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domingo, 29 de agosto de 2021

'Prefiro vibradores a joias, me dão mais prazer. Tenho uma gaveta', diz Ana Paula Taliba

 


Ana Paula Tabalipa, de 42 anos, que faz parte do elenco da primeira temporada de "Malhação", que entrou no mês passado no Globoplay, faz um balanço sobre carreira, relacionamentos, avanços femininos e preconceitos.

 

A atriz e apresentadora do canal Lifetime, que é mãe de quatro filhos — Lui, de 20 anos, Pedro, 17, Tom, 16, e Mia, 6 —, diz que até hoje sofre preconceito por eles serem de três pais diferentes: "Quando é o contrário, o homem é o bom, o f.", observa. "Já escutei: 'Agora chega, né?'. Chega o quê? Eu que pago as minhas contas", afirma.

 

A seguir, os melhores trechos da conversa feita por videochamada.

 

Veja também




Casamento

 

"Não consigo ficar casada com pai de filho meu. Me separei de todos quando as crianças tinham 1 ano. Quando eu vejo que estou fazendo tudo sozinha, dando jantar, levando à festinha, cuidando de tudo, eu olho para a pessoa, e falo: 'Sai'."


Começar de novo

 

"Estou namorando, mas acho difícil me casar novamente com a quantidade de filhos que tenho. Gostaria de terminar a vida com um companheiro ou companheira, não no sentido de transar com ela. Porque para isso eu tenho uma gaveta de vibradores. Entre joia e vibrador, prefiro vibrador que me dá mais prazer."

 

Papel de pai

 

"Nunca supri o papel de pai na vida dos meus filhos. Sempre vi essa carência neles. Meu pai supriu bastante esse vazio. Tenho pai de filho que ficou tempos sem saber da vida dele. Depois encontrou e fez texto lindo nas redes sociais... O dia a dia deles é comigo. Dentre todos, o pai da Mia, que é médico, é quem realmente participa da educação dela e também dos outros três."


Assédio

 

"Ao longo da minha carreira, fui assediada moralmente e sexualmente. Certa vez, um diretor me travou na parede e eu tive que colocar o dedo na cara dele. Porém, as mulheres não eram unidas como são hoje. Vejo as meninas de 27 e 28 anos e a mudança de comportamento é notável."

 

Preconceito

 

"Sofro preconceito por ser uma mulher que teve quatro filhos com três pais diferentes. Se fosse o contrário, o cara é o bom, o f. Também já escutei: 'Agora, chega, né?' Agora chega o quê? Eu que pago as minhas contas. Sempre quis ter muitos filhos e adoro ficar grávida! Na primeira gestação, eu era nova, tinha 21 anos. Fui muito criticada, me senti sozinha, perdi amigos. Minha filha vai saber que existe banco de esperma. Não precisa ter filho com qualquer um, pode ter sozinha."

 

Corpo

 

"Na ultima gravidez, engordei 35 quilos. Atualmente, não estou fazendo nada, odeio academia. Mas realizo todas tarefas domésticas e coloco roupa de malhar. Fiquei com celulite e sinto vergonha. Por causa disso, parei de usar short."


Depressão

 

"Sofro de depressão desde os 16 anos. Ela vai e volta. Quando começo um trabalho, eu tiro os remédios porque eles me deixam linear. Vou ter que tomar remédio para o resto da vida e não posso ter vergonha disso, é químico. Quando entro em crise, paro de olhar o telefone, paro de falar com todo o mundo. Falo apenas com os meus filhos."

 

 



 

Futuro

 

"O streaming está aí, estou tentando entrar nessa parte, e muito feliz com o canal Lifetime. Nada mais gratificante do que ganhar dinheiro fazendo aquilo que a gente gosta." 







 

Fonte: Extra

EUA para Israel: se diplomacia nuclear com Irã falhar, estamos prontos para recorrer a outras opções

 


O presidente dos EUA e o primeiro-ministro de Israel realizaram nesta sexta-feira (27) a primeira reunião conjunta para redefinir as relações dos dois países e estreitar as diferenças sobre como lidar com os desenvolvimentos nucleares do Irã.

O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou nesta sexta-feira (27) ao primeiro-ministro israelense Naftali Bennett durante encontro na Casa Branca que estava colocando a "diplomacia em primeiro lugar" para tentar controlar o programa nuclear do Irã, mas se as negociações fracassarem, os EUA estão preparados para recorrer a outras opções não especificadas, reporta a agência Reuters.

