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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

'Mais potente do mundo': Rússia testa novo motor para foguete Soyuz-5 (FOTO)

 


A Sociedade de Pesquisa e Produção Energomash, que faz parte da Corporação Estatal de Atividades Espaciais Roscosmos, testou o motor de combustível líquido "mais potente do mundo" RD-171MV para o primeiro estágio do foguete Soyuz-5.

O diretor-geral da Roscosmos, Dmitry Rogozin, anunciou que o motor de combustível líquido RD-171MV para o primeiro estágio do foguete Soyuz-5 foi testado com sucesso.

"Todos os parâmetros estão bem", escreveu o diretor da Roscosmos em sua conta no Twitter.

Rogozin chamou o motor de "mais potente do mundo" e revelou que o teste realizado foi o primeiro teste de fogo completo do motor RD-171MV.

​E mais uma boa notícia de nossos construtores de motores: Energomash realizou hoje o primeiro teste de fogo completo do motor de foguete de combustível líquido mais potente do mundo RD-171MV. Todos os parâmetros estão bem. O motor será usado no mais novo foguete Soyuz-5.

desenvolvimento do foguete médio Soyuz-5 começou em 2016 para substituir o foguete Zenit produzido na Ucrânia. No primeiro estágio se planeja usar o RD-171MV, um motor modernizado do primeiro estágio do foguete Zenit. No segundo estágio será usado o motor RD-0124MS, um motor modernizado do foguete Soyuz-2.1b.

Durante os testes de voo de 2023 a 2025 a partir da base espacial de Baikonur serão realizados pelo menos três lançamentos do foguete Soyuz-5. Depois do fim dos testes e até 2036 é planejado realizar no mínimo dois lançamentos do foguete Soyuz-5 em cada ano.

Reino Unido define China como 'desafio crônico' e Rússia como 'ameaça aguda'

 



General Nick Carter, chefe da Defesa do Reino Unido, afirmou ao jornal The Times que o seu país precisa "vencer" a Rússia e a China "no jogo delas", depois de ter traçado uma estratégia um tanto enraizada na mentalidade da Guerra Fria.

Ataques cibernéticos, conflitos assimétricos e vigilância digital entram na lista de "ameaças" e "desafios" imposta ao Reino Unido e aliados por uma Rússia e China "assertivas". A lista parece ser longa, ao menos na mente do alto escalão militar britânico.

Em entrevista, o general Nick Carter definiu a Rússia como uma "ameaça aguda" e chamou a China de "desafio crônico".

O militar britânico acredita que o Reino Unido necessita de uma nova estratégia para responder ao desafio representado por China e Rússia que, segundo o general britânico, consideram o mundo uma "luta contínua sem limites", segundo escreve o jornal.

"Para ganhar, é preciso vencê-las no próprio jogo delas, e isso significa vencê-las abaixo do limiar da guerra", afirmou o general, reforçando a estratégia delineada por ele durante a Conferência do Chefe do Estado-Maior da Defesa anual, realizada na quinta-feira (17).

A estratégia exorta os militares britânicos a "pensarem em várias dimensões", o que significa ser preciso "intensificar a dimensão cibernética enquanto atenuamos nossa postura na dimensão aérea ou marítima e transmitimos um tom de agressão reduzida na dimensão da informação".

Ao mesmo tempo, Nick Carter não descartou uma guerra tradicional, dizendo que os militares britânicos devem recorrer a "todos os instrumentos de estadismo" em disposição, incluindo ideologia, política comercial e poder militar, para ganhar "a competição abaixo do limiar da guerra".

Mais vistas da semana

Forças americanas estariam roubando petróleo sírio após instalarem oleoduto em território iraquiano

 


No domingo (20), surgiram relatos sugerindo que um grupo de veículos militares dos EUA teria saído da província de Al-Hasakah, que é rica em petróleo, e atravessado a fronteira com o Iraque, supostamente levando grandes quantidades de petróleo roubado.

Em colaboração com a milícia Qasad – das Forças Democráticas da Síria (FDS), as forças americanas "continuaram roubando petróleo sírio" dos campos da região de Al-Jazira, após terem instalado oleoduto pelo rio Tigre em Semalka, em território iraquiano, relatou a agência de notícias estatal da Síria, SANA.

De acordo com relato, antes de transferirem os barris de petróleo "roubado" para território iraquiano, as forças americanas o transportaram "através de petroleiros desde Karachuk, no nordeste de Rumaila [...]. Os petroleiros descarregaram o petróleo em reservas na região de Semalka para depois bombeá-lo através de oleoduto que o leva até o rio em território iraquiano", explicou SANA, citando fontes nacionais.

Segundo as mesmas fontes, as forças dos EUA enviam "dezenas de petroleiros" para transportar petróleo "roubado" através de "passagem ilegal criada para este propósito, tal como a passagem de Al-Walid, em Al-Yarubiyah".



© AP PHOTO / FELIPE DANA
Combatente das Forças Democráticas Sírias (FDS), apoiado pelos EUA, perto da base do campo de petróleo de Al-Omar, leste da Síria (foto de arquivo)

No início de dezembro, a SANA reportou que um comboio de 85 petroleiros usou essa passagem para transportar petróleo alegadamente roubado para o Iraque.

Não é a primeira vez que os EUA são acusados de roubar petróleo sírio, uma vez que Trump decretou, no ano passado, que a presença americana na Síria garantiria que o petróleo sírio não caísse em mãos terroristas. Apesar de Trump ter jurado retirar forças americanas da Síria, acabou mudando de ideia, vindo a afirmar que os militares americanos permaneceriam para "guardarem o petróleo".

Damasco já criticou várias vezes a presença americana em solo sírio, apontando que Washington nunca recebeu permissão da ONU ou do governo sírio para enviar suas forças militares para o país.