Washington começou a retirar algumas das suas forças de defesa aérea de vários países do Oriente Médio, os enviando de volta aos EUA para manutenção, informou nesta sexta-feira (18) o The Wall Street Journal.
Citando funcionários da administração, o jornal observa que várias baterias de defesa antiaérea Patriot MIM-104 estão sendo retiradas do Iraque, Kuwait, Jordânia e Arábia Saudita, junto com esquadrões de caças e, pelo menos, um sistema antimísseis THAAD da Arábia Saudita.
No total, este processo inclui também centenas de sodados que operam e mantêm as baterias. Estas podem incluir um radar, estação de controle, mastros de antenas e até 16 lançadores de mísseis separados. Em relação aos THAAD, cada bateria inclui dois centros móveis de operações táticas, um potente radar terrestre e pelo menos seis sistemas de lançamento de mísseis.
Ainda assim, dezenas de milhares de soldados dos EUA permanecerão na região, incluindo pelo menos 2.500 militares no Iraque, depois que Bagdá e Washington concordaram em reduzir para metade o contingente dos EUA.
Estas mudanças são parte de um plano maior de redistribuição de forças, que envolve milhares de tropas dos EUA em todo o mundo, enquanto o Pentágono se afasta da Guerra ao Terrorismo, uma campanha militar desencadeada há quase 20 anos pelos EUA em resposta aos ataques de 11 de setembro, mudando para o que denomina de "confronto de grandes potências" com a China e a Rússia. Não se sabe para onde serão enviados os sistemas Patriot e THAAD após passagem por manutenção.
Em março deste ano, os EUA realizaram seu primeiro exercício conjunto de defesa antimíssil na região do Indo-Pacífico, envolvendo quatro bases americanas, situadas na Coreia do Sul, Japão, Guam e Havaí.
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