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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Forças americanas estariam roubando petróleo sírio após instalarem oleoduto em território iraquiano

 


No domingo (20), surgiram relatos sugerindo que um grupo de veículos militares dos EUA teria saído da província de Al-Hasakah, que é rica em petróleo, e atravessado a fronteira com o Iraque, supostamente levando grandes quantidades de petróleo roubado.

Em colaboração com a milícia Qasad – das Forças Democráticas da Síria (FDS), as forças americanas "continuaram roubando petróleo sírio" dos campos da região de Al-Jazira, após terem instalado oleoduto pelo rio Tigre em Semalka, em território iraquiano, relatou a agência de notícias estatal da Síria, SANA.

De acordo com relato, antes de transferirem os barris de petróleo "roubado" para território iraquiano, as forças americanas o transportaram "através de petroleiros desde Karachuk, no nordeste de Rumaila [...]. Os petroleiros descarregaram o petróleo em reservas na região de Semalka para depois bombeá-lo através de oleoduto que o leva até o rio em território iraquiano", explicou SANA, citando fontes nacionais.

Segundo as mesmas fontes, as forças dos EUA enviam "dezenas de petroleiros" para transportar petróleo "roubado" através de "passagem ilegal criada para este propósito, tal como a passagem de Al-Walid, em Al-Yarubiyah".



© AP PHOTO / FELIPE DANA
Combatente das Forças Democráticas Sírias (FDS), apoiado pelos EUA, perto da base do campo de petróleo de Al-Omar, leste da Síria (foto de arquivo)

No início de dezembro, a SANA reportou que um comboio de 85 petroleiros usou essa passagem para transportar petróleo alegadamente roubado para o Iraque.

Não é a primeira vez que os EUA são acusados de roubar petróleo sírio, uma vez que Trump decretou, no ano passado, que a presença americana na Síria garantiria que o petróleo sírio não caísse em mãos terroristas. Apesar de Trump ter jurado retirar forças americanas da Síria, acabou mudando de ideia, vindo a afirmar que os militares americanos permaneceriam para "guardarem o petróleo".

Damasco já criticou várias vezes a presença americana em solo sírio, apontando que Washington nunca recebeu permissão da ONU ou do governo sírio para enviar suas forças militares para o país.

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