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domingo, 23 de junho de 2024

Encontrado na China túmulo milenar que poderia confirmar lenda

 


Pesquisadores do país asiático desenterraram um sarcófago que pertenceu ao mausoléu do primeiro imperador da China, guardado por 6 mil guerreiros de terracota.


Um sarcófago de 16 toneladas contendo tesouros foi encontrado no mausoléu do primeiro imperador da China, relatou na sexta-feira (7) o portal Arkeonews.
Qin Shi Huang (259–210 a.C.) foi o primeiro imperador da China. Sua tumba é o maior mausoléu do mundo, cobrindo 57 quilômetros quadrados, e grande parte dela ainda não foi escavada por medo de danos causados por atividades sísmicas, elementos e saqueadores.
Arqueólogos chineses durante trabalhos de escavação para preservar guerreiro de terracota, em Xian, província de Shaanxi, China, 9 de junho de 2012 - Sputnik Brasil, 1920, 10.06.2024
Arqueólogos chineses durante trabalhos de escavação para preservar guerreiro de terracota, em Xian, província de Shaanxi. China, 9 de junho de 2012
O líder conseguiu muitos feitos durante sua vida, mas seu objetivo final era derrotar a morte. Para isso, ele construiu uma enorme cidade subterrânea, com 6 mil guerreiros de terracota de tamanho natural, armaduras e armas guardando o monarca. O Exército era composto por soldados de pé, cavalos, carruagens e todo o equipamento necessário para o combate.
Agora, um grupo de arqueólogos encontrou, em uma das tumbas, um enorme caixão de 16 toneladas contendo tesouros que poderiam pertencer a um dos filhos do imperador ou a um guerreiro de alto escalão.
"O caixão [encontrado] foi descoberto contendo depósitos muito ricos de parafernália funerária, incluindo armas, armaduras, jade, um par de camelos de ouro e prata, utensílios de cozinha e 6 mil moedas de bronze", escreve a mídia.
Qin Shi Huang, primeiro imperador da China (259-210 a.C.) - Sputnik Brasil, 1920, 10.06.2024
Qin Shi Huang, primeiro imperador da China (259–210 a.C.)
Segundo Sima Qian, um historiador antigo, após a morte de Qin Shi Huang, seu filho mais novo Hu Hai assumiu o trono após matar todos os seus concorrentes. O príncipe Gao disse a seu irmão que se arrependia por não ter seguido seu pai de bom grado para a vida após a morte e pediu para ser morto e enterrado no grande mausoléu. Hu Hai concordou de boa vontade.

"Após o primeiro imperador ter morrido, todos os seus filhos tiveram um fim ruim, então ainda estou mais inclinado a acreditar que esta tumba pertence a um nobre de alto escalão ou a um chefe do Exército", diz Jiang Wenxiao, chefe da escavação.

Por quase 2 mil anos, a lenda do príncipe Gao foi transmitida de geração em geração por meio da saga épica de Sima Qian, escrita por volta de 85 a.C., algo que esta descoberta pode agora confirmar.

Revelam em Israel máscara de pedra do Neolítico de 9.000 anos (FOTO)

 


Uma máscara de pedra do Período Neolítico foi exposta pela primeira vez pelo Museu de Israel em Jerusalém.

O artefato raro foi recuperado de ladrões pela unidade antirroubo da Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI), e transferido para o Departamento de Arqueologia da Administração Civil na Judeia e Samaria para um estudo mais aprofundado.
De acordo com uma declaração de imprensa da AAI, a máscara é feita de calcário rosa amarelo e foi entalhada durante o Período Neolítico, há cerca de 9.000 anos.

"O design da máscara tem características faciais que são perfeitas e simétricas, até mesmo na forma de maçãs do rosto, um nariz impressionante e uma boca mostrando os dentes", disse Ronit Lupo, especialista da AAI.

Máscara de calcário de 9 mil anos recentemente recuperada pelas autoridades israelenses antirroubo - Sputnik Brasil, 1920, 10.06.2024
Máscara de calcário de 9 mil anos recentemente recuperada pelas autoridades israelenses antirroubo
Foram desenterradas apenas 16 máscaras de pedra deste período, muitas das quais descobertas na área sul do deserto do Monte Hebron-Jehuda. Em sua produção, todas elas compartilham traços e características semelhantes, sugerindo que pertencem ao mesmo grupo de cultura neolítica pré-cerâmica B (PPNB, na sigla em inglês), escreve o Heritage Daily.
"A descoberta da máscara confirma nossa suposição de que a área sul do Monte Hebron era um centro para a produção de máscaras de pedra e, aparentemente, também para a atividade religiosa no Neolítico pré-cerâmico."

Navio naufragado de 3.300 anos com carga intacta é descoberto perto de Israel (VÍDEO)

 


Uma embarcação de prospecção de gás natural que operava a cerca de 90 km da costa de Israel se deparou com um navio repleto de centenas de ânforas que data dos séculos XIV-XIII a.C., ou seja, têm 3.300-3.400 anos.

De acordo com a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês), trata-se de um dos mais antigos exemplos conhecidos de uma embarcação navegando longe de terra.
A descoberta de um navio do final da Idade do Bronze tão longe no mar indica que as aptidões de navegação dos marinheiros antigos eram mais avançadas do que se pensava, porque podiam viajar sem uma linha de visão da terra, diz IAA.

A grande profundidade em que o navio foi encontrado, de 1.800 metros, significa que ele permaneceu intocado por ondas, correntes ou pescadores ao longo de vários milênios, oferecendo maior potencial de pesquisa, relata a autoridade.

"A descoberta deste barco agora muda toda a nossa compreensão das aptidões dos antigos marinheiros. É o primeiro a ser encontrado a uma distância tão grande, sem linha de visão para qualquer massa terrestre", disse Jacob Sharvit, chefe da unidade marinha da IAA, acrescentando que duas embarcações similares da mesma época foram descobertas anteriormente, mas mais perto da costa.

O navio carregava centenas de ânforas intactas, que eram provavelmente utilizadas para transportar azeite, vinho ou fruta, escreve AP News.

quarta-feira, 27 de março de 2024

OURO PARA O BEM DO BRASIL: ‘Garimpo 4.0 é a resposta do novo Brasil aos descaminhos no mercado do ouro’

 



OURO PARA O BEM DO BRASIL





                   Dirceu Frederico Sobrinho (*) 


‘Garimpo 4.0 é a resposta do novo Brasil aos descaminhos no mercado do ouro’

 

Não é de hoje que o garimpo carrega estigma negativo no Brasil, mesmo sendo fonte de riqueza, impostos e distribuição de renda nas parcelas mais modestas da sociedade.


Figuras isoladas, empresas sem procedimentos éticos e fatos de suma gravidade, levam ao setor à passivo de ilegalidades, não raro enveredando pela obscuridade. 


E tal situação não é boa para o setor e muito menos para o país.


O garimpo ilegal sempre foi um grande problema no Brasil, e estima-se que 50% do ouro garimpado entre 2015 e 2020 tenha sido extraído de forma clandestina, longe das leis de regulamentação.


Porém, felizmente, o prognóstico é de mudanças extremamente positivas para o setor. O que já vem tarde, mas ainda em tempo!


Após anos de luta e reclamos de empresários, garimpeiros e setores da sociedade, a I.N. 2.138 da Secretaria da Receita Federal determinou a obrigatoriedade da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) para compra e venda de ouro em todo o nosso vasto território continental.


Faz mais de três décadas que iniciei uma luta solitária, muitas vezes incompreendida pelo próprio setor, defendendo a formalização das práticas negociais, a identificação dos vendedores, a transparência absoluta no garimpo. Não há outro caminho que não o do estrito respeito às leis modernizantes e saneadoras. É bom para o garimpo, é bom para o Brasil.


O governo federal, enfim, transformou em proposta de lei as tradicionais bandeiras que empunhei como um pregador solitário na imensidão do Brasil mineral.


Não me arrependo! A racionalidade venceu! 


A prática vem sendo adotada desde o dia três de junho passado, e após o início das transações serem autenticadas pela NF-e, o inevitável aconteceu: uma das maiores DTVM´s (Distribuidora de Títulos e Valores Imobiliários) do mercado brasileiro de ouro caiu na malha fina e teve bilhões em ouro e ativos apreendidos em uma operação contra o comércio ilegal daquele metal extraído na Amazônia.


Como empresário ético lamento o procedimento, como brasileiro e contribuinte, rejubilo-me pela aplicação da lei.


O garimpo ilegal é sinônimo de prejuízo financeiro, ambiental e social. A atividade garimpeira é um patrimônio do país, uma indústria poderosa, uma seara onde labutam brasileiras e brasileiros humildes e batalhadores em busca de vida melhor e de opulentar o crescimento social e econômico de nossa terra.


