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terça-feira, 7 de abril de 2020

Lexa exibe curvas em foto de biquíni e MC Guimê se declara: “Cada dia mais linda”


Em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), Lexa usou o Instagram nesta terça-feira (7) para compartilhar uma foto em que deixa suas curvas à mostra. Na imagem, a funkeira, que eliminou cerca de 15 quilos, posou de biquíni e deixou a barriga ‘sequinha’ em destaque.

Nos comentários, a cantora contou com o carinho do marido, o também funkeiro MC Guimê. “Cada dia eu passa você fica mais linda”, derreteu-se o artista.

Além do maridão, os fãs também foram só elogios ao novo shape de Lexa. “Minha princesa”, exaltou uma. “Cheia de luz”, afirmou outra. “Diva, perfeita e simpática”, concluiu um terceiro.




















Mayra Cardi posa de topless e desabafa sobre dia corrido: “Até o xixi está cronometrado”



Mayra Cardi está correndo contra o tempo mesmo durante a quarentena para evitar a disseminação do novo coronavírus. Quem pensa que a coach está só curtindo o tempo livre em casa, está muito enganado.

Segundo a musa, ela está correndo e muito para cumprir todas as atividades programadas para o dia. Nesta terça-feira (7), Mayra usou o Instagram para publicar foto de topless no banheiro e aproveitou para desabafar na legenda.

“Essa cara de plenitude é FAKE! Hoje o dia está tão tão corrido que até o xixi está cronometrado! Mas entes de entrar no banho bem no meio do caminho eu fiz um carão e fingi plenitude para compartilhar minha expectativa aqui! Como está o seu dia?”, perguntou.

Nos comentários, para variar, não faltaram elogios à boa forma da coach. “Minha expectativa é ficar magrinha assim que nem tu”, destacou uma fã. “Eu amo essa barriga”, acrescentou outra. “Filha, com um corpo desse… eu podia me arrastar no deserto descalça que estaria sorrindo”, brincou mais uma.

Aos 36 anos, Mayra Cardi é mãe de Lucas, de 19 anos, e da pequena Sophia, de um. A caçula é fruto da união da musa com o ator Arthur Aguiar.




Novos casos de coronavírus na China dobram com aumento de infecções importadas



Os novos casos do novo coronavírus na China continental dobraram em 24 horas, à medida que o número de viajantes infectados no exterior aumentou, e novas infecções assintomáticas mais que quadruplicaram, pressionando as autoridades a apertar as medidas para impedir as transmissões locais.

Novos casos confirmados subiram para 62 na terça-feira, ante 32 no dia anterior, informou a Comissão Nacional de Saúde, a maior desde 25 de março. Novas infecções importadas foram responsáveis por 59 dos casos.
O número de novos casos assintomáticos mais do que quadruplicou para 137, informou a autoridade de saúde nesta quarta-feira, com a chegada de 102 viajantes.
As autoridades chinesas não contam casos assintomáticos como parte de sua contagem de infecções confirmadas por coronavírus até que os pacientes apresentem sintomas como febre ou tosse.
Para conter infecções de fora de suas fronteiras, a China reduziu o número de voos internacionais e negou a entrada a praticamente todos os estrangeiros. Além disso, o governo intensificou recentemente a triagem de viajantes que chegam por terra.

© AP PHOTO / NG HAN GUAN
Mulher vende máscaras na cidade de Wuhan, na província de Hubei, na China, em 3 de abril de 2020
A China também mantém protocolos rigorosos de rastreamento de saúde no mercado interno, preocupados com qualquer ressurgimento das transmissões domésticas, especialmente entre portadores de vírus que não apresentam sintomas.
O aumento de novos casos ocorreu quando as restrições na cidade central de Wuhan, impostas desde janeiro, foram suspensas. A capital da província de Hubei viu apenas duas novas infecções confirmadas nos últimos 15 dias.
A China isolou a cidade de 11 milhões de pessoas para impedir a propagação do vírus semelhante à gripe para outras partes do país. Mais de 50 mil pessoas em Wuhan pegaram o vírus e mais de 2.500 delas morreram, segundo dados oficiais.
Até terça-feira, o número total de casos confirmados na China continental era de 81.802, incluindo 3.333 mortes, informou a Comissão Nacional de Saúde.

COVID-19: só vacina trará abraços e beijos de volta, diz ministro italiano



O vice-ministro da Saúde da Itália, Pierpaolo Sileri, disse que a vida normal só voltará ao país depois que uma vacina estivesse prontamente disponível, enquanto a taxa de infecção pelo novo coronavírus em solo italiano continua caindo.

O político, que foi vítima do vírus, mas já se recuperou, declarou à Rádio Capital em Roma que "um tsunami que atingiu o norte da Itália está gradualmente se afastando, mas abraços e beijos só podem retornar à vida italiana depois que uma vacina é encontrada".
Ele acrescentou que a proibição da circulação da população impediu que a doença se espalhasse para o sul.
O ministro ainda pediu aos italianos que ainda observassem o distanciamento social adequado e usassem máscaras quando em público, enquanto as autoridades continuavam sua luta contra a COVID-19.
As atuais restrições na Itália devem expirar em 13 de abril, com o primeiro-ministro Giuseppe Conte indicando que mais liberdade pessoal pode estar a caminho.
Apesar dos esforços do governo, a Itália tem o maior número de mortos registrado no mundo, com mais de 16.500 pessoas perdendo a vida e mais de 132 mil infecções relatadas.

Arábia Saudita: Riad vai para o 'tudo ou nada', diz analista sobre instabilidade do petróleo



Às vésperas de uma importante reunião da OPEP+, o setor petrolífero mundial segue mergulhado em uma profunda instabilidade, em meio a quedas na demanda, aumento da oferta e crises econômicas e humanitárias.

Na última semana, após uma conversa telefônica entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, o reino wahhabita decidiu convocar uma reunião extraordinária, para a próxima quinta-feira, dos países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) para discutir a possível estabilização do mercado petrolífero.
Afetado por uma acentuada queda na demanda, provocada pela pandemia da COVID-19, o setor energético vem sofrendo também com uma guerra de preços liderada pela Arábia Saudita, que teve início após o fracasso de um acordo, no mês passado, com a Rússia e outros países, para estabelecer novos cortes na produção global. Desde então, Riad vem aumentando deliberadamente a oferta do combustível, que, nesta quarta-feira, fechou a US$ 31,87 o barril do Brent e a US$ 23,63 o americano. 
​Para alguns analistas do setor, o reino, incomodado com a perda de mercado nos Estados Unidos devido principalmente ao desenvolvimento do petróleo de xisto, que conta com uma tecnologia mais cara de produção, mas, ainda assim, conseguiu se popularizar nos EUA quando os preços dos barris estavam mais valorizados, decidiu atacar o problema de maneira simples e eficiente, inundando o mercado americano, e outros, com grandes quantidades de petróleo barato.
Entre os principais produtores mundiais, a Arábia Saudita leva grande vantagem em termos de custos de produção, gastando menos do que seus principais concorrentes. Em relação ao xisto dos EUA, a diferença é tão grande que, com o barril nos valores atuais, se torna inviável para grande parte dos produtores norte-americanos seguir com seus negócios, enquanto, para os sauditas, segue sendo bastante lucrativo. Dessa forma, além de poderem fornecer um produto com preços mais atraentes para os consumidores nos Estados Unidos, podem também se aproveitar da falência de algumas companhias para tentar comprá-las ou investir. 
​"A Arábia Saudita vai para uma espécie de tudo ou nada, tentando aí, de fato, fazer um dumping para, em um momento posterior, eventualmente, conquistar os assets de empresas que, inevitavelmente, vão quebrar porque têm um endividamento muito elevado, ainda não
conseguiram recuperar os investimentos feitos, não só, eu diria, em shale gas, mas em energia em geral", afirma o especialista em economia política internacional Vinícius Guilherme Rodrigues Vieira, professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (IRI-USP), em entrevista à Sputnik Brasil.
De acordo com o acadêmico, o que complica essa estratégia saudita é justamente o impacto do surto do novo coronavírus sobre a economia, que está derrubando de maneira muito forte a demanda. Para ele, um fator muito importante a se considerar nesse jogo, que pode ser decisivo tanto para sauditas como para russos e norte-americanos, é o resultado da próxima eleição presidencial nos EUA.
Caso os democratas consigam derrotar Donald Trump e retornar ao poder, é possível, segundo o professor, que haja um aumento nos incentivos às energias renováveis, ajudando a desequilibrar ainda mais a demanda por combustíveis fósseis.
"Essa crise em si, que coincidiu com os movimentos da Arábia Saudita, a crise do coronavírus, ela é tão sem precedentes que faz com que, hoje — para ser bastante honesto, é uma posição muito cômoda dizer isso —, seja praticamente impossível dizer com certeza, ou dar aí um grau elevado de certeza, sobre quem serão os vencedores e os perdedores dessa crise. Até porque o outro grande consumidor de petróleo, no caso, a China, também tende a passar por dificuldades, porque não vai conseguir redirecionar sua produção para o mercado doméstico. Enquanto o Ocidente e o resto do mundo sofrer com a crise do coronavírus, a tendência é a de que a demanda, independentemente da regulação da oferta, dite o ritmo e, portanto, os preços do mercado mundial de energia como um todo." 
