Nesta quarta-feira (17), a embaixada russa em Washington rejeitou as acusações da inteligência norte-americana contra a Rússia sobre uma suposta interferência nas eleições de 2020.
O presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu que o presidente russo Vladimir Putin enfrentaria em breve repercussões da suposta interferência nas eleições presidenciais de 2020.
"Ele vai pagar um preço. Vocês logo vão ver", afirmou Biden à ABC News ao ser questionado sobre as consequências que o presidente russo teria de enfrentar.
A declaração foi feita logo após a embaixada russa em Washington afirmar, nesta quarta-feira (17), que as acusações da inteligência dos EUA contra a Rússia sobre uma suposta interferência nas eleições serem infundadas.
"O documento preparado pela inteligência dos EUA ainda é mais um conjunto de acusações infundadas contra nosso país de interferência em processos da política interna norte-americana. As conclusões do relatório sobre a condução pela Rússia de operações de influência na América são confirmadas unicamente pela confiança dos serviços de inteligência na veracidade delas. Não são fornecidos fatos ou evidências concretas dessas declarações", afirmou a embaixada.
Os diplomatas russos enfatizaram que, com estas alegações, os EUA estão tentando jogar a responsabilidade pela desestabilização política interna para países estrangeiros.
"Nós declaramos que Washington continua praticando a "diplomacia de megafone", com o principal objetivo de manter uma imagem negativa da Rússia; culpando jogadores externos de desestabilizarem a situação dentro do país. Esta atitude da administração dificilmente corresponde ao diálogo em igualdade e respeito mútuo que nós propusemos em busca de soluções para as questões mais urgentes. As ações de Washington não levam à normalização das relações bilaterais", ressaltou a embaixada.
A declaração se seguiu a um relatório do Conselho Nacional de Inteligência dos EUA de terça-feira (16), alegando que o presidente russo Vladimir Putin sabia e orquestrou um alegado esforço para manipular as eleições presidenciais nos EUA em 2020 a favor de Donald Trump.
"Nós declaramos que Washington continua praticando a "diplomacia megafone", com o principal objetivo de manter uma imagem negativa da Rússia; culpando os jogadores externos por desestabilizar a situação dentro do país. Esta atitude da administração dificilmente corresponde com o diálogo de igualdade e respeito mútuo que nós propomos em busca de soluções às pressões. As ações de Washington não visam a normalização das relações bilaterais", ressaltou o embaixador.
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