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quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Capa da Playboy Portugal, Ellen Santana causa em festa


 Lançada essa semana a última capa da revista Playboy de Portugal, que não fará mais edições impressas, Ellen Santana causou ao ser recebida em sua festa pelo ex-peão Cartolouco.

 

Ela, que além de ser a última capa da revista, foi também a última Miss Bumbum eleita, recebeu amigos e familiares em uma festa fechada na Zona Norte de São Paulo. Entre os convidados, estavam ex participantes do reality show A Fazenda e do Big Brother Brasil. Ellen falou sobre a emoção de posar para uma edição histórica da Playboy.

 

“Olha, depois de ter sido eleita a última Miss Bumbum, fazer a última capa da Playboy Portugal foi a maior emoção que senti na minha vida. Estou muito agradecida a todos os profissionais envolvidos na realização desse projeto, tanto da revista quanto da festa, que foi maravilhosa”, disse a Miss Bumbum. 



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  • França e Turquia: amarga disputa de hoje e aliança de ontem

     


    A complicada situação que atravessa as relações entre França e Turquia levanta diversas questões, com os dois países tomando rumos diferentes.

    O traumático assassinato de Samuel Paty, o professor que mostrou caricatura do profeta mulçumano antes de ser decapitado, coloca sobre a mesa uma dura realidade: após décadas de debates, continuamos sem saber se é mais importante a liberdade de expressão ou respeito aos sentimentos religiosos. Sem contar que só aumentam as vítimas de atentados com o passar dos anos.



    © REUTERS / ERIC GAILLARD
    Presidente da França, Emmanuel Macron durante visita ao local do atentado em Nice, França, 29 de outubro de 2020

    Emmanuel Macron viu neste ano um claro "ataque à República" e aos valores da revolução de 1789, que contam com um amplo apoio do povo francês. Um dos mais importantes, sem dúvida, é o laicismo, defendido pelo Estado francês desde 1905 e que agora está custando a Paris um boicote islâmico generalizado, organizado por Ancara.

    Dois titãs se enfrentando

    Os eventos que colocaram Paris e Ancara em lados opostos revelam que ambos os países estão dispostos a ir longe para defender suas convicções e valores mais profundos.

    E, com o embaixador francês retirado temporariamente de Ancara e ante o questionamento de Recep Tayyip Erdogan sobre a saúde mental de seu homólogo francês, as relações turco-francesas atravessam momentos especialmente tensos.



    © REUTERS / PRESIDÊNCIA DA TURQUIA
    Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan discursa em Ancara, Turquia, 26 de outubro de 2020

    Nestas condições, para trás ficam os bons tempos em que franceses e otomanos se davam a mão em uma firme aliança nos séculos XVII e XVIII. Então, a adversidade, em forma da Casa de Habsburgo, unia ambos os povos na defesa de seus interesses comuns, o que ficou materializado com o apoio de Paris ao cerco de Viena de 1683.

    Contudo, agora parece que França e Turquia encontram cada vez mais razões para a discórdia: em somente um ano se enfrentaram pelas operações turcas em território curdo no norte da Síria sem aval da OTAN, pelas explorações de hidrocarbonetos no leste do mar Mediterrâneo, pelos interesses contrários na Líbia, e, agora, pelo conflito em Nagorno-Karabakh.

    Quem tem razão?

    Nenhum dos países parece estar disposto a renunciar a liderança que um dia os conferiu status de potência de primeira ordem e que, aos olhos de ambos, os legitima para reafirmar em suas posições. No caso da França, seguem vivos os valores que marcaram a Revolução Francesa de 1789 e que abriram caminho para futuras revoluções.

    Por sua vez, a Turquia é a herdeira do Império Otomano, que em seu maior esplendor chegou a se expandir por três continentes e que esteve no centro das interações entre Oriente e Ocidente durante séculos.

    Tudo isso ficou para trás com a fundação da República da Turquia, em 1923, por sorte de seu primeiro presidente, Kemal Ataturk, que iniciou uma etapa inconfessional no país que chega até nossos dias.



    © SPUTNIK / GRIGORY SISOEV
    Mausoléu de Ataturk, Ankara, Turquia

    Contudo, não se deve esquecer que no país governado por Erdogan, durante 450 anos de líderes espirituais do mundo mulçumano sunita foram os califas, e o atual presidente não parece querer se desprender dessa história.

    De fato, desde sua chegada ao poder em 2003, como primeiro-ministro, o sistema turco passou por uma volta do tradicional à política, ao direito e à sociedade, se distanciando do secularismo e a ocidentalização.

    Desde 15 anos, entre os rumores do chamado neo-otomanismo, o mandatário turco tem se erguido como um dos grandes líderes do mundo mulçumano: seja no que tange à diáspora na Europa, à Palestina ou, neste caso, a todos os mulçumanos que se sentiram atacados pela atitude de Macron.

    Não é fácil saber que passos concretos ou quais compromissos deveria adotar cada parte nesse conflito, porém, se demonstra claro que tanto Paris como Ancara dariam um bom gesto se fizessem uma aposta firme pela diplomacia.

    Após um duro ano da pandemia da COVID-19 e suas terríveis consequências, tanto a França como Turquia sairiam ganhando se o passado e sua antiga grandeza não fossem colocadas em primeiro plano.

    Rússia se diz pronta para cooperar com vacinação mundial com a Sputnik V

     


    De acordo com Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, opiniões políticas não deveriam "estar acima dos interesses de proteger a saúde de seus próprios cidadãos".

    A Rússia está disposta a cooperar com a imunização mundial com sua vacina contra o coronavírus na plataforma do Conselho da Europa, declarou o chanceler russo, Sergei Lavrov, nesta quarta-feira (4).

    As informações foram publicadas no site do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

    "Essa ênfase é particularmente relevante agora em meio à pandemia COVID-19, um desafio global fundamentalmente novo e implacável que mais uma vez demonstrou a verdade do que a história sempre nos ensinou: não há alternativa além da cooperação unida, comportamento responsável e assistência mútua", diz o comunicado.

    "A Rússia certificou a primeira vacina contra o coronavírus, Sputnik V; estamos desenvolvendo mais duas vacinas; estamos prontos para cooperar na vacinação na plataforma do Conselho da Europa", disse Lavrov em seu discurso na reunião ministerial on-line do Conselho da Europa.

    A pandemia demonstrou mais uma vez a verdade do que a história sempre nos ensinou, que não há alternativa além da cooperação unida, comportamento responsável e assistência mútua.

    O chefe da diplomacia russa assinalou que nem as opiniões políticas nem os cálculos econômicos deveriam "estar acima dos interesses de proteger a saúde de seus próprios cidadãos".

    Em 11 de agosto, a Rússia registrou a vacina contra COVID-19 Sputnik V, desenvolvida pelo Centro Nikolai Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia. O medicamento é produzido em cooperação com o Fundo Russo para Investimento Direto (RFPI, na sigla em russo).

    A vacina é composta por dois componentes: o primeiro é baseado no adenovírus humano tipo 26 e o ​​segundo é baseado no adenovírus humano recombinante tipo 5. O medicamento é administrado em duas etapas, com intervalo de 21 dias.

    O Sputnik V passou em duas fases de teste e a terceira e última fase está sendo realizada.



    © FOTO / GENTILEZA SEBASTIÁN BELTRAME
    Sebastián Beltrame dentro do laboratório onde a vacina Sputnik V é produzida