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terça-feira, 16 de junho de 2020

Mapa de pedra de 2.000 anos encontrado no México



Arqueólogos mexicanos examinaram um artefato pré-colombiano de 2.000 anos no sul do país, no qual os habitantes antigos esculpiram um "mapa" do território.

Nas encostas do vulcão de Colima (sul do México) especialistas encontraram um petróglifo com cerca de 2.000 anos, que os habitantes pré-hispânicos esculpiram e usavam como "mapa" do território.
Um relatório científico explica que o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) do México inspecionou este bem cultural, "cujos desenhos estão associados à tradição dos 'túmulos de poço', datados entre 200 a.C. e 200 d.C.", se referindo a lugares de enterro dos mortos.
Há vários milênios, o vulcão Colima lançou uma pesada rocha basáltica que, impulsionada pela fúria eruptiva, caiu a mais de 14 quilômetros a sul.
O diretor do INAH no estado de Colima, Julio Ignacio Martínez de la Rosa, relatou que a hipótese de se tratar de um mapa "se baseia na análise dos seus desenhos e padrões, bem como na existência de múltiplos elementos semelhantes no estado".
"Só na Zona Arqueológica de La Campana, na capital do estado, contamos mais de 100 petróglifos. A pedra tem cavidades que representariam aldeias, bem como linhas associadas a realidades hidrológicas e características orográficas" da região de Comala, Colima, diz o relatório científico.
Gracias a una denuncia presentada ante el INAH Colima, será estudiada una zona no explorada por arqueólogos al norte de , donde fueron ubicadas grandes rocas grabadas en la época prehispánica. En el ternero hay montículos que se presume fueron utilizados como viviendas.
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Em Colima o INAH registra petróglifo utilizado como "mapa de pedra" há cerca de dois mil anos
Seus desenhos estão associados à tradição de "túmulos de poço", datada entre 200 a.C. e 200 d.C.
O arqueólogo Rafael Platas Ruiz foi nomeado para inspecionar o bem cultural.
O petróglifo foi encontrado em 7 de junho por especialistas do INAH, alguns dias após o envio de uma comunicação ao Centro do INAH em Colima.

Investigação arqueológica

O relatório indica que na rocha vulcânica foram identificadas pelo menos três técnicas de gravura: "polida, bicada e de desgaste".
Estas técnicas foram utilizadas para representar a paisagem orográfica e geográfica da encosta sul do vulcão, sulcada por ravinas, escoadouros e rios que descem do promontório geológico.
⛏ @INAHmx registra petroglifo usado como ‘piedra-mapa’ hace alrededor de dos mil años

Sus diseños se asocian a la tradición ‘tumbas de tiro’, fechada entre los años 200 a.C. y 200 d.C.

👉🏽 https://bit.ly/3e5GRrk 
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Graças a uma comunicação enviada ao INAH em Colima, uma área inexplorada será estudada por arqueólogos a norte de Comala, onde estavam localizadas grandes rochas gravadas na época pré-hispânica. No local existem montes que se presumem terem sido utilizados como habitação.
A parte mais alta da pedra tem 1,70 metro de altura, com uma largura irregular entre 2,12 e 2,77 metros e uma espessura entre 0,6 e 1,7 metros, que "mantém um eixo de aproximadamente 20 graus a nordeste, ou seja, está orientada para o Vulcão de Fogo", conclui o estudo.
O investigador do Centro do INAH em Colima explica que na superfície principal do petróglifo, alinhada com o colosso e que também apresenta uma descida em direção ao sul, "foram esculpidos pequenos buracos circulares, que representariam a localização de comunidades antigas.
Do mesmo modo, no lado oriental, podem ser vistas linhas que fazem alusão à orografia da região, abundante em vias hidrográficas e escorrimento natural".
Sem dúvida, diz o arqueólogo Platas, estes "mapas de pedra" ajudaram a conhecer e a facilitar a gestão do terreno.
Além disso, "eram uma forma de preservar o conhecimento de uma geração para outra, em uma época em que não havia escrita no território que é hoje o Colima".
Quanto à época do contexto, embora no terreno onde se localiza a rocha se tenham encontrado peças cerâmicas associadas à fase Chanal ou Pós-Clássica Colimense (1000-1500 d.C.), o petróglifo teria sido anterior a esta ocupação, cujos vestígios residenciais, que eram feitos com materiais perecíveis, se ressentiram durante décadas do efeito do cultivo da cana-de-açúcar na região.
"A pedra não está associada à fase Chanal, seus desenhos e técnicas de talha estão mais relacionados com a tradição dos 'túmulos de poço', que datamos entre 200 a.C. e 200 d.C., ou seja, entre os períodos Pré-clássico Final e Clássico Antigo", explica o arqueólogo.
Após a inspeção no local, as autoridades do INAH prepararam o certificado do referido contexto arqueológico, a fim de acelerar seu registro no sistema único de Registro Público de Monumentos e Zonas Arqueológicas e Históricas do país.

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