Apesar dos diferentes interesses geopolíticos e econômicos de atores como Arábia Saudita, Rússia e Estados Unidos na atual crise petrolífera, o colapso do preço do petróleo tem raízes mais antigas do que as "motivações conjunturais", acredita o especialista Jorge Camargo, vice-presidente do Conselho Curador e coordenador do Núcleo de Energia do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri).
Também em declarações à Sputnik, Camargo explica que a lógica da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), de sacrificar participação de mercado para sustentar o preço, que vem ocorrendo desde a década de 1970, só funciona bem quando há uma percepção de que os valores do combustível continuarão subindo no futuro. Mas, a partir do momento em que diminui essa demanda por essa fonte de energia, caem também os preços futuros, levando a questionamentos sobre a efetividade dessa lógica.
Tal situação, que já vinha se desenvolvendo, segundo o especialista, se agravou consideravelmente com a pandemia da COVID-19, com profundas complicações para os produtores de petróleo de alto custo, particularmente, de xisto, que foi a grande novidade dos últimos anos e, hoje, parece pouco viável.
"Eu tenho a impressão de que, se essa nova tendência se consolidar, ou seja, se os produtores mais eficientes, como Arábia Saudita, Rússia, Oriente Médio, não estiverem mais dispostos de abrir mão de participação de mercado para sustentar, digamos assim, artificialmente o preço, o petróleo tende a se equilibrar, com a volatilidade que sempre teve, em uma faixa menor. Digamos que essa faixa fique de US$ 30 a US$ 50 o barril."
De acordo com o coordenador do Núcleo de Energia do Cebri, vale lembrar que, mesmo com esse aumento na oferta de petróleo, existe um obstáculo logístico para esse crescimento, que é a capacidade de armazenagem, que já está chegando ao seu limite. E, quando não houver mais para quem vender e onde estocar, não haverá outra alternativa a não ser parar de produzir.
"Vai haver uma acomodação, em função de algumas ações, digamos, de coordenação talvez. Estão falando de a Arábia Saudita voltar a sentar com a Rússia, Estados Unidos têm um papel também... Vai haver uma série de conversas. Mas o mais importante é a acomodação que o mercado vai encontrar. Eu tenho a percepção de que os preços vão ficar muito baixos, por um bom tempo, e isso vai fazer com que, naturalmente, os investimentos diminuam e a capacidade de escoar esse petróleo que hoje está em excedente vai provocar uma redução na oferta." 
Em vez de se debruçar sobre a possível compra de empresas norte-americanas, a Arábia Saudita parece mais interessada, hoje, em avançar na verticalização da Saudi Aramco, opina o pesquisador Rodrigo Leão, do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Zé Eduardo Dutra (Ineep).
"A Saudi Aramco tem feito alguns movimentos de internacionalização dos seus ativos, mas, principalmente, em refino na Ásia, e em outros países. Então, o objetivo, hoje, da Saudi Aramco é se estabelecer em grandes mercados de derivados", diz o analista à Sputnik. "Então, poderiam acontecer, eventualmente, movimentos no refino americano, mas não acredito que no shale gas. Eles estão buscando formas de agregar valor ao petróleo produzido na Arábia."
Seja como for, Leão concorda que, sem dúvida, a atual instabilidade nos preços do combustível tem relação direta com a postura de Riad, que, para ele, busca recuperar mercado não apenas nos Estados Unidos, mas no continente americano de maneira geral, agindo para minar a produção americana, canadense e também brasileira.
Assim como Camargo, em termos de futuro, o pesquisador do Ineep acredita que o mercado petrolífero caminha para uma nova faixa de preços, relativamente mais baixos, levando os países com custo de extração mais elevados a sofrer mais, enquanto os que conseguirem se posicionar de maneira mais verticalizada tenderão a se sair melhor nesse cenário.
Para Vinícius Vieira, do ponto de vista pragmático, considerando-se as múltiplas crises que o mundo está enfrentando, é provável que, em algum momento, tente-se costurar um entendimento internacional liderado não pela a Arábia Saudita, mas, sim, pelas potências consumidoras, Estados Unidos e China, junto com a Rússia, o que, na prática, significaria um retorno ao mundo pré-OPEP. 
"Acredito que via G20 seria uma alternativa. O que não quer dizer que seja todo mundo do G20 dando as cartas, mas o G20 como instrumento de legitimidade de um acordo que seria ali costurado, sobretudo no alto nível, por esses dois grandes atores, China e Estados Unidos, talvez, ali, com a participação mais proeminente da Rússia e uma participação mais lateral da Arábia Saudita, o que seria, por si só, uma derrota da Arábia Saudita nesse jogo em que eles foram para o tudo ou nada."
As opiniões expressas nesta matéria podem não necessariamente coincidir com as da redação da Sputnik

