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sábado, 7 de março de 2020

Primeira morte por coronavírus na América Latina é registrada na Argentina



Um homem de 65 anos, que esteve na França, morreu por complicações causadas pelo novo coronavírus na Argentina, a primeira vítima fatal registrada na América Latina.

O paciente sofria de problemas de saúde e o COVID-19 - nome da doença causada pelo vírus, agravou a sua situação. 
Segundo o jornal Clarín, ele regressou de Paris em 25 de fevereiro, mas não apresentava sintomas quando retornou. 
Em 28 de fevereiro, o homem começou a se sentir mal e teve febre. Em 5 de março, foi internado em um hospital de Buenos Aires com quadro de pneumonia e insuficiência respiratória. 
Após cinco dias em estado grave, o paciente morreu. As autoridades de saúde locais decidiram fazer o teste do coronavírus e deu positivo. 

No Brasil, 19 casos confirmados

Nesta sexta-feira (6), o governo informou que surgiram seis novos casos da enfermidade, fazendo o total no país subir para oito. Todos os pacientes viajaram para o exterior recentemente. 
No Equador, até o momento, há 14 casos confirmados. No Brasil, o número subiu para 19 neste sábado (7). 
O novo coronavírus se originou na província chinesa de Hubei em dezembro passado, depois se espalhou para mais de 90 países. De acordo com os dados mais recentes fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o COVID-19 infectou mais de 100.000 e matou mais de 3.500, principalmente na China.
A OMS declarou estado de emergência global devido ao surto de coronavírus no final de janeiro.

Bahia: Jovem é morto a tiros em Capim Grosso



Na noite deste sábado (07), um Jovem identificado pelo apelido de Jó, filho de Pisca, foi morto a tiros nas imediações do Contorno de Jacobina, no Bairro Novo Oeste, em Capim Grosso-Ba. 

Segundo as informações de populares, por volta das 20 horas, um homem não identificado, atirou contra a vítima que era morador do Bairro Planaltino, quando a mesma se encontrava próximo a um lava-rápido.

A PM foi acionada e segue em diligências. Não se sabe o real motivo que ocasionou o homicídio. 

O corpo será encaminhado para o IML da cidade de Jacobina, onde será realizada a necropsia.

Blog do Ril De Beto

Vera Magalhães chama Bolsonaro de mentiroso, após convocação para ato fascista



“Em vídeo, Bolsonaro convoca agora de viva voz e com púlpito para os atos do dia 15. Mas pode ser que seja de 2015. Quem mentiu, afinal?”, ironiza a jornalista


A jornalista Vera Magalhães chamou Jair Bolsonaro de mentiroso em um tuíte em que destaca a nova convocação do presidente para os atos do dia 15 de março e lembra da versão em que ele mentiu ao dizer que, na primeira convocação, tratava-de um convite de 2015.
“Em vídeo, Bolsonaro convoca agora de viva voz e com púlpito para os atos do dia 15. Mas pode ser que seja de 2015. Quem mentiu, afinal?”, ironiza a jornalista no Twitter, postando o vídeo da fala de Bolsonaro na manhã deste sábado em Boa Vista, Roraima, a caminho dos Estados Unidos.

Olavo de Carvalho diz que igrejas evangélicas são culpadas por "tudo que acontece de mau no Brasil”


“Tudo o que acontece de mau no Brasil vem de uma ou várias destas instituições: Forças Armadas, Partido Comunista, Maçonaria, Igreja Católica, Igrejas Evangélicas", disse o guru de Bolsonaro


Ideólogo da extrema-direita, “Olavo de Carvalho, guru de Jair Bolsonaro, colocou as igrejas evangélicas na mira de sua metralhadora giratória nas redes sociais”, informa coluna da jornalista Mônica Bergamo da Folha de S. Paulo.
Tudo o que acontece de mau no Brasil, segundo ele, vem de algumas instituições - dentre elas a Igreja Evangélica. 
“Tudo o que acontece de mau no Brasil vem de uma ou várias destas instituições: Forças Armadas, Partido Comunista, Maçonaria, Igreja Católica, Igrejas Evangélicas. Não que elas em si sejam necessariamente más, mas quem quer que suba na hierarquia de uma delas acaba tentando usá-la para tirar vantagem e foder com o resto da população. Demolir o prestígio dessas instituições seria tirar de milhões de picaretas a arma do crime”, disse.

