Em setembro de 2019, os EUA implantaram forças adicionais no Oriente Médio, incluindo sistemas de mísseis Patriot, para enfrentar o que o Pentágono descreveu como "comportamento hostil" do Irã, alegações que surgiram após Washington acusar Teerã de atacar petroleiros no golfo Pérsico no ano passado.
Um funcionário anônimo dos EUA, citado pela Bloomberg, afirmou que os EUA decidiram retirar da Arábia Saudita dois dos seus quatro sistemas de defesa antiaérea Patriot e mais duas baterias de outras regiões do Oriente Médio, em parte devido a alegada atenuação das tensões entre Washington e Teerã.
A mesma fonte acrescentou que as duas baterias dos EUA, que estavam ajudando a proteger os campos de petróleo naquele país árabe, serão provavelmente substituídas por sistemas Patriot domésticos.
Mais de 12 baterias Patriot e uma do sistema de Defesa Terminal de Área de Alta Altitude (THAAD, na sigla em inglês), que consegue interceptar mísseis balísticos a altitudes mais elevadas, vão permanecer na região, disse o responsável.
Os quatro sistemas Patriot eram previstos para serem retirados em março, mas seu reposicionamento foi adiado após em meados de março terem ocorrido dois ataques de foguetes às instalações do Camp Taji, base localizada no Iraque e utilizada contra os terroristas. Os EUA responsabilizaram pelos ataques as milícias apoiadas pelo Irã.
De acordo com a autoridade anônima, as capacidades norte-americanas no Oriente Médio não serão afetadas pela retirada dos sistemas Patriot, enquanto Washington prossegue com os esforços para fortalecer sua defesa aérea regional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário