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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Aviso para Índia? China testa com sucesso interceptação de míssil balístico intercontinental (VÍDEO)

 


China se tornou o segundo país a deter tecnologia de interceptação, cujo objetivo é repelir mísseis que estejam a caminho. O Ministério da Defesa chinês já declarou que o teste não estaria direcionado a nenhum país em particular, sendo somente de natureza defensiva.

Na quinta-feira (4), a China testou com sucesso sua capacidade de repelir míssil em sua direção, passando a ser o segundo país a conseguir fazê-lo depois dos EUA, relata o jornal South China Morning Post.

Ainda não foram revelados mais detalhes do teste de interceptação, que ocorreu um dia após o presidente norte-americano, Joe Biden, ter aprovado a extensão do importante tratado START com a Rússia, jurando incluir Pequim no processo de controle de armas e redução de riscos associados.

No entanto, apesar das declarações do Ministério da Defesa chinês, uma fonte próxima do Exército de Libertação Popular (ELP) da China, que pediu anonimato à mídia, sugeriu que o teste de interceptação de míssil balístico pudesse ter intenção de mandar um aviso à Índia. A mesma fonte, porém, acrescenta que a tecnologia antibalística chinesa "ainda não consegue repelir misseis nucleares vindos dos EUA e da Rússia, uma vez que ainda existe uma certa distância entre o ELP e os dois gigantes nucleares".

O sistema de defesa recentemente testado foi programado para repelir mísseis balísticos intercontinentais vindos de fora da atmosfera terrestre, contribuindo para um estrago colateral menor quando os mísseis inimigos atingirem o solo. Esta tecnologia poderá interceptar armas que mantenham uma trajetória estável e previsível.

No que toca a altitudes elevadas, são requeridas múltiplas plataformas de reconhecimento e de aviso prévio, tanto no espaço, como no mar e no solo. Não obstante, esta tecnologia ainda se encontra em desenvolvimento, pelo que quando estiver concluída, poderá mudar o equilíbrio de dissuasão nuclear no mundo.

Pandemia do coronavírus vai durar 7 anos, diz Bloomberg

 


O desaparecimento total da pandemia exige a vacinação de 75% de toda a população de nosso planeta, o que vai demorar sete anos, levando em consideração o ritmo atual da vacinação, segundo cálculos da Bloomberg.

De acordo com dados da agência, cada dia no mundo são realizadas mais de 4,5 milhões de inoculações de vacinas contra o coronavírus.

Visto que cada pessoa necessita se inocular por duas vezes, serão precisos aproximadamente sete anos para vacinar a maioria da população do mundo.

Nos Estados Unidos este processo vai durar 11 meses, tendo em conta que diariamente se faz 1,3 milhão de inoculações. Israel está lidando com a tarefa melhor do que outros países (53 doses por cada 100 pessoas), sendo que 21% da população já foi vacinada totalmente, e os Emirados Árabes Unidos estão em segundo lugar, com 35,8 doses por 100 pessoas.

Desde o início da vacinação, muitos países enfrentaram um acesso desigual às vacinas contra a COVID-19. Em alguns países, nem uma única dose foi injetada, tendo apenas um terço de todos os países iniciado campanhas de vacinação.


© REUTERS / PILAR OLIVARES
Agente da Saúde mostra cartão de vacinação, após receber dose do imunizante contra a COVID-19, Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2021

O processo de distribuição da vacina contra o coronavírus representa a mais complexa tarefa logística que a já humanidade enfrentou, segundo a mídia.