Dono do Madero perdeu milhares de clientes ao apoiar o circo bolsonarista

Junior Durski (Foto: Divulgação/Guilherme Pupo)

O que um empresário ganha ao assumir um lado na política? Nada, diz o jornalista Leonardo Attuch, editor do 247. "Especialmente quando este lado é repudiado pela maior parte da população brasileira", afirma


Num Brasil de economia estagnada, desemprego recorde e um dólar que se aproxima de cinco reais, o empresário Junior Durski, dono da rede de sanduíches Madero, avalia que tudo vai bem e diz ter muito orgulho do "nosso presidente" Jair Bolsonaro – aquele que não presta contas para a opinião pública e distribui bananas a jornalistas. Mais do que isso, Durski anuncia sua presença nos protestos de 15 de março contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.
Como qualquer cidadão, o dono do Madero tem direito às suas opiniões, por mais deploráveis que sejam.  Ao longo da história, alguns empresários já apoiaram nazistas, ditadores e houve até aqueles que gostavam de presenciar cenas de tortura. Mas meu ponto aqui é outro. O que um empresário ganha ao assumir publicamente que tem um lado na política? Durski, que diz fazer o "melhor hambúrguer do mundo", hoje apoia um presidente que tem apoio de apenas um terço da população brasileira. Um outro terço sente repulsa completa por ele, enquanto muitos estão perplexos e indecisos.
O que também me deixa perplexo é o ativismo político de alguns empresários que podem até ganhar alguns likes no Instagram, mas correm o risco de perder milhares de clientes na vida real, prejudicando seus negócios, seus funcionários e a sociedade. Ontem, fui ao twitter e lancei uma questão singela. Depois de conhecer as opiniões do empresário Junior Durski, você ainda iria ao seu restaurante? As respostas falam por si.

Assista ao comentário de Leonardo Attuch:

Quem são os empresários que apoiam Bolsonaro e que poderão sofrer boicotes

Jair Bolsonaro, Sebastião Bomfim, João Appolinário, Afrânio Barreira e Cris Arcangeli (Foto: Reuters | Reprodução)

Representantes de marcas como Centauro, Coco Bambu, Polishop, BBeyauty'in e outros apoiaram publicamente Jair Bolsonaro e poderão sofrer boicote de seus consumidores. Conheça quem são eles


Mesmo com a economia em frangalhos e ameaças de boicote às marcas por parte de seus consumidores, empresários seguem prestando apoio a Jair Bolsonaro e alguns contribuem financeiramente para manifestações de apoio ao ocupante do Planalto.
Desde o episódio do dono do Madero, Junior Durski, que tem Luciano Huck como sócio e publicou um vídeo dizendo ter orgulho de Bolsonaro e defendendo os atos de 15 de março contra o Congresso Nacional, iniciou-se um movimento de brasileiros pedindo boicote a marcas que apoiam o governo atual, como relatou reportagem do britânico The Guardian nesta semana.
Confira abaixo a lista de empresários que apoiam Bolsonaro:
João Apollinário - Polishop
Sebastião Bomfim - Centauro
Afrânio Nogueira - Coco Bambu
Cristiana Arcangeli - dona de empresas na área de alimentação e beleza, 
Luciano Hang - o proprietário da cadeia de lojas de departamentos Havan 
Gabriel Rocha Kenner - presidente do grupo "Brasil 200"
Flávio Rocha - dono das lojas Richuelo 
Madero Junior Durski - dono da rede de restaurantes "Madero"  
Otavio Fakhoury - que se apresenta como "investidor" 
Edgard Corona - Bio Ritmo 
Marcelo Pessoa - Galápagos Capital Gestora de Fundos 
Washington Cine - Gocil

