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sábado, 26 de junho de 2021

Dani Corleone mostra curvas em ensaio provocante para a revista Sexy

 


Conheça a bela Dani Corleone, que exibiu todo o seu charme e sua boa forma em um ensaio pra lá de sensual. A musa tem 31 anos de idade e atualmente mora em São Paulo.

 

Dani posou completamente nua para a conceituada revista Sexy. Durante todo seu ensaio, a gata fez altas revelações em uma entrevista exclusiva.

 

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O que precisa para te conquistar?

Dani Corleone - Sexy Girls - Sexy Clube

 

Ser uma pessoa do bem, gostar de atividades físicas, viajar, de música, ser bem-humorado e alto astral. Também não pode ter preconceitos, tem que ser uma pessoa leve.

 

Prefere cabeça ou físico?

Cabeça, sem dúvida. Físico com dieta e treino qualquer pessoa conquista. Agora uma boa cabeça, bom caráter, não. Isso é algo que se conquista com a maturidade e experiências de vida.


Você está namorando?

 
Não, solteira e carente, (risos).


Você é ciumenta?
 
Não, sou bem liberal e muito segura de mim. Um homem pode ter tudo que quiser se souber me levar, porém, detesto mentiras e falta de respeito.


Acredita em fidelidade?

Sim, mas tenho uma opinião diferente, (risos). Como acredito que estar fisicamente com outra pessoa numa cama não configura infidelidade, o homem pode sair eventualmente com uma acompanhante por exemplo, para ter um corpo diferente, não muda o sentimento pela pessoa que você se relaciona. Pior é seu namorado ou marido estar ao seu lado, vendo TV, pensando na colega de trabalho, na vizinha, na recepcionista da academia. A fidelidade para mim está diretamente ligada à confiança, para mim essencial, onde ela existe, não se tem espaço para ciúmes e inseguranças. O que acaba com os relacionamentos é a mentira e a falta de cuidado com o outro.
 

Como convive com as cantadas?
 

Depende da forma que ela é feita. Se for algo respeitoso, de fato me sinto lisonjeada. Eu adoro quando passo em frente a obras e mexem, quando passo na calçada e alguém buzina. Acho divertido. Seria triste passar despercebida. Sou leonina, exibida, (risos).


Rola cama no primeiro encontro? 

Se tiver cama, sim… senão, pode ser no carro, numa escada… Se o clima e os corpos pedirem obviamente que me rendo aos instintos, sou uma mulher que não faço média. Para que se guardar para o terceiro ou quarto encontro? Só para não “pensar mal de mim”? Se pensar, já é o cara errado.

Como você gosta que o cara seja na cama? 

Não precisa ter um tipo específico, só não gosto de brutalidade. Gosto de pegada firme, de homem protetor, de ouvir sacanagem, de me sentir desejada. Gosto de me entregar. 

Tamanho é importante? 

Importante é saber usar o que se tem. Não adianta ter o membro enorme e ser grosseiro, só vai machucar a parceira. Mais vale a intenção de dar o prazer para a parceira.
 

Qual a sua pegada na hora do sexo? 

Minha pegada vai conforme o que o clima pede, mas eu gosto de me entregar por inteiro ao momento.

 Você já fez algo diferente no sexo? 

Várias, coisas impublicáveis… como uma boa Corleone vou responder assim: Se te contar vou ter que te matar, (risos).

Entre quatro paredes vale tudo? 

Vale desde que todas as partes estejam fazendo por vontade própria, buscando prazer e não apenas para agradar o parceiro. Fazer algo na cama apenas para agradar o outro só desgasta a relação, e a própria pessoa se machuca. O prazer sempre deve ser o foco, ser feliz!  

Tem alguma fantasia?   

Sim, e muitas que ainda quero realizar. Um exemplo, sair com uma trans num ménage. É algo que quero um dia realizar. Tem cada uma mais linda que a outra… Viu? Sou zero preconceito, amo pessoas.






















Já saiu com mulheres?

Sim, adoro mas sempre em ménage. Gostaria de ter uma experiência a sós, bem namoradinha mesmo. Ainda vou realizar!



Sexo oral de mulher é melhor?