A reunião, a primeira desde que Biden e Bennett assumiram seus respectivos cargos neste ano, foi eclipsada pelo ataque terrorista de quinta-feira (27) fora do aeroporto de Cabul, que matou pelo menos 170 pessoas, incluindo 13 militares dos EUA, confrontando Biden com a pior crise de sua ainda breve presidência.

"A missão lá [no Afeganistão] [...] é perigosa e agora ocorre essa perda significativa de pessoal norte-americano, mas é uma missão que vale a pena", disse o presidente norte-americano a repórteres após conversa individual com Bennett.

Biden disse que ele e Bennett discutiram "a ameaça do Irã e nosso compromisso de garantir que o Irã nunca desenvolva uma arma nuclear".

Série de centrífugas iranianas de nova geração são vistas em exibição durante o Dia Nacional da Energia Nuclear do Irã, em Teerã, Irã, 10 de abril de 2021.
© REUTERS / GABINETE DO PRESIDENTE DO IRÃ
Série de centrífugas iranianas de nova geração são vistas em exibição durante o Dia Nacional da Energia Nuclear do Irã, em Teerã, Irã, 10 de abril de 2021
O presidente norte-americano acrescentou: "Estamos colocando a diplomacia em primeiro lugar e veremos aonde isso nos leva. Mas se a diplomacia falhar, estamos prontos para recorrer a outras opções", mas não ofereceu detalhes.

As negociações entre os EUA e o Irã estão paralisadas enquanto Washington aguarda o próximo movimento do novo presidente linha-dura do Irã, Ebrahim Raisi.

"Fiquei feliz em ouvir suas palavras claras de que o Irã nunca será capaz de adquirir uma arma nuclear [...]. Você enfatizou que tentará a via diplomática, mas há outras opções se isso não der certo", comentou Bennett para Biden, também sem especificar as possibilidades.

Bennett disse aos repórteres na Casa Branca que Israel desenvolveu uma "estratégia abrangente" para manter o Irã longe da bomba nuclear e interromper sua "agressão regional".

Aludindo às ameaças de Israel de ação militar e aos bilhões de dólares em ajuda militar dos EUA que recebe, Bennett disse: "Nunca iremos terceirizar nossa segurança. É nossa responsabilidade cuidar de nosso destino, mas agradecemos pelas ferramentas [...] que você tem nos oferecido".

Conflito com Palestina

No conflito israelense-palestino, Biden e Bennett permanecem distantes. Biden renovou o apoio a uma solução de dois Estados depois que o ex-presidente norte-americano Donald Trump (2017-2021) se distanciou desse antigo princípio da política dos EUA. Bennett se opõe à criação de um Estado palestino.

Bandeira palestina voa em meio às ruínas de casas, destruídas por ataques aéreos israelenses durante conflito israelo-palestino na Faixa de Gaza, 25 de maio de 2021
© REUTERS / MOHAMMED SALEM
Bandeira palestina voa em meio às ruínas de casas, destruídas por ataques aéreos israelenses durante conflito israelo-palestino na Faixa de Gaza, 25 de maio de 2021
Biden fez uma breve referência ao assunto, dizendo que queria discutir "maneiras de promover a paz, a segurança e a prosperidade para israelenses e palestinos". Bennett não mencionou os palestinos em seus comentários.

O consenso entre os assessores de Biden é que agora não é o momento de pressionar por uma retomada das negociações de paz há muito adormecidas ou de tentar forçar grandes concessões israelenses, que poderiam desestabilizar a coalizão ideologicamente diversa de Bennett, reporta a mídia.

A administração dos EUA já enfatizou que se opõe a uma maior expansão dos assentamentos judeus em terras ocupadas. Bennett, filho de imigrantes norte-americanos em Israel, é um defensor veemente da construção de assentamentos.

EUA lançam foguete em Cabul contra homem-bomba que preparava ataque terrorista, há vítimas (VÍDEO)

 


Um ataque de foguete conduzido pelos EUA contra o EI-K, um ramo do Daesh, levou a uma forte explosão junto do aeroporto de Cabul, matando uma criança e ferindo três outras pessoas, indica mídia.