Corretora XP, investigada por fraude contábil, fez lobby pela prisão de Lula


Em relatório distribuído a investidores, a corretora XP, de Guilherme Benchimol e do Itaú, divulgou que "Lula livre é mais negativo que Lula preso" e falou que o ex-presidente "tumultua o ambiente". Agora, a XP será investigada por fraude contábil, enquanto Lula é recebido pelo papa e por líderes internacionais


A corretora XP, que será investigada nos Estados Unidos por fraude contábil, pode ter tido um papel mais decisivo no golpe de estado de 2016 e na articulação para a prisão política do ex-presidente Lula do que se imagina. A empresa, que pertence ao empresário Guilherme Benchimol e ao Itaú, contratou palestras de Deltan Dallagnol, fez de Luciano Huck seu garoto propaganda, divulgou pesquisas eleitorais e sempre fez lobby pela prisão de Lula com argumentos rasteiros, como o de que ele " tumultua o ambiente", o que constou de um relatório de novembro do ano passado divulgado a clientes. Leia abaixo um trecho e confira vídeo da TV 247:
Para as condições de aprovação da agenda de reformas, Lula livre é mais negativo que Lula preso. Mas, para fora da esquerda e do próprio PT, difícil imaginar que deputados de centro – com os quais o governo contou para aprovar sua agenda no início do ano- tenham capital para sobreviver mais três anos na política apenas exaltando a liberdade do ex-presidente e sustentando o discurso da prisão política.
Não se deve nunca menosprezar a capacidade do petista de criar fatos e tumultuar o ambiente, mas trabalhando o governo tem elementos e ferramentas para neutralizar o apelo desse discurso – no limite o custo para isso pode aumentar, em especial quando se tratar de deputados de regiões em que o petista tem mais apelo.
E, nesse caso, as condições econômicas também ajudam. Quanto mais cedo a agenda de Guedes trouxer resultados, menos apelo terá esse discurso. Na seara eleitoral, a decisão de agora, embora abra espaço para contestações futuras, não altera a inelegibilidade do ex-presidente. A contenda de 2022 ainda está distante e vermos muitas peças se movimentando até lá. Podemos ver até outras decisões que podem devolvê-lo à prisão, mas Lula livre em período eleitoral continua a ter peso significativo – só lembrar a confusão que levou o desconhecido Haddad ao segundo turno e deu a ele 45% dos votos.
Nesse cenário, estão presentes os elementos da polarização e do próprio cenário de 2018. O inimigo que construiu Jair Bolsonaro estará presente novamente, o que inclusive ajuda a reunir o grupo. Aqui, de novo, são menores as chances de êxito da esquerda quanto maiores forem os êxitos de Bolsonaro na agenda econômica. Com país crescendo e emprego retomando, fica mais difícil combater o governo atual em qualquer circunstância.

Eduardo Bolsonaro reforça convite para protestos fascistas de 15 de março

Jair e Eduardo Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Clã Bolsonaro reforça a linha de confronto institucional e, depois de Jair, Eduardo chama manifestantes para protesto contra o Congresso Nacional e o STF (vídeo)


Depois de Jair Bolsonaro, que na manhã deste sábado 7 convocou mobilização pela segunda vez para os atos de 15 de março, que defendem o fechamento do Congresso e do STF, foi a vez do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, reforçar o convite.
Pelo Twitter, o parlamentar do PSL paulista escreveu: “Presidente @jairbolsonaro se pronunciou agora pouco em Roraima sobre as manifestações de 15 DE MARÇO. Assista”. O vídeo era da fala de Bolsonaro desta manhã em Boa Vista, Roraima, a caminho dos Estados Unidos.
Com a postagem, Eduardo reforça a linha de confronto institucional e põe por terra a versão do chefe do Planalto, que ao tentar negar a convocação dos atos pela primeira vez, em fevereiro, mentiu e disse que teria compartilhado um vídeo que chamava para manifestações em 2015 contra Dilma Rousseff.