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quarta-feira, 21 de junho de 2023

Peça de jogo medieval com inscrição rúnica é descoberta na Noruega (FOTOS, VÍDEO)

 


Uma peça de jogo medieval com uma inscrição rúnica foi encontrada a 3,8 metros de profundidade durante reparos na canalização em Trondheim, na Noruega.

A equipe de arqueólogos, citada pelo portal Science Norway, afirmou que o objeto é datado de 1000 a 1150 d.C.
Peça de jogo medieval com uma inscrição rúnica foi encontrada a 3,8 metros de profundidade durante reparos na canalização em Trondheim, na Noruega - Sputnik Brasil, 1920, 20.06.2023
Peça de jogo medieval com uma inscrição rúnica foi encontrada a 3,8 metros de profundidade durante reparos na canalização em Trondheim, na Noruega
De acordo com o portal, a peça foi encontrada entre duas camadas, sendo uma delas de carvão, datada aproximadamente de 1030 a 1180 d.C.
Especialistas do Instituto para Pesquisa do Patrimônio Cultural da Noruega acreditam que o item com inscrição rúnica pode revelar detalhes sobre a população medieval.
Peça de jogo medieval com uma inscrição rúnica foi encontrada a 3,8 metros de profundidade durante reparos na canalização em Trondheim, na Noruega - Sputnik Brasil, 1920, 20.06.2023
Peça de jogo medieval com uma inscrição rúnica foi encontrada a 3,8 metros de profundidade durante reparos na canalização em Trondheim, na Noruega
Os especialistas também indicaram que as linhas encontradas na peça foram meticulosamente escritas com runas, sugerindo ser uma peça de jogo.
Uma análise posterior revelou a inscrição " siggsifr", que pode significar "irmão de combate".
Os especialistas fizeram questão de destacar que, nos tempos medievais, as pessoas gostavam muito de jogos, chegando a ser um problema na época.


História cósmica: pesquisadores descobrem traços químicos das primeiras estrelas do Universo

 


A descoberta de vestígios químicos das estrelas mais antigas oferece informações valiosas sobre o início do Universo e nossas próprias origens, preenchendo uma lacuna em nossa compreensão da história cósmica.

Em recente estudo publicado na revista Nature, pesquisadores da China, Austrália e Japão fizeram uma descoberta significativa ao identificar os traços químicos de algumas das estrelas mais antigas do Universo.
Os pesquisadores se concentraram em estrelas de primeira geração que apareceram aproximadamente 100 milhões de anos após o Big Bang. Estas estrelas tiveram vidas curtas, terminando em explosões parciais, e só podem ser detectadas através das assinaturas químicas que deixaram na geração subsequente de estrelas.
A equipe encontrou evidências sugerindo que as estrelas de primeira geração poderiam ter uma massa de até 260 vezes a do Sol, alinhando-se com as previsões dos astrônomos.

"Os astrônomos especularam que, no início do Universo, havia estrelas que poderiam ser extremamente colossais", disse o pesquisador dos Observatórios Astronômicos Nacionais da Academia Chinesa de Ciências, Zhao Gang, um dos autores do estudo, à mídia norte-americana. "Os cientistas tentaram encontrar a prova por décadas."

Representação artística mostra um planeta se envolvendo gradualmente em sua estrela hospedeira - Sputnik Brasil, 1920, 04.05.2023
Ciência e sociedade
Rara descoberta mostra estrela devorando planeta do tamanho de Júpiter (VÍDEO)
Para localizar essas estrelas antigas, os cientistas procuraram por estrelas sem quantidades significativas de elementos metálicos, já que as estrelas de primeira geração eram compostas principalmente de hidrogênio e hélio. Eles examinaram especificamente uma estrela chamada LAMOST J1010+2358, que exibia características químicas distintas.
Ao comparar seu espectro químico com modelos teóricos, a equipe confirmou que a estrela-mãe de LAMOST J1010+2358, uma estrela de primeira geração, tinha uma massa 260 vezes maior que a do Sol.
O professor da Monash University, na Austrália, Alexander Heger, enfatizou a importância de estudar estrelas de primeira geração, pois elas representam as origens do Universo. Compreender essas estrelas ajuda a desvendar a história do cosmos.
O diretor do Laboratório de Pesquisa Espacial da Universidade de Hong Kong, Quentin Andrew Parker, explicou que encontrar evidências dessas estrelas era como procurar uma agulha no palheiro devido ao grande número de estrelas na galáxia.

"A estrela de primeira geração que observamos tem o potencial de se tornar a estrela mais antiga que já vimos", disse Heger, professor da escola de física e astronomia da Monash University, na Austrália, que fazia parte da equipe de pesquisa. "Ela provavelmente viveu apenas 2 1/2 milhões de anos e depois explodiu."

A pesquisa baseou-se em observações de dois importantes telescópios: o Telescópio Espectroscópico de Fibra Multiobjeto Grande Área do Céu (LAMOST) perto de Pequim e o Telescópio Subaru no Havaí. A colaboração entre diferentes nações e pesquisadores foi crucial para o sucesso do estudo, destacando a importância da cooperação internacional em empreendimentos científicos.