Acabou-se o tempo infame da fraude e do irresponsável incentivo às práticas ilegais. O garimpo do século XXI tem compromisso com as pessoas, com a sustentabilidade, tem responsabilidade social e se rege por uma legislação moderna e descomplicada. O novo garimpo não se confunde com a invasão absurda das reservas de nossos irmãos indígenas. Há que se respeitar nossos povos originários.


Aquelas idéias generosas e, então, difíceis de saírem das cartilhas que financiei do meu bolso, das centenas de palestras que proferi, de uma miríade de debates, entrevistas e reuniões das quais participei ao longo de décadas, foram transformadas em legislação pelo governo do presidente Lula. Valeu a luta!

Agora, além de maior geração de empregos e de mais incentivos ambientais, o novo cenário institucional já leva desenvolvimento e riqueza às regiões de interesse. E por fim, mas não menos importante, a legalidade garante ao garimpeiro condições de trabalho dignas e seguras. 

Posso garantir que somente a regulamentação da atividade pode contribuir para o término de qualquer prática fora da lei.

Já fui chamado de sonhador quando lancei e defendi o que chamo de “Garimpo 4.0”. Trata-se, simplesmente, da entronização de práticas éticas, modernas e dentro do império das leis. Qual o problema? Nenhum! Com uma relação transparente e realista, onde o setor aurífero e as autoridades possam conviver decentemente, sob a égide da legalidade, os garimpeiros e o Brasil ganham muito mais.

Sou apoiador entusiasta da nova legislação proposta ao Congresso Nacional, com várias iniciativas que visam assegurar a promoção da extração e comércio de ouro, de forma justa e sustentável. 

Entre os principais pontos estão:


1.      Regulação das atividades de ouro no Brasil

2.      Certificação e Rastreabilidade

3.      Penalidades mais severas

4.      Estímulo à mineração legal

5.      Proteção dos direitos dos trabalhadores garimpeiros


Ao contrário do que muitos pensam, a palavra regulação não significa acabar com o garimpo, mas sim trazer maior transparência para as operações. A rastreabilidade do ouro garantirá sua origem, desde a extração até o seu destino final.

Essa iniciativa valoriza quem trabalha na legalidade e garante punições aos infratores, como perda de licenças e até mesmo prisão.

Desenvolvi e defendo o conceito do “Garimpo 4.0” e venho me colocando fortemente contra a extração e comércio ilegais do metal. Mesmo após tentativas de criminalização e até ataques injustos de parte da mídia, tenho uma missão e não irei parar de lutar pela regulação de todo o setor no qual milito e ao qual dediquei minha vida.

Sabemos que há muitos que não querem saber de legalidade, seja por causa da burocracia para se conquistar uma concessão de lavra de mineração, ou pelos altos lucros trazidos para quem trabalha de forma ilegal. Ou, mesmo, por evidente cobiça. 

O inimigo é poderoso, mas a sociedade sempre colocou os déspotas de joelhos, e assim o faremos. 

Atuando na contramão da prática gananciosa e destruidora que normalmente associamos ao à atividade, o Garimpo 4.0 é baseado em quatro pilares educacionais: 1) aprender a conhecer; 2) aprender a fazer; 3) aprender a conviver e 4) aprender a ser. 

O novo Brasil que desponta como

Potência Ambiental, tem o dever de educar todos os seus cidadãos envolvidos na cadeia de valor do ouro como aliados ao desenvolvimento social, econômico e ambiental. 

Fui palestrante convidado em importante conferência da revista Forbes, em Funchal, na Ilha da Madeira. Discorri sobre o Brasil, uma potência mineral. Lá estavam representantes das nações lusófonas, desde empresários à ministros, de embaixadores à lideranças políticas. Surpreendi-me com o interesse que nosso país desperta, com o respeito e o carinho que recebemos de outros povos. Em viagem ao Oriente Médio e alguns países africanos, tradicionalmente importantes no setor da mineração, o cenário não foi diferente. Nosso presente é nosso futuro, as possibilidades de negócio, a viva amizade daqueles povos por nosso país, são - verdadeiramente - tocantes. 

O Garimpo 4.0 tem compromisso com a legalidade e responsabilidade ambiental e busca isso através de alianças governamentais, palestras, aulas e oficinas práticas. Apesar do interesse em contribuir com a cadeia de valor do ouro, no Brasil o empresariado ainda é mal-visto pelos olhos daqueles que apenas apontam o dedo, mas não colocam as mãos na massa. 

