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domingo, 8 de março de 2020

Michelle Bolsonaro processará jornalistas por disseminação de suposto caso com Osmar Terra


Advogado da primeira-dama, Daniel Bialski, ainda disse que vai solicitar a abertura de um inquérito para “descobrir quem ajudou a propagar ofensas à honra, à dignidade e ao bom nome dela”


A primeira-dama Michelle Bolsonaro decidiu que processará jornalistas, publicações e todos que divulgaram seu suposto caso extraconjugal com o ex-ministro da Cidadania Osmar Terra. 
Seu advogado, Daniel Bialski, afirmou que vai apresentar uma queixa-crime contra o diretor de reação da revista Isto É, Germano Oliveira, que levantou a suspeita do caso. Também disse que vai solicitar a abertura de um inquérito para “descobrir quem ajudou a propagar ofensas à honra, à dignidade e ao bom nome de Michelle Bolsonaro”.
Ainda disse que “as pessoas terão a oportunidade de se desculpar com ela. Caso contrário, serão processadas” e que “Ela é uma mulher religiosa e correta. Está indignada”.
O jornalista Germano Oliveira, entretanto, diz que em momento algum escreveu que o caso extraconjugal era fato e que não pode se responsabilizar por comentários feitos na internet a partir do artigo. O assunto foi um dos mais comentados no Twitter.

8 de Março: mulheres defendem direitos e gritam ‘Fora Bolsonaro’ em todo o Brasil

Atos no 8 de Março, Dia Internacional da Mulher (Foto: Mídia Ninja / Brasil de Fato / MST)

Protestos neste Dia Internacional da Luta das Mulheres reforçam a defesa pela democracia, contra a violência e retrocessos sociais e econômicos promovidos pelo atual governo (vídeos)


Brasil de Fato - Milhares de mulheres, espalhadas por todo o Brasil, saíram às ruas durante todo o domingo (08) por igualdade de direitos e contra a violência. Os atos aconteceram em diversas cidades do país desde o início da manhã. Os principais temas foram o fim da violência contra a mulher, fora Bolsonaro e direitos iguais. O assassinato da vereadora Marielle Franco, que completa dois anos no dia 14 de março, também foi relembrado em diversas manifestações. 
Em Brasília, cerca de 5 mil mulheres estiveram na marcha do 8 de março, levando para as ruas palavras de ordem contra a violência de gênero e o machismo do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) e em defesa da descriminalização do aborto. Com o mote “Pela vida das mulheres, em defesa da democracia, contra o racismo e por direitos”, o ato percorreu as ruas da capital, fazendo parada em frente ao Palácio do Buriti, e depois seguiu em direção à Praça da Torre.
Acompanhada da filha, a estudante de doutorado Fernanda de Oliveira disse que sempre participa de manifestações de rua quando a pauta é o direito das mulheres. Para ela, nesse contexto político, a mobilização é mais importante do que nunca.  
“Todos os avanços de políticas públicas que tiveram nas últimas décadas estão sendo desmontados. Então, não podemos ficar dentro de casa, é importante demonstrar nossa insatisfação. Enquanto a gente se mantiver calada, vai ter impunidade e vai estar perdendo direito. Então, quanto mais sairmos na rua, melhor”, disse.
O ato contou com a participação de mais de 3,5 mil mulheres sem-terra, que estão participando do I Encontro de Mulheres Sem Terra na capital federal, com pautas sobre a reforma agrária popular e a violência de gênero no campo. Para Kelly Mafort, da direção nacional do MST, a participação da marcha em Brasília é uma oportunidade de integrar as pautas das mulheres do campo e da cidade. 
“Essa marcha de hoje ocorre justamente em um período de morte para as mulheres. No campo, as mulheres sofrem os impactos dessa política, que é machista, misógina, que violenta e assassina as mulheres. E são principalmente as mulheres que sofrem na ponta essas contradições das reintegrações de posse e dos despejos e dessa força do latifúndio. Nós estamos aqui denunciando isso”, afirmou a militante.
O ato em Brasília foi finalizado por volta das 14h com falas políticas de representantes de partidos e movimentos sociais no gramado da Praça da Torre.
Ato em Belém tem protesto contra ataques às mulheres indígenas
A concentração também começou por volta das 9h em Belém (PA). Mais de 4 mil mulheres se reuniram na Praça Waldemar Henrique, para participar do ato político-cultural organizado pela Frente Feminista do Pará. Para Mãe de Nangetu, liderança afro religiosa, a manifestação foi necessária para pontuar que as mulheres estão contra os desmontes do governo.
"Nós não concordamos com este governo que está nos massacrando. Nós não concordamos com os maus tratos, com os assassinatos de mulheres, da educação perversa como está, nós não concordamos. Por isso que nós estamos na rua nos manifestando e dizendo #ForaBolsonaro", afirmou.
Para a professora da Universidade Federal do Pará (UFPA),  Rosa Acevedo, o momento pelo qual passa o país pede que as mulheres se mobilizem e partam para a luta. "Neste 8 de março de 2020, as mulheres brasileiras precisam estar na rua. É necessário darmos a cara para contestar contra todos os ataques que se têm lançado contra as mulheres, as mulheres das comunidades tradicionais, as mulheres indígenas. As decisões do governo que têm atacado direitos fundamentais, direitos ao território, direito à vida, à saúde, à saúde, direito à educação, que têm desconhecido a participação política das mulheres", diz. 
Militantes pedem fim da violência e saída de Bolsonaro e Zema
Ainda durante a manhã, o ato de 8 de Março em Curitiba (PR) ocorreu no bairro Parolin, periferia da cidade, e pediu por paz na favela. Maria Aparecida mora no local há 27 anos e relembrou das mães que choram por seus filhos devido à violência na região. 
Já em Belo Horizonte (MG), o Ato do Dia Internacional de Luta das Mulheres saiu da Ocupação Pátria Livre colorindo as ruas de lilás contra o machismo, contra a violência e contra a retirada de direitos. Elas pediram pela saída do presidente Jair Bolsonaro e do governador Romeu Zema (Partido Novo). 
Mulheres de diversas organizações, movimentos sociais e partidos também saíram em luta por direitos, democracia e justiça por Marielle Franco, em Palmas (TO).
Agenda conservadora do governo é alvo de protestos em SP
Na capital paulista, o ato começou no início da tarde. Militantes da Marcha Mundial de Mulheres (MMM) gritaram “fora Bolsonaro” durante a 5ª Ação Internacional do movimento, na avenida Paulista, região central da cidade. “Esse ano a gente resolveu expressar que esse governo é quem dirige toda a agenda neoliberal, antidemocrática e conservadora, além de trazer temas caros para a luta das mulheres, como o combate à violência e a legalização do aborto”, disse Nalu Faria, da coordenação nacional da MMM.
Em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, as atividades ocorreram no Parque Tom Jobim. Diferentes grupos e coletivos montaram uma programação que colocou em foco a luta feminina pela ocupação dos espaços de liderança e pelo fim da violência de gênero. Atividades como yoga, aula de defesa pessoal, dança circular, contação de histórias para mulheres, intervenção poética e oficina de cartazes e de bordado foram oferecidas ao público.
Além disso, durante todo o evento os coletivos ofereceram tendas de apoio jurídico, médico e psicológico às mulheres. O ato contou, também com uma exposição fotográfica sobre diversidade e a tenda da campanha "Não quero veneno no meu prato", sobre o elevado uso de agrotóxicos nos alimentos.
Com o tema "Pela Vida das Mulheres contra o Fascismo, Machismo, Racismo e LGBTfobia, as atividades do 8M em Fortaleza (CE) começaram por volta das 15h no entorno do Centro Dragão do Mar. As atividades incluem rodas de conversa e oficinas, seguidas de um cortejo pela orla da capital cearense. 
Entidades e personalidades também publicaram ao longo do dia notas em apoio à luta das mulheres. Confira abaixo, logo após os vídeos e fotos das manifestações divulgados nas redes sociais. Acompanhe também o minuto a miuto do Brasil de Fato dos atos.