Um foguete foi disparado pelos EUA em Cabul, Afeganistão, contra o Estado Islâmico-Khorasan (EI-K), um ramo do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) que atua no Afeganistão e no Paquistão, revelaram no domingo (28) funcionários norte-americanos à agência britânica Reuters.

O ataque visou um carro-bomba que preparava um ataque no aeroporto, onde têm sido conduzidas evacuações em massa nas duas últimas semanas, referiu a agência Associated Press (AP) citando fonte do Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países).

Uma criança foi morta, e três outras pessoas ficaram feridas, informa a emissora Al Jazeera.

O foguete não atingiu o alvo, mas explodiu em uma área residencial, segundo relatou no domingo (29) uma fonte à agência chinesa Xinhua. O ataque ocorreu às 16h55, horário local (09h25, horário de Brasília), explicou a testemunha à mídia.

Uma fonte nas forças de segurança disse à Sputnik que o foguete atingiu o 15º distrito da cidade.

Na quinta-feira (25), ocorreram explosões perto e dentro do aeroporto de Cabul que, além de mortos civis, resultou em vítimas entre militares dos EUA e militantes do Talibã, de acordo com informações de ambos os lados.

Joe Biden, presidente dos EUA, prometeu que o país continuará "caçando qualquer pessoa envolvida nesse hediondo ataque", em referência ao EI-K, que assumiu responsabilidade pelos ataques.

O Pentágono anunciou no sábado (28) ter conduzido um ataque aéreo no leste do Afeganistão contra o Daesh na sexta-feira (27), matando dois líderes do grupo militante e ferindo outro.

Mídia: tropas da China em alerta máximo durante passagem de navios dos EUA pelo estreito de Taiwan

 


Militares da China mantiveram sob observação o trânsito de navios de guerra norte-americanos pelo estreito de Taiwan e também conduziram exercícios militares no mar da China Oriental, informa o jornal Global Times.

O Exército de Libertação Popular (ELP) da China esteve em alerta máximo e "monitorou de perto" dois navios de guerra dos EUA que navegaram pelo estreito de Taiwan na sexta-feira (27), tendo realizado múltiplos exercícios militares em ambos os lados do estreito no mesmo dia, informou no sábado (28) o jornal Global Times.

O coronel Tan Kefei, porta-voz do Ministério da Defesa da China, indicou que o Comando do Teatro Oriental do ELP, responsável por várias províncias ao longo da costa oriental da China, rastreou e monitorou o destróier de mísseis guiados USS Kidd, bem como o navio USCGC Munro, durante seu trânsito pelo estreito.

O oficial salientou que o ELP estava "em alerta máximo o tempo todo" para "salvaguardar resolutamente a segurança nacional e integridade territorial".

No mesmo dia, o coronel Shi Yi, porta-voz do Comando do Teatro Oriental, relatou que o comando enviou na sexta-feira (27) navios de guerra, caças e bombardeiros para exercícios no mar da China Oriental durante o trânsito dos navios norte-americanos. Os exercícios chineses teriam tido o objetivo de melhorar as "capacidades de combate conjunto integrado" das tropas e manobras semelhantes serão realizadas novamente no futuro, apontou.

Além disso, as forças de defesa antiaérea de Taiwan relataram na sexta-feira (27) que aeronaves do ELP entraram na autoproclamada Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ, na sigla em inglês) da ilha (não reconhecida por Pequim) e voaram até o ponto médio do estreito de Taiwan, antes de darem a volta em direção à China continental.

3 aeronaves do ELP (Y-8 antissubmarino e Z-8 x 2) entraram na ADIZ no sudoeste de Taiwan durante a manhã de 27 de agosto de 2021. Para mais informações, consulte nosso site oficial.

O Global Times sugeriu que as atividades do ELP foram uma demonstração de que Pequim tem "controle total da situação na região", e que as "atividades militares provocativas de Washington não podem mudar esta" situação.

Atividades dos EUA na região

O Ministério da Defesa da China emitiu um protesto formal sobre a passagem dos navios norte-americanos no sábado (28), denunciando a ação como provocadora e expressando "firme oposição e forte condenação" contra ela.

A Sétima Frota da Marinha dos EUA sublinhou que o trânsito dos navios era "legal" e que serviu como uma demonstração do "compromisso dos EUA com um Indo-Pacífico livre e aberto".