Há anos alguns setores midiáticos e sociais vêm tentando se aproveitar das conquistas que o Garimpo 4.0 tem tido, como a própria NF-e do Ouro, e para isso tentam descolar do empresariado que investe e gera bilhões ao país e à sociedade.

Retorno, sem cansaço e com a energia renovada após três décadas de pregação: o garimpo legal é fonte poderosa de financiamento para o Brasil economicamente rico, socialmente justo e politicamente democrático com o qual tanto sonhamos.

(*) Dirceu Frederico Sobrinho é empresário dos setores financeiro, mineral e agrícola.


domingo, 21 de janeiro de 2024

Horóscopo Chinês 2024: Previsão para todos os signos no ano do Dragão de Madeira

os signos no ano do Dragão de Madeira


 

2024 é o Ano do Dragão de Madeira, começando em 10 de fevereiro de 2024 (Ano Novo Chinês) e terminando em 28 de janeiro de 2025 (Véspera de Ano Novo Chinês) . O Dragão também está associado aos anos de 2012, 2000, 1988, 1976, 1964 e 1952. As pessoas nascidas nos anos do Dragão geralmente possuem coragem, tenacidade e inteligência naturais, muitas vezes demonstrando entusiasmo e confiança.

Na cultura chinesa, o Dragão ocupa um lugar significativo como uma criatura auspiciosa e extraordinária, sem paralelo em talento e excelência. Simboliza poder, nobreza, honra, sorte e sucesso. Consequentemente, prevê-se que 2024 traga oportunidades, mudanças e desafios . Se você está buscando uma mudança em sua vida atual, este ano pode oferecer uma chance favorável.


quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Horóscopo Chinês: 2024 o ano do Poderoso Dragão de Madeira

 2024 o ano do Poderoso Dragão de Madeira


 

 

O Ano Novo Chinês de 2024 cai em 10 de fevereiro de 2024 . Esta previsão do Zodíaco Chinês para 2024 para o ano do Dragão Verde ou do Dragão de Madeira incluirá o seu Signo do Zodíaco do ano de nascimento e o Mestre do Dia do seu mapa natal. Esta previsão inovadora combina a interação entre os signos do zodíaco chinês e os Cinco Elementos Yin-Yang, juntamente com conexões com os 64 Hexagramas do I-Ching. Para receber as previsões completas do Zodíaco Chinês para 2024, você precisará fornecer sua data de nascimento.

 


 



A leitura da sorte chinesa segue um processo de três etapas. Em primeiro lugar, observamos fenômenos naturais. Em segundo lugar, analisamos as conexões utilizando teorias astrológicas e geográficas. Depois, avaliamos o impacto nos cinco elementos dos indivíduos antes de fazer previsões. O Dragão de Madeira Yang de 2024 representa um fenômeno natural oculto no tempo (calendário). A Madeira Yang está ligada a árvores altas. O Dragão contém Terra Yang, Água Yin e Madeira Yin. A Madeira Yang simboliza uma montanha, a Água Yin significa um lago e a Madeira Yin representa a grama. Assim, O Dragão é comparado a um reservatório na montanha, enquanto o Dragão de Madeira simboliza uma árvore alta perto de um reservatório. Isto implica que a competição nos obrigará a crescer mais altos e mais fortes.


O Dia do Ano Novo Chinês de 2024 é 10 de fevereiro de 2024, no fuso horário da China. Mas o primeiro dia do ano do Dragão do Zodíaco Chinês é 4 de fevereiro de 2024 . Esta data é do calendário de ramo-tronco da astrologia chinesa , usado por todos os videntes profissionais chineses. Todos os seus signos do zodíaco são do calendário do ramo-tronco, não do calendário do Ano Novo Lunar Chinês. Os sites da Internet que usam o Dia do Ano Novo Chinês para determinar o seu signo do zodíaco estão errados. Se você nasceu em janeiro ou início de fevereiro, verifique primeiro o seu signo do zodíaco para evitar que leia previsões erradas. A seguinte previsão do Zodíaco Chinês para 2024 é necessária para inserir seu aniversário. Isso lhe dará mais mensagens de previsão. Se você não sabe seu aniversário, ainda pode ter sua previsão para 2024 por ano de nascimento, signo do zodíaco .


