Total de visualizações de página

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Pai e filho perseguem e matam jovem negro porque ele estava praticando exercícios no bairro

Ahmaud Arbery foi assassinado em 23 de fevereiro. Foto: Reprodução


O jovem negro Ahmaud Arbery foi assassinado enquanto caminhava no bairro de Satilla Shores, em Brunswick, Georgia.
O caso, que ocorreu no dia 23 de fevereiro, foi registrado num vídeo que circulou nas redes sociais nesta quarta-feira (6).
As imagens mostram Arbery se aproximando de uma caminhonete, quando é abordado por dois homens brancos – Travis McMichael, de 34 anos, e seu pai, Gregory McMichael, 64. O filho aparece do lado de fora do veículo com uma espingarda, e atira na vítima.
Os McMichaels teriam perseguido Ahmaud, bloqueando sua passagem em outro local, depois que o jovem de 25 anos tentou correr por um caminho diferente para evitá-los.
De acordo com a polícia local, assim o pai explicou o motivo da perseguição: “Gregory McMichael afirmou que estava no quintal da frente e viu o suspeito de um assalto em Satilla Drive, indo em direção a Burford Drive. Gregory declarou que correu para dentro de sua casa e chamou Travis (McMichael) e disse: ‘Travis, o cara está correndo pela rua, vamos lá’. Gregory afirmou que foi para o quarto e pegou sua Magnum .357. Travis levou a espingarda porque eles ‘não sabiam se o homem estava armado ou não'”.
Arbery não estava armado, tampouco era “suspeito” de qualquer assalto. Era jogador de futebol americano no ensino médio e queria manter a forma, por isso estava “praticando sua corrida diária”, segundo a mãe do rapaz, Wanda Jones. “Meu filho foi caçado e morto como um animal”, afirmou Wanda em entrevista à CBS.
“Queremos uma prisão imediata, porque não achamos que deva haver dois sistemas de justiça na América – um para os negros e outro para os brancos”, disse Ben Crump, advogado que representa a família Arbery. “A vida de Ahmaud Arbery importa, e o fato de existirem provas do crime, como um vídeo… os negros são presos todos os dias com muito menos evidências”.
Nenhum dos McMichaels foi preso ou acusado.

Tw/// gun violence

Let’s all be clear here, THE PERSON TAKING THE VIDEO KNEW WHAT WAS GOING TO HAPPEN BC WAS SIMPLY JOGGING BY THE TIME THE FILMER DECIDED TO TURN ON THEIR CAMERA!! THERE ARE 3 ASSAILANTS IN THIS VIDEO

1.515 pessoas estão falando sobre isso

Generais do Planalto vão a Maia para evitar impeachment de Bolsonaro


Os generais Luiz Eduardo Ramos e Braga Netto, que ocupam cargos políticos estratégicos no governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro, reuniram-se nesta quarta-feira com o presidente da Câmara. Embora sem admitir oficialmente, estão preocupados com a possibilidade de tramitação de um pedido de impeachment do seu chefe


Os generais Luiz Eduardo Ramos e Braga Netto foram até o gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, tentar reduzir o atrito entre o deputado do DEM e o inquilino do Palácio do Planalto. 

Ambos os lados garantiram que suas respectivas tropas não vão trabalhar pelo impeachment — Maia falando pela Câmara e os ministros, pelos militares, informa Lauro Jardim no Globo.
A Secretaria de Comunicação do governo disse que “o Planalto não comentará” o tema.

Ministros militares de Bolsonaro avaliam que Celso de Mello os tratou como 'bandidos'

Ministro Celso de Mello preside sessão da 2ª turma do STF. (28/05/2019) (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

A avaliação é decorrente da determinação que os ministros citados por Moro em depoimento, Augusto Heleno (GSI), Walter Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), sejam conduzidos coercitivamente para depor


Os ministros militares do governo Bolsonaro, Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, Walter Braga Netto, da Casa Civil, e Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, ficaram ofendidos com a determinação do ministro do STF Celso de Mello de que sejam ouvidos pela Polícia Federal mesmo que seja preciso usar da "condução coercitiva". Informações do Estado de S. Paulo.
Os ministros avaliam que Celso de Mello os tratou como bandidos. Os militares foram citados por Moro como possíveis testemunhas da interferência política de Bolsonaro na PF.
Para a equipe dos ministros, a decisão do STF foi "desrespeitosa" e "desnecessária".

Guedes pede que Bolsonaro vete possibilidade de aumento salarial ao funcionalismo público

Ministro Paulo Guedes fala a jornalistas próximo a Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que pediu a Jair Bolsonaro para vetar trecho do projeto de lei de auxílio a Estados e municípios que permite aumento salarial a categorias do funcionalismo público. O projeto foi apreciado nesta quarta-feira (6) pelo Senado


Reuters - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira que pediu ao presidente Jair Bolsonaro que vete a trecho do projeto de lei de auxílio a Estados e municípios que permite aumento salarial a categorias do funcionalismo público.

Em reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, Guedes afirmou que a contribuição solicitada pelo governo aos servidores durante a crise do coronavírus é apenas que não tenham aumento por um ano e meio, num quadro que será duro para os trabalhadores da iniciativa privada.
O projeto terminou de ser apreciado na véspera pelo Senado. Além dos profissionais de saúde, de segurança pública e das Forças Armadas, ficaram de fora do congelamento os trabalhadores da educação pública, servidores de carreiras periciais, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, guardas municipais, agentes socioeducativos, profissionais de limpeza urbana, de serviços funerários e de assistência social.

Ministros do STF estão indignados com reunião-circo de Bolsonaro


Dias Toffoli reclamou em tom duro com Bolsonaro ao fim da reunião armada de surpresa pelo governo para pressionar o STF pelo fim da política de isolamento social de Estados e Municípios. Reunião foi transmitida ao vivo pelas redes de Bolsonaro sem prévio aviso. Clima é de profunda irritação e indignação na Corte


O clima no STF é de irritação e até indignação com a verdadeira “reunião-circo” que o Palácio do Planalto armou na manhã desta quinta-feira (7) na sede do Supremo Tribunal Federal. Bolsonaro tornou tudo numa verdadeira pantomima, atravessando a Praça dos Três Poderes com um grupo de 15 empresários e ministros liderados por Paulo Guedes para pressionar o STF pelo fim do isolamento social, exigindo que a Corte retire poder dos Estados e Municípios para as medidas de combate à pandemia do coronavírus.
Os ministros do STF foram surpreendidos com a transmissão ao vivo da reunião pelas redes sociais de Jair Bolsonaro, que não foi combinada, segundo o jornalista Valdo Cruz, da GoboNews. A reunião aconteceu num clima de pressão sobre o Supremo. No entanto, Toffoli rejeitou a pressão e disse que o governo federal precisa dialogar com governadores e prefeitos e que deve coordenar as ações com eles.
Bolsonaro evitou olhar para para Toffoli enquanto o presidente do STF falava, na reunião, o que causou irritação ainda maior na Corte. Ao fim da reunião, Toffoli disse a Bolsonaro, segundo Cruz, que estava insatisfeito com a pressão que foi armada de surpresa contra ele e ao STF.

STF pode enquadrar Bolsonaro em crime de desobediência se ele não entregar vídeo de reunião


Caso o prazo de 72 horas, estipulado por Celso de Mello, para que seja entregue à Justiça a gravação não seja cumprido, ministros do STF interpretam que Bolsonaro poderia ser enquadrado em crime de desobediência


Ministros do STF avaliam que Jair Bolsonaro cometeria crime caso o governo não entregue, dentro do prazo de 72 horas estipulado por Celso de Mello, cópia da gravação da reunião ministerial ocorrida no dia 22 de abril, em que Bolsonaro teria ameaçado o ex-ministro Sérgio Moro de demissão caso não permitisse interferências na Polícia Federal (PF). Informações de Andréia Sadi, do G1.
Bolsonaro poderia ser enquadrado, por exemplo, em crime de desobediência, de acordo com ministros do STF ouvidos por Sadi.
Nesta quarta-feira (6), a Advocacia Geral da União (AGU) pediu a Celso de Mello que reconsidere a ordem de entrega da gravação.

Empresários não gostaram de ida surpresa ao STF com Bolsonaro

Jair Bolsonaro em reunião com empresários (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Integrantes do grupo Coalizão Indústria não se sentiram à vontade com a reunião que não estava prevista. Alguns consideraram uma armadilha o ato de Jair Bolsonaro para pressionar o Supremo Tribunal Federal


Alguns empresários que participaram nesta quinta-feira (7) de reunião com Jair Bolsonaro e com o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, não gostaram de terem sido pegos de surpresa, de acordo com Guilherme Amado, da Época.
Os empresários da Coalizão Indústria, liderada por Marco Pollo, do AçoBrasil, estavam com Bolsonaro em uma reunião quando um assessor da presidência telefonou ao STF e Toffoli concordou em recebê-los.
Bolsonaro então anunciou, de surpresa, a ida ao Supremo. Os empresários não ficaram à vontade com a situação.

Aliado de Bolsonaro, pastor Waldemiro Santiago vende semente de feijão por no mínimo R$ 100



Plinio Teodoro, Revista Fórum - Amigo e um dos mais próximos aliados de Jair Bolsonaro no meio evangélico, o pastor Waldemiro Santiago, da Igreja Mundial, está vendendo uma semente de feijão branco por “no mínimo” R$ 100 em nova campanha sobre os fiéis lançada na internet.