Nota do Movimento dos Atingidos por Barragens
Neste 8 de março, dia de luta das mulheres, as atingidas por barragens se colocam firmes contra a violência de gênero e na defesa da democracia e dos direitos. 
Sabemos que a data, carregada de significado histórico para a organização das mulheres no mundo, não é motivo algum de comemoração, mas, sim, um momento de denúncia das injustiças.
O Brasil, infelizmente, ainda é um país extremamente machista onde há muitas questões a serem pautadas, desde a grave desigualdade salarial até o feminicídio - nosso país amarga o quinto lugar no ranking dos que mais matam mulheres.
Neste sentido, no contexto de violação de direitos das populações atingidas, as mulheres também são afetadas de forma mais profunda, com a falta de reconhecimento na interlocução com as empresas, o fim dos laços familiares e comunitários, além do aumento da violência doméstica e exploração sexual. 
Nós, mulheres, queremos ficar vivas. Em defesa da vida, lembramos de nossas companheiras lutadoras que se foram: Dilma Ferreira, Nicinha, Berta Cárceres, Marielle Franco e tantas outras mortas de forma violenta na luta por um mundo mais justo. 
Com o atual governo, a vida das mulheres se torna, cada dia, mais difícil com aumento do desemprego, cortes em saúde e educação, além dos claros ataques e demonstrações de ódio pela existência feminina.  
Sinal claro do amplo retrocesso que estamos vivendo é a latente necessidade em pautar a democracia, cotidianamente ameaçada pelo próprio presidente. 
Não descansaremos até que todas sejamos livres. Somos mulheres, somos atingidas, somos resistência, estamos em luta. E que este 8 de março inspire nossas próximas batalhas.
Mulheres, água e energia não são mercadoria!
Nota Oficial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Hoje, milhões de mulheres vão às ruas em todo o mundo lutar por bandeiras de igualdade. Elas estão nas ruas por igualdade de direitos, de salário, de oportunidades e, sobretudo, pelo direito à própria existência. Uma coisa tão cara como a vida é negada a uma mulher a cada 7 horas no Brasil. Uma mulher a cada 7 horas. Esse é o número de feminicídios em nosso país, onde, apenas em 2019, o machismo assassinou 1.314 mulheres, incentivado por um governo que naturaliza a violência.
Neste dia que nos convoca à reflexão e à luta, quero lembrar de uma mulher que há 725 dias teve a vida encerrada justamente por encarnar a luta e os ideais das mulheres que sonham com um mundo mais igual: Marielle Franco.
Buscar justiça para Marielle e por todas as Marielles que incomodam por sua força, que incomodam por saber seu lugar e fazer questão de ocupa-lo, é um dever de todos nós.
Eu me somo, ao lado de nosso partido que já levou uma mulher ao mais alto posto da República e é presidido por uma, na luta por um mundo onde as pessoas não sejam subjugadas por seu gênero. Em nossa busca permanente e inegociável por igualdade e justiça social.
Lula