As mais vistas da semana

domingo, 7 de janeiro de 2024

Uso militar e político e propagação de notícias falsas: os principais riscos e desafios ligados à IA

 


Apesar de ter se popularizado em todo o mundo só na última década, a expressão inteligência artificial (IA) surgiu ainda no fim dos anos 1950 e, na origem em latim, significa "inteligência que vem da arte". E há quase 75 anos já era iniciado o esboço do que viria a ser o primeiro chatbot (assistente virtual) do mundo, batizado de Elisa.

É o que contou Thomas Bellini Freitas, doutorando na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ao podcast Mundioka, da Sputnik Brasil, apresentado pelos jornalistas Melina Saad e Marcelo Castilho. "Mas essa ideia de uma criação artificial é muito mais antiga, vem de séculos. Heron de Alexandria [que viveu na Grécia Antiga] já fazia desenhos de autômatos", esclarece o especialista, que também é autor do livro "Inteligência Artificial e Responsabilidade Humana".
Setor que deve gerar até US$ 150 bilhões (R$ 731,7 bilhões) em investimentos até 2035, a inteligência artificial teoricamente não tem limites, segundo Thomas Bellini.
Porém o potencial do que pode proporcionar à sociedade só está no começo. "As utilizações ainda são extremamente simples. O ChatGPT [um dos chatbots mais populares] tem toda essa atenção midiática por ter uma linguagem generativa, mas ainda é fraco e não consegue dar conta de procedimentos de altíssima complexidade", pontua.

Quais são os 4 tipos de inteligência artificial?

A inteligência artificial é classificada em quatro segmentos: aprendizado de máquina, robótica inteligente, processamento de linguagem natural e visão computacional.
Conforme o especialista, é um sistema que busca simular uma decisão humana, mas não substituí-la. "Um avião não tenta ser igual a uma ave, o avião tenta ser um avião, assim como a IA não tenta ser um ser humano, por mais que em muitos casos a diferenciação vá ser quase impossível. É o caso de simulações de pessoas, criação de imagens", exemplifica.

Com avanços notáveis na fronteira da tecnologia, a IA já emerge como protagonista nas narrativas contemporâneas. Desvendando novas possibilidades e desafios, essa revolução digital redefine os limites do possível, moldando o futuro com algoritmos e inovações que permeiam todos os aspectos da vida moderna.

O box acima poderia muito bem ser uma explicação do próprio especialista ou um parágrafo desta reportagem, mas foi criado, a título de exemplo, a partir de uma das tantas ferramentas de inteligência artificial de acesso gratuito.
Thomas Bellini alerta justamente que uma necessidade para garantir a segurança em relação à tecnologia é sempre avisar que tal ação foi criada por uma IA.

"Por exemplo, no âmbito do direito pode ter uma decisão judicial feita com base em inteligência artificial e sem os réus saberem que veio dessa tecnologia. Existe um debate sobre até que ponto ela pode ser utilizada, ou, no mínimo, [pode ser] informado […] o seu uso", justifica.

Como a inteligência artificial afeta a sociedade?

As notícias falsas já são alvo do debate e da preocupação frente aos problemas que trouxeram à democracia nas últimas décadas. E com o avanço da tecnologia e a facilidade de acesso à IA, passaram a influenciar ainda mais todo o sistema político, lembra o doutorando da UFRGS. "O grande debate que acontece nesse quesito são as notícias falsas que são amplificadas pela utilização da inteligência artificial, que confere a esse problema um grau de perigo muito maior. Existe algo que se chama deepfake, ou seja, a simulação de uma maneira que fica praticamente idêntica à realidade. Inclusive viralizou, não há muito tempo, uma imagem do papa [Francisco] de jaqueta até razoavelmente realista, e pode enganar alguém", disse.
Imagem falsa do papa Francisco usando jaqueta, feita com inteligência artificial - Sputnik Brasil, 1920, 20.12.2023
Imagem falsa do papa Francisco usando jaqueta, feita com inteligência artificial
Esse é um dos motivos, conforme o especialista, que levam à necessidade de uma regulamentação internacional que imponha limites e regras ao uso da IA. "Já foram feitas, inclusive, algumas declarações conjuntas, até mais recentemente, dos Estados Unidos e da China para justamente tentar impedir os males. Mas nada até hoje prático, com resultados concretos. Eu acho que as Nações Unidas deveriam colocar isso, inclusive, como prioridade, a elaboração de algum tratado internacional para regular a inteligência artificial", defende.