Não creio que seja o gênero que faz ficar melhor, tem homens que fazem um oral incrível, acho que a prática que leva a perfeição. Portanto, chupem pessoal, (risos)!

Marinha russa monitora destróier USS Ross dos EUA, que entrou no mar Negro

 


A Marinha russa relatou estar monitorando os movimentos do destróier de mísseis USS Ross norte-americano, que participará de exercícios navais da OTAN e da Ucrânia.

O navio norte-americano USS Ross entrou no mar Negro, para participar dos exercícios militares Sea Breeze da OTAN, indica uma declaração da 6ª Frota da Marinha dos EUA publicada hoje (26).

"O destróier de mísseis USS Ross (DDG 71), da classe Arleigh Burke, entrou no mar Negro em 26 de junho de 2021 para participar da 21ª edição do Exercício Sea Breeze 2021 (SB21), 26 de junho de 2021", diz a declaração.

As forças da Marinha da Rússia estão monitorando as ações do navio, informou um representante do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia.

"As forças e meios da Frota do Mar Negro começaram a monitorar o destróier USS Ross da Marinha dos EUA, que entrou nas águas do mar Negro em 26 de junho de 2021", disse o Centro.

O USS Ross carrega 90 lançadores verticais universais de mísseis de cruzeiro Tomahawk ou mísseis interceptores Standart.

A 6ª Frota da Marinha dos EUA anunciou oficialmente a sua participação das manobras anuais da OTAN com a Marinha da Ucrânia, que envolverão 5.000 militares e 32 navios de 32 países. O exercício será realizado no mar Negro a partir de segunda-feira (28), até 10 de julho.

Seria 'muito sério' se governo britânico fosse responsável por incidente no mar Negro, diz Rússia

 


Andrei Kelin, embaixador russo no Reino Unido, criticou a "provocação militar" do destróier britânico HMS Defender no mar Negro, que entrou nas águas territoriais da Crimeia, pertencente à Rússia.

O incidente de quarta-feira (23) no mar Negro envolvendo as forças militares e de patrulha fronteiriça russas e o navio de guerra HMS Defender poderia ter provocado combates reais, e Moscou considera as informações de que Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, aprovou pessoalmente o percurso ilegal do navio, um assunto "muito sério", disse Andrei Kelin, embaixador da Rússia no Reino Unido.

"O pesadelo de toda esta situação é que [as autoridades britânicas] estão tentando reforçar sua posição política com uma provocação militar, o que realmente […] poderia nos levar a um grave incidente militar, que o chefe do Estado-maior do Reino Unido admitiu ontem [25] à noite", disse no sábado (26) Kelin, falando ao canal YouTube russo Solovyov Live, em referência aos comentários recentes do general Nick Carter.

Citado na sexta-feira (25) pelo jornal The Telegraph, Carter falou sobre o incidente do mar Negro, afirmando que o perigo de um "guerra em larga escala" resultante "de uma escalada injustificada" era algo que o mantinha "acordado na cama à noite".

Segundo Kelin, se as decisões de levar o HMS Defender a atravessar as águas territoriais da Crimeia, controladas pela Federação da Rússia, "tivessem acontecido como nos jornais […] é algo muito sério".

Em sua reportagem, o The Telegraph indicou que a ideia de levar o destróier do Reino Unido dentro das águas territoriais russas foi dada por Ben Wallace, secretário de Defesa, e aprovada pessoalmente pelo premiê Johnson na segunda-feira (21). Além disso, Dominic Raab, secretário de Relações Exteriores, teria se oposto à ideia, advertindo que Moscou poderia de alguma forma "tentar tirar proveito" da situação.

Kelin diz não saber o mecanismo exato de tomada de decisões por Londres, e sugeriu não confiar necessariamente nos relatos dados na mídia britânica.

O embaixador russo não crê que a situação atual seja pior que na Guerra Fria, mas descreveu o atual estado das relações entre a Rússia e o Reino Unido como um "ponto zero" do qual agora será necessário se recuperar.

Andrei Kelin revelou que se reuniria com funcionários britânicos responsáveis por assuntos externos e de segurança, e que esperava obter informações sobre o que realmente aconteceu na quarta-feira (23).