FUNKEIRA: TATI ZAQUI SENSUALIZA EM FOTO DE LINGERIE E DEIXA PIERCING ÍNTIMO EM EVIDÊNCIA. VEJA FOTOS



Em quarentena por conta da pandemia do novo coronavírus, Tati Zaqui decidiu movimentar suas redes sociais com uma foto ousadíssima.

No Instagram, a funkeira, que surgiu de lingerie em selfie em frente ao espelho, posou com blusa colada e deixou piercings nos mamilos em evidência.

“Bom dia, sem educados e deem bom dia”, escreveu a cantora na legenda que acompanhou a publicação.



Eufóricos, os fãs foram à loucura com o clique sensual da funkeira de cabelos azuis. “Que mulher, Jesus”, exaltou um. “Tive que dar zoom”, disse outro. “Como faz pra curtir mais de uma vez?”, questionou outro.






Especialista avalia vantagens e desvantagens do novo caça da FAB Gripen NG



Uma equipe de engenheiros brasileiros realizou no mês passado o primeiro ensaio prático da voo do caça sueco Gripen NG, adquirido pela Força Aérea Brasileira (FAB).

O voo inaugural do novo caça da FAB foi realizado em agosto do ano passado e, desde então, vem passando por testes que são necessários para a certificação. O trabalho será finalizado no final deste ano, quando a equipe de engenheiros da Embraer retorna ao Brasil.
Ao comentar o desenvolvimento do caça Gripen NG, o especialista em assuntos militares, Pedro Paulo Rezende, em entrevista à Sputnik Brasil, disse que os aspectos aerodinâmicos do avião vêm correspondendo às expectativas.
"O pacote aerodinâmico foi validado nos testes que foram feitos pela Força Aérea Sueca e que agora começam a ser feitos pela Força Aérea Brasileira. Isso significa que o avião, dentro do aspecto puramente aerodinâmico, corresponde ao que é esperado dele: capacidade de manobra, velocidade final, capacidade de atingir grande altitudes", disse.
"Em todos estes aspectos, o Gripen NG já foi validado, falta agora validar a parte de sistemas, e essa ainda está atrasada em relação ao desenvolvimento aerodinâmico", acrescentou.
Ao comentar as vantagens e desvantagens da nova aquisição da FAB, o Pedro Paulo Rezende observou que "uma das vantagens do Gripen EF é exatamente o sistema de guerra eletrônico, que é um sistema muito integrado, então ele tem capacidade de gerenciar ameaças de uma maneira muito efetiva a partir do sistema de guerra eletrônico".

© FOTO / SAAB AB
Primeiro voo do caça Gripen E/Br da FAB, na Suécia
"Outro ponto que é importante é a questão do custo operacional que promete ser relativamente baixo, mas aí entra uma questão importante: até o momento só tem 99 aviões encomendados. Ou seja, se esse avião não obtiver novas encomendas, a tendência é que ele fique extremamente caro de operar no médio e longo prazo", afirmou.
De acordo com ele, o principal problema é que quando chegar mais adiante, será necessário adquirir peças a um custo muito elevado, porque elas serão "praticamente artesanais".
"Um dos problemas do Gripen E/F é a pouca oferta de potência que o motor entrega. Todos os concorrentes que o Gripen tem no mercado são aviões bimotores [com excessão do F-35]. Em suma, você tem perspectiva de colocar mais equipamentos eletrônicos ao longo da vida útil do avião do que no Gripen E/F", disse.
Ao comentar se o novo caça adquirido pela FAB vale o investimento que está sendo feito, o especialista declarou que "ainda é cedo sobre a parte eletrônica do avião".
"É um avião que entrou tardiamente no mercado. Como isso vai se refletir no futuro, não dá pra você avaliar no momento. Agora, é necessário que a Suécia e o Brasil consigam um novo comprador pra esse caça, pra que ele possa se consolidar no futuro", completou.

