O presidente da Argentina, Alberto Fernández, fechou as fronteiras do país por 15 dias como parte dos esforços para evitar a propagação do novo coronavírus no território argentino.
O anúncio do presidente argentino foi feito durante uma coletiva de imprensa em Buenos Aires neste domingo (15).
"Durante os próximos 15 dias as fronteiras da Argentina serão fechadas", informou o mandatário.
O governo detectou que através das fronteiras terrestres turistas vindos de zonas de transmissão chegavam à Argentina. Além disso, os voos vindos dessas regiões também traziam risco "porque o coronavírus está afetando os países vizinhos e a nós mesmos", observou Fernández durante o anúncio.
A medida de restrição anunciada hoje por Fernández não se estende a argentinos nativos e estrangeiros que viam no país.
Aulas suspensas
O mandatário também anunciou a suspensão das aulas em escolas no país até o dia 31 de março para minimizar o trânsito de alunos. Fernández, no entanto, afirmou que as escolas permanecerão abertas para atender outras obrigações, como o fornecimento de refeições para crianças.
Além disso, o presidente ordenou a suspensão de qualquer espetáculo cultural ou artístico e o fechamento de todos os parques nacionais.
O governo argentino também está oferecendo uma licença trabalhista aos trabalhadores maiores de 65 anos. Esse é considerado um dos grupos de risco em caso de infecção pela doença (COVID-19).
Fernández informou ainda que os cidadãos que não cumprirem as regras de quarentena serão penalizados legalmente. A Argentina registrou até agora um total de 46 casos da COVID-19, incluindo duas mortes.
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