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sexta-feira, 25 de junho de 2021

'Podemos bombardear': Moscou faz advertência após destróier britânico ter violado fronteira russa

 


Na quinta-feira (24), o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, alertou a todos os que provoquem situações parecidas com a do destróier britânico HMS Defender, que violou a fronteira nacional russa.

O vice-chanceler russo afirmou que Moscou está indignada com o comportamento do lado britânico. As consequências de tais ações podem ser graves.

Ryabkov disse que "se os colegas não entenderem" o que são as fronteiras da Federação da Rússia, "podemos bombardear".

"Podemos apelar ao bom senso, exigir respeito pelo direito internacional e, se isso não funcionar, podemos bombardear. Não apenas na direção do movimento do navio para evitar incidentes, mas também na direção do alvo, se os colegas não entenderem", afirmou o vice-chanceler da Rússia.

A Rússia defenderá a sua integridade territorial tanto por meios diplomáticos, como por meios militares, se for necessário, acrescentou.

"A integridade territorial da Federação da Rússia é intocável, inviolabilidade de suas fronteiras é um imperativo absoluto. Defenderemos isso tanto com meios diplomáticos e políticos, como, se for necessário, com meios militares", segundo vice-chanceler russo.

O Ministério das Relações Exteriores russo fará uma dura diligência junto ao embaixador do Reino Unido em relação à situação do destróier britânico, informou a representante oficial Maria Zakharova. Comentando a reação de Londres ao incidente, a representante chamou o comportamento britânico de "mentira descarada".

Na quarta-feira (23), o Ministério da Defesa da Rússia informou sobre a violação de sua fronteira nacional pelo destróier HMS Defender da Marinha Real do Reino Unido. O destróier britânico atravessou a fronteira russa e entrou três quilômetros em águas russas perto do cabo de Fiolent. Um navio patrulha russo disparou um tiro de advertência, enquanto uma aeronave Su-24M realizou um "bombardeio de advertência" na direção da deslocação do navio.

Por sua vez, o Ministério de Defesa do Reino Unido negou a violação da fronteira russa, afirmando que realizou uma passagem pacífica, em conformidade com a lei internacional.

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