Malafaia: Olavo é um idiota que vive em outro país dando palpite


Pastor rebate críticas feitas pelo guru Olavo de Carvalho à comunidade evangélica. Segundo ele, as igrejas evangélicas são responsáveis por “tudo o que acontece de mau no Brasil”


O pastor Silas Malafaia rebateu neste domingo 8 críticas feitas pelo guru e ideólogo do governo Bolsonaro, Olavo de Carvalho, contra as igrejas evangélicas. Para Malafaia, Olavo é “um astrólogo idiota”, que traz “problemas ao país ao invés de contribuir”.

"O que esperar de um idiota? Idiotices! Que prejuízo as igrejas estão dando ao país, tirando gente da sarjeta, agindo onde o estado não tem poder? Qual é a desgraça que assola a nossa nação? Drogas. Nenhum governo, nenhum poder da República tem autoridade pra libertar uma pessoa das drogas. Quantas famílias são arrancadas da divisão, da destruição por causa de bebidas e drogas? E as igrejas causam mal? Ou será que é um idiota que vive escondido em outro país dando  palpite? E outra: eu sou amigo do Bolsonaro. Não nomeei ninguém no governo e nós que usamos a igreja para poder tirar proveito? Quem é que nomeou gente no governo? Nós ou um astrólogo idiota, que anda falando asneira e trazendo problema ao invés de contribuir para o bem da nação?”, rebateu Malafaia, segundo a Época.

Olavo havia dito, segundo a jornalista Mônica Bergamo, que “tudo o que acontece de mau no Brasil vem de uma ou várias destas instituições: Forças Armadas, Partido Comunista, Maçonaria, Igreja Católica, Igrejas Evangélicas”. E que “demolir o prestígio dessas instituições seria tirar de milhões de picaretas a arma do crime”.

Clima: INMET emite alerta de fortes chuvas para grande parte da Bahia



O Instituto Nacional de Meteorologia – INEMT, emitiu as 11h deste domingo (8), alerta laranja para a Chapada Diamantina, Nordeste Baiano, Norte Baiano, Sul Baiano, Oeste Baiano, Recôncavo Baiano, Sertão Cearense, São Francisco Baiano e Sudoeste Baiano, o restante do estado está em alerta amarelo, os dois indicam possibilidade de chuva forte acompanhada de raios, trovões e ventania.
No laranja a indicação é de perigo, Chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h). Risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
No amarelo Chuva entre 20 a 30 mm/h ou até 50 mm/dia. Baixo risco de alagamentos e pequenos deslizamentos, em cidades com tais áreas de risco.
Os dois alertas se expiram as 10h desta segunda-feira (9).
Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda)
Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.
Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
O CPTEC também emitiu aviso indicando: no domingo (08/03), o dia será de muita nebulosidade e chuva, devendo gerar acumulados expressivos de precipitação na área em destaque do mapa. Aviso de Atenção – Há risco moderado para ocorrência de fenômeno meteorológico adverso dentro das próximas 72 horas. Acompanhe com mais frequência as atualizações da previsão do tempo, pois você poderá necessitar mudar seus planos e se proteger dos eventuais impactos decorrentes de tempo severo. Siga as eventuais recomendações da Defesa Civil e das demais autoridades competentes.
Mídia Bahia

Bahia: Mototaxista desaparece em Jacobina, após sair com passageiro



O mototaxista Luan Batista Dias, é considerado desaparecido por familiares desde às 12h deste sábado, 07 de março de 2020, na cidade de Jacobina.

Segundo informações, Luan que trabalha em um ponto em frente a Cesta do Povo saiu com um passageiro para uma corrida e não retornou para casa. O celular de Luan recebeu mensagens e as ligações chamavam, porém, o mesmo não atendida, até às 15h do sábado. Depois deste horário, ficou fora de área.

Qualquer informação sobre o paradeiro de Luan Batista Dias, que estava em uma moto start preta, 160Cc, de placas  PKU 0932, favor em contato com seus país Ninho e Luíza, pelo (74) 98105-6851.

Augusto Urgente