“Que história é essa de pedir aumento de salário para policial, para médico? Medalhas antes da batalha? As medalhas vêm depois da guerra, depois da luta. Nós vamos nos lembrar disso, vamos botar o quinquênio, o anuênio, o milênio, o eugênio. Tudo que for preciso. Mas não antes da batalha”, disse
O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a atacar o funcionalismo público nesta sexta-feira (15), durante coletiva no Palácio do Planalto ao dizer que não é hora de reajuste salarial para policiais e médicos, por exemplo, profissionais que estão na linha de frente em meio à pandemia do novo coronavírus.
Segundo o ministro, para receber “medalhas” é preciso antes participar da “guerra” e da “luta”.
“Que história é essa de pedir aumento de salário para policial, para médico? Medalhas antes da batalha? As medalhas vêm depois da guerra, depois da luta. Nós vamos nos lembrar disso, vamos botar o quinquênio, o anuênio, o milênio, o eugênio. Tudo que for preciso. Mas não antes da batalha”, disse.
Para tentar justificar o resultado econômico, Guedes voltou a dizer que o Brasil estava “começando a decolar” quando foi “atingido por uma pandemia”.
“Não podemos aproveitar um momento de fragilidade, em que o Brasil cai na crise financeiramente. Levamos um ano e meio. A reconstrução de um país leva anos. Passamos um ano e meio tentando construir. Quando estamos começando a decolar, somos atingidos por uma pandemia”, disse.
Guedes aproveitou para fazer um apelo Congresso Nacional. "Precisamos da contribuição do funcionalismo público. Dezenas de milhões de brasileiros estão sendo demitidos, milhares de empresas estão fechando, nós só estamos pedindo uma contribuição. Isso vale para funcionalismo de prefeitos, governadores e do governo federal. Nós sempre tivemos a mesma posição, não vamos tirar nada de ninguém. Enquanto o Brasil está de joelhos, nocauteado, por favor, não assaltem o Brasil", afirmou.
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