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terça-feira, 31 de março de 2020
Jornalistas deixaram Bolsonaro falando sozinho na porta do Alvorada
Jornalistas que fazem a cobertura diária do Palácio da Alvorada se retiraram de entrevista concedida pelo presidente Jair Bolsonaro na manhã desta terça-feira, 31, após ele mandar repórteres ficarem quietos e estimular apoiadores a hostilizar os profissionais que estavam no local.
O presidente havia sido questionado sobre declarações do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que tem defendido o isolamento social para evitar a propagação do coronavírus no País, na contramão do que tem dito o próprio Bolsonaro.
“Eu não sei o que ele falou. Eu parto do princípio que eu tenho que ver, não só ler o que está escrito”, começou a responder Bolsonaro. Um apoiador, porém, o interrompeu e passou a hostilizar os jornalistas, com xingamentos. Instado a continuar a responder, o presidente afirmou que quem responderia seria o apoiador, que se identificou como “professor opressor”.
(…)
Ex-assessor de Mandetta é encontrado morto em Campo Grande
O advogado e blogueiro Francisco de Arruda Cangussu, de 62 anos, foi assessor parlamentar do atual ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, quando ele era deputado federal
O advogado e blogueiro Francisco de Arruda Cangussu, de 62 anos, conhecido como Kiko Cangussu, foi encontrado morto em seu apartamento na região central de Campo Grande (MS), por volta das 19h30 desta segunda-feira (30). A família suspeita de infarto.
Kiko foi assessor parlamentar do atual ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, quando ele era deputado federal.
O irmão do advgado, Paulo Cangussu, foi até o edifício, mas não conseguiu contato e ligou para o filho do advogado, Luiz Guilherme Cangussu, que abriu o apartamento. A família definirá um local para o velório.
Janaína Paschoal chama Olavo de ‘demônio’ e ‘fraude’
"Olavo de Carvalho é o grande responsável pelo inegável fracasso do único governo de direita no Brasil. Não adianta criar narrativas para dizer que avisou e tinha (como sempre tem) razão", escreveu a deputada Janaina Paschoal (PSL-SP) no Twitter
A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) criticou o escritor Olavo de Carvalho – a quem chamou de “demônio da Virgínia” e creditou ao filósofo o que chamou de fracasso do “primeiro governo de direita do Brasil”.
Antes, a parlamentar havia comparado o guru de Jair Bolsonaro a um dos personagens do filme de terror espanhol “O Poço”. “Vocês vão ver o lixo que são”, disse ela. Olavo rebateu: “Nhonhoína: se é verdade que eu sou um lixo, foi no lixo que você achou o nome que deu ao seu filho. Vá correndo ao cartório e mude para Dorianinho”, escreveu o astrólogo no Facebook, também citando o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Da mesma maneira que Lula foi o principal responsável pelo Governo Dilma e seu fracasso; Olavo de Carvalho é o grande responsável pelo inegável fracasso do único governo de direita no Brasil. Não adianta criar narrativas para dizer que avisou e tinha (como sempre tem) razão.
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O demônio da Virgínia, que não quer o certo, quer estar certo, também se ressente, pois na lista de suas frustrações, agora se soma mais uma.
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MG confirma segunda morte por coronavírus
A nova vítima da doença foi um homem de 66 anos da capital Belo Horizonte. Ele já tinha problemas cardíacos e também diabetes
O estado de Minas Gerais confirmou nesta terça-feira a segunda morte causada pala covid-19. A nova vítima da doença foi um homem de 66 anos da capital Belo Horizonte. Ele já tinha problemas cardíacos e também diabetes. A informação é do Portal UOL.
A notícia vem apenas um dia após o anúncio da primeira morte em território mineiro. Com o aumento da propagação da epidemia, o número de mortes em investigação quase dobrou, passando de 23 para 40 desde a última segunda. Isso aponta que a confirmação de vítimas fatais deve aumentar consideravelmente nos próximos dias.
Estudiosos derrubam o mito do milagre econômico da ditadura: estagnação ou recessão para 70% dos trabalhadores
Segundo estudo dos economistas Marcelo Medeiros, professor da Princeton University, e Rogério Barbosa, pós-doutorando da USP, houve “recessão” para pelo menos um terço dos trabalhadores e estagnação para outros 40%. Enquanto isso, para o ministro Fernando Azevedo e Silva (Defesa), o golpe de 64 foi um "marco" para a democracia brasileira
Dois grandes estudiosos mostram que 82% do crescimento da renda dos salários na época da Ditadura Militar (1964-1985) foi apropriado pelos 10% mais ricos. A constatação é dos economistas Marcelo Medeiros, professor visitante da Princeton University, e Rogério Barbosa, pós-doutorando da Universidade de São Paulo.
“Nossa principal conclusão até o momento é de que o crescimento de 1960 a 1970 foi altamente pró-ricos, com grandes parcelas da população tendo perdas ou permanecendo praticamente estagnadas”, dizem eles, em nota, conforme publicado na coluna de Miriam Leitão.
Já o Ministério da Defesa divulgou um documento em que homenageia o Golpe Militar de 1964 e diz que "o movimento é um marco para a democracia brasileira".
Segundo os pesquisadores, “o crescimento foi altamente concentrado. Cerca de 82% de todo o crescimento foi apropriado por apenas 10% dos trabalhadores. O crescimento econômico entre 1960 e 1970 foi pró-ricos. A economia os favoreceu desproporcionalmente e deixou os pobres para trás. Houve grande aumento da desigualdade de renda”.
De acordo com o estudo, houve “recessão” para pelo menos um terço dos trabalhadores e estagnação para outros 40%. “Somados, 70% dos trabalhadores não tiveram qualquer ganho.”
“Não é correto chamar o período de ‘fase do milagre econômico da ditadura’. Uma expressão que descreva melhor o período seria ‘fase do crescimento pró-ricos da ditadura”.
Segunda faixa etária que mais interna é a de 30 a 39 anos de idade, diz secretário de Saúde do Rio
"Não nos contaram tudo sobre esse vírus. A segunda faixa que mais interna é a de 30 a 39 anos de idade. Tivemos óbitos nessa faixa", disse o secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Edmar Santos, sobre os casos de covid-19 no estado
Sputnik - O secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro disse que a faixa etária que está sendo mais internada devido ao novo coronavírus é a de 30 a 39 anos.
"Não nos contaram tudo sobre esse vírus. A segunda faixa que mais interna é a de 30 a 39 anos de idade. Tivemos óbitos nessa faixa", afirmou Edmar Santos nesta terça-feira (31) em entrevista para o Bom Dia Rio.
Segundo ele, o vírus está se comportando de uma maneira agressiva no Rio e no restante do país.
"Os pacientes, quando começam a chegar ao hospital com falta de ar, rapidamente evoluem para gravidade, alguns morrendo no mesmo dia", disse.
Na segunda-feira (30), autoridades sanitárias do Rio de Janeiro anunciaram a morte da paciente mais jovem até agora no estado, uma mulher de 32 anos.
Isolamento estaria surtindo efeito
Apesar disso, o secretário afirmou que há sinais de que o isolamento social adotado no estado vem surtindo efeito, pois as curvas de internações e de pacientes que necessitam de UTIs está achatando.
"Por mais que possa haver subnotificações, essa curva hoje é mais precisa do que no início. Então, a população deve comemorar ficando em casa. É um sacrifício que está valendo a pena, está salvando vidas. Se relaxar agora, a curva pode disparar de novo", explicou.
De acordo com Santos, para cada caso confirmado deve haver 50 subnotificados.
Brasil tem 4.579 casos
Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, divulgado ontem, o Brasil totaliza 159 mortes e 4.579 casos confirmados da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus.
No Rio de Janeiro, de acordo com dados da secretaria de Saúde, há 657 casos confirmados (553 na capital e o restante divididos por 23 de 92 municípios) e 18 mortes.
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