Após reabertura da fronteira Brasil-Venezuela, analista aponta como fica relação entre os países

 


Após mais de um ano fechada, Brasil reabriu a fronteira com a Venezuela. A medida, porém, terá restrições. A Sputnik Brasil ouviu especialista para saber como se encontra o contexto migratório e como o governo brasileiro lida com a questão.

Na quinta-feira (24), o Brasil reabriu a fronteira com a Venezuela, que estava mais de um ano fechada. Porém, essa reabertura terá algumas limitações, contando com o número de apenas 50 pessoas por dia que poderão passar do país venezuelano para o brasileiro, segundo a Folha de São Paulo.

De acordo com o texto da portaria de número 655, publicado nesta quarta-feira (23), a reabertura da fronteira visa receber "pessoas em situação de vulnerabilidade decorrente de fluxo migratório provocado por crise humanitária", e que agora poderão receber assistência emergencial de acolhimento e regularização migratória.

Venezuelana segura uma placa que diz em espanhol Migrantes venezuelanos na fronteira Brasil-Venezuela, apoiamos a ajuda humanitária. Maduro assassino enquanto aguarda a abertura da fronteira em Pacaraima, em Roraima, Brasil (foto de arquivo)
© AP PHOTO / EDMAR BARROS
Venezuelana segura uma placa que diz em espanhol "Migrantes venezuelanos na fronteira Brasil-Venezuela, apoiamos a ajuda humanitária. Maduro assassino" enquanto aguarda a abertura da fronteira em Pacaraima, em Roraima, Brasil (foto de arquivo)

Para entender essa nova medida do governo brasileiro, saber sobre o quadro da migração venezuelana nos últimos anos e perceber qual contexto se apresentará no país mediante o trânsito de pessoas, a Sputnik Brasil ouviu Rafael Araujo, professor de História da América da UERJ e organizador do livro "A Era Chávez e a Venezuela no Tempo Presente".

Na visão do especialista, a medida do governo foi acertada, pois a Venezuela vive uma grave crise humanitária em consequência da crise econômica instalada no país desde 2015, e que mesmo que o Brasil também esteja enfrentando dificuldades sanitárias e econômicas, Brasília ainda se encontra em melhor condições do que Caracas.

Araujo caracteriza que o migrante venezuelano que chega ao Brasil origina de uma parcela da população mais vulnerável, mais pobre, que em razão da desesperança vivida em seu país, optam por tentar melhor qualidade de vida em outros territórios. De acordo com o professor, quando a fronteira estava aberta em 2020, em torno de 1.000 venezuelanos entravam por dia no Brasil.

Sobre o número de venezuelanos que já atravessaram a fronteira, o especialista cita dados do projeto do governo Acolhida, que foi responsável pela interiorização de aproximadamente 51 mil venezuelanos em 675 municípios brasileiros. Por conta do programa, de 360 famílias interiorizadas, 77% já conseguiram emprego e melhores condições de viver no país.

Porém, o professor salienta que esses são os números de migrantes agraciados pelo projeto, pois, atualmente, cerca de 260 mil refugiados e migrantes venezuelanos vivem no Brasil.

Homem utiliza porta como jangada improvisada enquanto transporta uma mulher pelas ruas inundadas no bairro Mata Redonda, em Maracay, Venezuela
© AP PHOTO / MATIAS DELACROIX
Homem utiliza porta como jangada improvisada enquanto transporta uma mulher pelas ruas inundadas no bairro Mata Redonda, em Maracay, Venezuela

Motivação para migração

Conforme citado pelo professor, a deterioração econômica na Venezuela é o maior impulso para os nacionais deixarem o país. Como exemplo, Araujo cita o fato de o PIB venezuelano ter retrocedido 28% em 2019 e 30% em 2020. Ligada à crise econômica, também existe um contexto político atribulado, que juntos, desgastam a população e geram uma profunda crise social.

Isso se evidenciaria, novamente, nos números, já que cerca de 5,4 milhões de venezuelanos, ou seja, um sexto da população, migraram ou buscaram abrigo em outros países,

"Embora, nesse momento, haja uma tentativa de mínima cooperação entre o governo de Nicolás Maduro e alguns setores de oposição, a invisibilidade de uma solução rápida para crise política serve como mais um elemento que desgasta o venezuelano. [...] Se eu fosse colocar como fator mais relevante para migração seriam esses, a crise política, a impossibilidade de solução a curto prazo e a precária situação socioeconômica", disse o professor.

Entretanto, Araujo enfatiza que, como qualquer migrante que opta por sair de seu próprio país não por querer, mas por se ver em um contexto incerto e precário, os migrantes venezuelanos também enfrentam problemas nos países que chegam, incluindo o Brasil.

Apesar do projeto Acolhida, muitos migrantes não são abarcados pelo programa, o que faz com que sua vivência no Brasil aconteça nas bordas, sem uma assistência, o que dificulta o acesso ao trabalho, à moradia, à educação, e consequentemente, até à alimentação.

E essa questão não conta só com o migrante venezuelano, o professor também cita os bolivianos e haitianos que chegam ao país e são explorados em seus trabalhos por estarem vivendo nessa margem. A diferença língua também é um ponto de dificuldade levantado pelo especialista.

Ashley Angelina, de 9 anos, segura sua boneca enquanto pedia carona com seu irmão gêmeo, Angel David, e seus pais, após cruzarem a fronteira com a Venezuela em sua migração para o Brasil, perto de Pacaraima, Roraima, Brasil (foto de arquivo)
© AP PHOTO / ERALDO PERES
Ashley Angelina, de 9 anos, segura sua boneca enquanto pedia carona com seu irmão gêmeo, Angel David, e seus pais, após cruzarem a fronteira com a Venezuela em sua migração para o Brasil, perto de Pacaraima, Roraima, Brasil (foto de arquivo)

Contribuição para cultura brasileira

Para Araujo, a maior contribuição da vinda de migrantes venezuelanos para território brasileiro é ajudar o Brasil a se ver mais como um país latino-americano, pois a formação do Estado brasileiro aconteceu "de costas para América Latina", apesar da proximidade das nações.

O professor conta que existe um mito na elite brasileira de que os hispano-americanos seriam atrasados, e assim, o brasileiro não se vê englobado nessa cultura.

"Com a redemocratização na década de 1980 e a criação do Mercosul em 1991, o Brasil tem virado mais seu olhar para América Latina, porém, ainda está muito longe para o brasileiro se sentir latino-americano. Eu acho que a migração dos venezuelanos pode contribuir para que a gente veja a América Latina de uma forma mais integrada ao trocar mais intensamente aspectos culturais. Talvez isso desperte esse novo olhar no brasileiro", explica o professor.

Brasileiros e venezuelanos se reúnem em torno de caminhão da Venezuela com mantimentos enviados pelo Brasil na zona de fronteira
© SPUTNIK / RENAN LÚCIO
Brasileiros e venezuelanos se reúnem em torno de caminhão da Venezuela com mantimentos enviados pelo Brasil na zona de fronteira

Foco na migração proveniente da Venezuela

Outros países da América do Sul, como a Colômbia, também vivem crises internas que geram alto fluxo de refugiados, mas parece que o governo brasileiro tem um interesse maior nos migrantes venezuelanos.

Em relação a essa visão, Araujo diz que não é que exista uma importância particular atribuída às pessoas que vêm da Venezuela, mas que a magnitude da migração venezuelana em razão dos motivos citados anteriormente faz com que ela se torne uma crise humanitária de ordem global.  

No caso, os venezuelanos compõem um dos grupos de refugiados e migrantes que mais demandam atenção nesse momento por sua grandeza. Portanto, não é que tenha um enfoque especial do governo brasileiro nesse grupo, mas a proximidade dos territórios e o intenso fluxo oriundo de Caracas faz com que seja obrigatório esse olhar mais próximo aos venezuelanos.

"Embora o governo Bolsonaro, com todo negacionismo e com todo o atraso que representa, não veja o Brasil como um líder da América do Sul e tenha tornado o país um anão diplomático, de certa forma, quando você tem um problema dessa magnitude, que é o caso dos venezuelanos, isso demanda uma atenção maior, queira o governo atual olhar para isso ou não", explicou Araujo.