Apesar de reconhecer oficialmente a República Popular da China e a política de Uma Só China, em detrimento de Taiwan, Washington mantém relações com o território em uma abordagem conhecida como ambiguidade estratégica, realizando frequentes passagens navais pelo Indo-Pacífico, inclusive no estreito de Taiwan, que chama de "missões de liberdade de navegação".

Caças israelenses atacaram complexo do Hamas na Faixa de Gaza após confrontos, segundo FDI (VÍDEOS)

 


Segundo relatos da mídia, no sábado (28) teria ocorrido uma explosão na área de Salah al-Din na zona central da Faixa de Gaza.

Neste sábado, as Forças de Defesa de Israel (FDI) revelaram que seus caças atacaram o que os militares israelenses descreveram como um "complexo terrorista do Hamas" em resposta a alegados lançamentos de balões incendiários da Faixa de Gaza em direção ao território israelense, bem como a "tumultos violentos" na fronteira.

"Nesta noite, caças atacaram um complexo terrorista do Hamas, que é usado para treinamento e produção de armas, e o acesso a um túnel terrorista perto [da cidade] de Jabalya", informaram as FDI.

Anteriormente, a agência de notícias Shehab relatou que várias explosões ocorreram na área de Salah al-Din depois que o Exército israelense bombardeou alvos na Faixa de Gaza em resposta a uma "desordem noturna" e ao lançamento de balões incendiários perto da fronteira. De acordo com relatos, pelo menos dois mísseis foram lançados ao local.

Anteriormente, nas redes sociais foi compartilhado o vídeo de uma explosão que teria ocorrido na Faixa de Gaza "durante os distúrbios noturnos".

​Vídeo de uma explosão durante os distúrbios noturnos, a leste da cidade de Gaza.

O Ministério da Saúde de Gaza informou que 11 palestinos ficaram feridos durante os protestos noturnos na fronteira.

Comandante do EI-K disse à CNN antes dos ataques em Cabul que grupo estava 'esperando para atacar'

 


Dois dias antes dos ataques de quinta-feira (26) no aeroporto de Cabul, Clarissa Ward, uma correspondente da CNN, falou com um comandante do Estado Islâmico-Khorasan (EI-K), que disse que o grupo terrorista estava "se escondendo" e "esperando o momento para atacar".

"Quando os estrangeiros e as pessoas do mundo inteiro deixarem o Afeganistão, podemos recomeçar nossas operações", afirmou um comandante anônimo do EI-K, um ramo do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) que atua no Afeganistão e Paquistão, dizendo à jornalista que o grupo terrorista estava recrutando membros e esperando que os estrangeiros saíssem do país.

​Em breve no talk-show AC360, nós entrevistamos um comandante sênior do EI-K dois dias antes de Cabul ter sido ocupada pelo Talibã. Ele disse que o grupo estava se escondendo, mas que vai "recomeçar operações quando os estrangeiros saírem do Afeganistão". A inteligência dos EUA já estava rastreando a ameaça.

Soldados dos EUA escoltam civis durante evacuação no Aeroporto Internacional Hamid Karzai Cabul, Afeganistão, 25 de agosto de 2021
© REUTERS / MARINES DOS EUA / SARGENTO VICTOR MANCILLA / HANDOUT
Soldados dos EUA escoltam civis durante evacuação no Aeroporto Internacional Hamid Karzai Cabul, Afeganistão, 25 de agosto de 2021

O comandante anônimo revelou a Ward que ele tem liderado grupos de até 600 pessoas, incluindo indianos e paquistaneses, alegando também que costumava trabalhar com o Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países), mas começou a criticar o movimento porque eles tinham moderado sua postura por influência ocidental.

"Estávamos operando nas fileiras do Talibã. No entanto, essas pessoas não estavam alinhadas conosco em termos de crença, então fomos para o EI", disse. "Se alguém alinhar com a gente nisso, ele é nosso irmão. Caso contrário, declaramos guerra a ele, quer seja talibã ou qualquer outro", afirmou.

Ontem (28), o presidente dos EUA, Joe Biden, não excluiu a possibilidade de mais ataques no aeroporto de Cabul nas próximas 24-36 horas, prometendo realizar ataques adicionais contra combatentes do (EI-K).

Vale ressaltar que 13 militares dos EUA estão entre as mais de 180 pessoas mortas durante o ataque terrorista de quinta-feira (26) no aeroporto de Cabul, Afeganistão.