“Você vai plantar uma semente para a obra de Deus. Estamos convocando empresários, comerciantes, fazendeiros, empreendedores para plantar uma semente generosa, uma semente grande na obra de Deus. Essa semente menorzinha que você vai plantar é de R$ 100 e a maior não tem limite. Quanto mais se planta, mais se colhe”, diz o pastor, que vende a sementinha grafada com as palavras “Sê tu uma benção”.

“Eu queria que você tomasse posse ligando na central, pra adquirir essa semente. Você recebe ela em casa. Você vai tirar da caixinha essa semente, vai plantar, num pouquinho de terra, num adubo orgânico, num esterco, num algodão molhado. E ela vai nascer e na planta vai estar escrito sê tu uma benção”, diz Waldemiro.

O pastor reclama que com a pandemia do coronavírus só pode receber 30% dos fiéis nas igrejas e isso provocou uma crise na estrutura da igreja. Leia a íntegra na Fórum.

Ela postou um vídeo fake e agora pode ficar presa por nove anos



O compartilhamento de notícias falsos é algo recorrente no meio digital. Muitas pessoas disseminam fake news acreditando que não haverá consequências, mas um caso recente chama atenção e alerta que a disseminação de notícias falsas pode ter consequências legais.
Valdete Zanco publicou um vídeo no qual aparecem caixões em Belo Horizonte, cheios de pedras e madeira, nos quais deveriam ter supostas vítimas do novo coronavírus. Após a repercussão, a Polícia Civil e a Prefeitura de Belo Horizonte afirmaram que o vídeo era falso.
Diante da situação, a na última terça-feira (5), a Polícia Civil afirmou, em coletiva de imprensa, que Valdete Zanco poderia responder por três crimes e pegar nove anos de prisão.
"É preciso que a população se conscientize de que as atitudes no mundo virtual têm consequências no mundo real”, disse o delegado. Valdete chegou a divulgar uma nota se desculpando por sua atitude e seu advogado, Alexsander Pereira, afirmou que ela estava, “está muito abalada”.
Metro Jornal

Insensível! Bolsonaro, Guedes e empresários vão ao STF pressionar por fim da quarentena



Jair Bolsonaro atravessou a Praça dos Três Poderes em Brasília a pé nesta quinta-feira (7) para ir ao Supremo Tribunal Federal e reunir-se com o presidente do STF, Dias Toffolli, para pressionar o Supremo pelo fim do isolamento social e das quarentenas determinadas por governadores e prefeitos.  Bolsonaro estava acompanhado de 15 empresários e ministros, entre eles Paulo Guedes (Economia).


Jair Bolsonaro atravessou a Praça dos Três Poderes em Brasília a pé nesta quinta-feira (7) para ir ao STF. Ele foi acompanhado de empresários e ministros, dentre eles Paulo Guedes (Economia). “A economia pode se desintegrar e de colapsar, os empresários me deram o alerta, não estão segurando mais. Não podemos virar uma Venezuela”, disse Guedes

“A economia pode se desintegrar e de colapsar, os empresários me deram o alerta, não estão segurando mais. Não podemos virar uma Venezuela”, disse Guedes.
Segundo Bolsonaro, "os governadores foram longe demais nas medidas restritivas, autônomos perderam a renda e o desemprego cresce". 
"Devemos nos preocupar com vida e com empregos", continuou. "Todos nós viemos aqui [STF] para o Brasil voltar à normalidade", acrescentou.
De acordo com o presidente do STF, "é preciso planejar a retomada da volta da economia e crescimento, o poder executivo precisa chamar os outros poderes e pensar a retomada".
Estes são os empresários que foram pressionar o STF com Bolsonaro e Guedes: José Ricardo Roriz Coelho, da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria de Plástico), Fernando Valente Pimentel, da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), José Velloso Dias Cardoso, da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), Paulo Camilo Penna, presidente do Snic (Sindicato Nacional da Indústria do Cimento), Elizabeth de Carvalhaes, da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), Synesio Batista da Costa, da Abrinq, Haroldo Ferreira, da Abicalçados (Associação Brasileira da Indústria de Calçados), Ciro Marino, da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), José Jorge do Nascimento Junior, da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), José Rodrigues Martins, da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), Reginaldo Arcuri, da FarmaBrasil, José Augusto de Castro, da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), Marco Polo de Mello Lopes, da Coalizão Indústria, Humberto Barbato, da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) e um representante da Anfavea.
Também acompanharam Bolsonaro os ministros Walter Souza Braga Netto (Casa Civil), e Fernando Azevedo e Silva (Defesa).