Organização Internacional do Trabalho: COVID-19 eliminará 195 milhões de empregos



A pandemia de COVID-19 deverá provocar a perda de cerca de 195 milhões de empregos em período integral no segundo trimestre de 2020, informou a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A OIT observou, em um comunicado nesta terça-feira, que mais de quatro em cada cinco pessoas na força de trabalho global já são afetadas por essa crise, e existe um alto risco de que o desemprego até o final deste ano seja muito mais significativo do que o projetado anteriormente, quando foi estimada um perda de 25 milhões de empregos.
"Globalmente, prevê-se que a crise da COVID-19 faça desaparecer 6,7% das horas de trabalho no segundo trimestre de 2020, o que equivale a 195 milhões de trabalhadores em tempo integral", alertou a organização.
As maiores perdas são esperadas nos países de renda média e alta, cerca de 100 milhões de empregos em período integral, superando o impacto da crise financeira de 2008.
"Grandes perdas são esperadas nos Estados Árabes (8,1%, equivalente a 5 milhões de trabalhadores em tempo integral), Europa (7,8%, ou 12 milhões de trabalhadores em tempo integral) e Ásia e Pacífico (7,2%, ou 125 milhões trabalhadores em tempo integral)", informa o documento divulgado pela entidade.
A OIT avalia que os setores de hospedagem, serviços de alimentação, varejo, manufatura, atividades comerciais e administrativas, que empregam cerca de 1,25 bilhão de trabalhadores, estarão no topo da lista dos devastados pela crise.
A organização cobrou políticas fortes que se concentrem nos negócios, no emprego e no apoio à renda, estimulando a economia, protegendo a população economicamente ativa e encontrando soluções através do diálogo social entre governos e trabalhadores.
"Os trabalhadores e as empresas enfrentam uma catástrofe, tanto nas economias desenvolvidas quanto nas em desenvolvimento [...] Temos que agir rápido, decisivamente e juntos. Medidas corretas e urgentes podem fazer a diferença entre a sobrevivência e o colapso", afirmou Guy Ryder, diretor-geral da OIT.

Brasil tem 667 mortes e 13.717 casos confirmados de novo coronavírus, diz Ministério da Saúde



O balanço do Ministério da Saúde desta terça-feira (7) sobre a COVID-19 no Brasil apontou que o país agora soma 667 mortes, 13.717 casos confirmados da doença e a taxa de letalidade do novo coronavírus entre a população brasileira é de 4,9%.
Nas últimas 24 horas foram registradas 114 mortes e 1.661 novos casos.
ministério, porém, tem informado que o número real de casos deve ser maior, já que são testados apenas os casos graves, de pacientes internados em hospitais, e há casos de testes à espera de confirmação.
​São Paulo se mantém como o estado mais atingido pelo novo coronavírus com 371 mortes e 5,8 mil casos confirmados. Em segundo lugar aparece o Rio de Janeiro com 89 mortes e 1,6 mil casos confirmados.

Bolsonaro não tem condições de demitir Mandetta, diz Maia



O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta terça-feira (7) que o presidente Jair Bolsonaro não teria apoio para demitir um ministro popular como o da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Na opinião de Maia, Bolsonaro deve ter se irritado com as aparições do ministro e a alta aprovação de Mandetta em pesquisas de popularidade.
"Eu o conheço [Bolsonaro] já há um ano, acho que ele não vai demitir um ministro popular. Ele vai enquadrar, não é enquadrar, ele vai organizar a relação dele, vai construir um discurso com o Mandetta, vai manter o Mandetta, não tenho dúvida nenhuma disso", disse Maia.
O presidente da Câmara participou de uma transmissão ao vivo sobre orçamento e saúde fiscal promovida pela corretora de investimentos Necton.
"O presidente trabalha muito com popularidade. Popularidade de rede social. É assim na relação dele com o [ministro da Justiça, Sergio] Moro, tem sido agora assim na relação dele com o Mandetta. E sempre usando essa estrutura paralela para tentar desqualificar o que ele considera... vamos dizer assim, inimigo dele, que pode ser um adversário dele", afirmou Maia.
Maia disse que acredita que Bolsonaro não teria apoio na sociedade para tirar Mandetta do cargo.
"Mas ele não tinha condições, acho que ontem, ele sabe disso, os mais próximos certamente falaram isso para ele, de trocar o ministro neste momento. Não estou dizendo no Parlamento, não, eu acho que na sociedade", afirmou.
Nesta segunda-feira (6), após forte especulação sobre uma possível demissão de Mandetta, Bolsonaro decidiu manter o chefe da pasta depois de reunião ministerial convocada às pressas.