Para o especialista, o Brasil é uma nação líder na região, então o enfoque do país nesse problema origina também de uma própria liderança que o Brasil representa.

A venezuelana Catherine Negrin e sua família mudaram-se para Galícia, na Espanha. Sua família representa uma das muitas que procuram uma melhor qualidade de vida em vários outros países, mostrando que a migração venezuelana é uma questão global. Galícia, Espanha, 20 de outubro de 2020
© REUTERS / MÍDIA ASSOCIADA
A venezuelana Catherine Negrin e sua família mudaram-se para Galícia, na Espanha. Sua família representa uma das muitas que procuram uma melhor qualidade de vida em vários outros países, mostrando que a migração venezuelana é uma questão global. Galícia, Espanha, 20 de outubro de 2020

Impactos no relacionamento Venezuela-Brasil

O professor explica que os atuais governos divergem muito no que diz respeito às diretrizes escolhidas por ambos para gerenciarem seu próprio país. Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, tem uma abordagem totalmente diferente do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, e essa divergência gera um desgaste natural na comunicação entre os dois.

Além de governos antagônicos, segundo o especialista, o Brasil ainda vive o retrocesso diplomático realizado pelo ex-chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, pois sua gestão deixou consequências negativas na diplomacia brasileira.

"Temos o problema hoje do trânsito fronteiriço, da migração, da pandemia, há vários elementos catalizadores de tensões entre Brasil e Venezuela, e enquanto tivermos os dois representantes [tão diferentes] as tensões não vão diminuir, pode até dar uma acalmada, mas algo próximo de uma relação cordial, solidária e em prol do desenvolvimento dos dois países ainda é algo distante a curto prazo."

Como Brasil pode ajudar a Venezuela

Na concepção do professor, o Brasil deveria liderar um movimento regional com atores globais, articulando com Estados Unidos, União Europeia, com a Rússia, China, Turquia e Irã que são aliados da Venezuela, para que o país saísse da crise política e econômica na qual se encontra.

Araujo conta que, de certa forma, as três últimas gestões brasileiras na presidência fizeram o Brasil perder a relação próxima que tinha aos venezuelanos, e não necessariamente por questões políticas e ideológicas, mas por uma desatenção que o governo deu ao país.

Adicionalmente, o professor enfatiza que não seria com o atual governo que essa reaproximação poderia acontecer, pois a gestão "é inepta para pensar um palmo à frente do nariz em relação à América do Sul", o que é lamentável, pois o Brasil teria condições de liderar esse movimento "para Venezuela sair da crise econômica e política e seguir uma retomada de um desenvolvimento socioeconômico que estancasse essa sangria da crise".

"Acho pouco provável que o atual governo tenha a mínima capacidade de fazer isso. Não pelo Itamaraty, o Itamaraty teria, mas por razões que fogem de qualquer racionalidade, que englobam o próprio fato da negação do coronavírus e da negação da ciência", completou o professor.

Pessoas param perto do primeiro caminhão com ajuda humanitária do governo brasileiro que chegou a Pacaraima, estado de Roraima, Brasil, na fronteira com a Venezuela (foto de arquivo)
© AP PHOTO / IVAN VALENCIA
Pessoas param perto do primeiro caminhão com ajuda humanitária do governo brasileiro que chegou a Pacaraima, estado de Roraima, Brasil, na fronteira com a Venezuela (foto de arquivo)

Na quinta-feira (24), o Brasil reabriu a fronteira com a Venezuela após mais de um ano com a mesma fechada. Porém, essa abertura terá algumas limitações contando com o número de 50 pessoas por dia que poderão passar do país venezuelano para o brasileiro.

O objetivo da abertura também seria o de "desestimular a entrada ilegal no país" e reforçar a repressão a coiotes (intermediários que cobram para levar os migrantes de forma irregular).

Entretanto, João Chaves, coordenador de Migrações e Refúgio da Defensoria Pública da União em São Paulo, disse, citado pela Folha de São Paulo, que "haverá dificuldade para atender toda a demanda reprimida de migrantes em Roraima. O limite de 50 pessoas é insuficiente".

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