Como a inteligência artificial contribui em conflitos militares?

Os avanços tecnológicos da inteligência artificial já podem ser vistos até no meio militar. É o caso do conflito na Ucrânia, em que, segundo Thomas Bellini, a tecnologia está presente nos avançados drones russos.

"Está sendo empregada de uma maneira extremamente eficiente pela Federação da Rússia. O drone Lancet, que é muito famoso, tem um alto grau de precisão. E elaborou agora uma nova versão, que se chama Izdelie 53. Esses equipamentos conseguem se comunicar entre si e atingir um alvo sem a atuação humana. Ou seja, é a inteligência artificial empregada no combate."

Diante disso, o especialista lembra que o debate sobre a IA já é um importante elemento da geopolítica atual, uma vez que está além dos setores intelectual, acadêmico e econômico, tornando-se uma nova ferramenta militar.

"Inclusive uma das razões para os Estados Unidos tentarem tirar da China seu acesso aos chips e semicondutores, que hoje em dia se debate tanto, é justamente para evitar que a China tenha progresso no ramo", diz.

China: uma das líderes do desenvolvimento global da inteligência artificial

Com pelo menos 79 modelos de IA já desenvolvidos, cada um com mais de 1 bilhão de parâmetros, a China tem alcançado um enorme progresso nos últimos anos que a coloca entre os países líderes no setor. Além disso, metade desses modelos é realizada em código aberto, o que significa que são disponibilizados gratuitamente.

"A China tem avançado no desenvolvimento de modelos de inteligência artificial (IA) em grande escala. De acordo com o Instituto de Informação Científica e Técnica da China, pelo menos 79 modelos de IA em grande escala foram desenvolvidos no país, cada um com mais de 1 bilhão de parâmetros. Especialistas da indústria afirmam que os Estados Unidos e a China têm liderado o desenvolvimento global desses modelos, mas a China ainda precisa diminuir a lacuna com os Estados Unidos nessa área", afirmou.

Já no Brasil, o especialista lembra que, apesar de ter cientistas de dados que "não ficam atrás em nenhum quesito" do resto do mundo, ainda não existe nenhum projeto importante na área. "O STF [Supremo Tribunal Federal] utiliza uma IA para analisar alguns processos, o Tribunal de Contas da União [TCU] também, e certamente existem vários outros. Na área do agronegócio, algumas tecnologias estão sendo empregadas, até mesmo para satélites, para saber onde é que tem alguma queimada, onde há desmatamento; isso pode ser empregado. Entretanto não há nada muito robusto."
O logotipo OpenAI é visto em um telefone celular na frente de uma tela de computador que exibe a saída do ChatGPT, em Boston. EUA, 21 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 17.11.2023
Panorama internacional
Como a inteligência artificial pode impulsionar a economia de países africanos

Como será o futuro do trabalho na era da inteligência artificial?

Um dos principais temores é a substituição de vagas no mercado de trabalho pelo uso da inteligência artificial nas mais diversas funções, como um contador, analista de crédito, caixa de supermercado e profissional de marketing.
O professor de direito da pós-graduação da Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo e coordenador do Centro de Ensino e Pesquisa em Inovação da entidade, Alexandre Pacheco, enfatiza que novos tipos de trabalho também serão demandados pela tecnologia.
Porém o questionamento que fica é: o saldo será positivo ou negativo?

"Esse discussão sempre ocorreu nas grandes transformações tecnológicas. Quando surge a eletricidade, por exemplo, deixaram de ser necessários os acendedores de lampiões ou até mesmo postes de querosene para gerar iluminação noturna. Com a disseminação da energia elétrica, cria-se, no final das contas, um contexto em que a pessoa não é mais necessária. E nesse sentido, como ela vai ser realocada? Vai existir uma nova posição para ela poder trabalhar?", questiona.

Para o especialista, as habilidades que a pessoa conseguiu construir ao longo de toda uma vida deixam de ser demandadas pela sociedade, e por isso é criado um grande desafio social.

"Cada vez mais vislumbro, pela velocidade da transformação tecnológica e pelo tipo de transformação tecnológica que a gente está vivenciando, que o saldo será negativo. Nisso entram os governos, com políticas [de readequação profissional destes] […] exércitos de pessoas […] [nas quais] a gente já investiu para que tivessem uma formação, e que essa formação se perdeu ao longo do tempo por causa das transformações tecnológicas", finaliza.

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