IPTV consideradas ilegais.

Olavo de Carvalho já justifica corrupção bolsonarista



Ao ser questionado pela BBC Brasil sobre o escândalo do caso Queiroz, o guru do bolsonarismo disse que "casos pequenininhos de corrupção podem acontecer", e que um episódio de corrupção no governo Bolsonaro é menos grave do que em outros governos


O ex-astrólogo e escritor Olavo de Carvalho, guru ideológico do bolsonarismo, tentou justificar os casos de corrupção no governo de Jair Bolsonaro. 

Em entrevista à BBC Brasil feita por videoconferência de sua casa na cidade de Petersburg (Virgínia), nos Estados Unidos, Olavo disse que Bolsonaro é "morbidamente honesto". "Você pode chamá-lo de burro, de mau administrador, mas de ladrão você não vai conseguir", afirma.
Mais adiante, no entanto, Olavo avalia que um caso de corrupção no governo Bolsonaro é menos grave do que em outros governos. "Casos pequenininhos de corrupção podem acontecer em qualquer governo. Acontecem necessariamente, sempre tem algum ladrão em qualquer lugar. Por exemplo, para você corromper uma delegacia de polícia inteira, quantos funcionários corruptos precisa ter? Basta um escrivão corrupto; já estraga a delegacia inteira. Então esses casinhos sempre vão existir, não sei se é o caso do Queiroz. Mas você não pode priorizá-los quando você sabe que existem casos de corrupção imensamente maiores encabeçados pelo próprio presidente, pelo próprio dirigente geral da coisa", afirmou Olavo. 
Leia a entrevista na íntegra na BBC Brasil

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