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quarta-feira, 28 de julho de 2021

FOTO de satélite revela que China estaria construindo mais 110 silos de mísseis balísticos

 


A China estaria construindo 110 novos silos para mísseis balísticos nucleares na região autônoma de Xinjiang, segundo imagens de satélite recentemente publicadas.

A Federação dos Cientistas Americanos (FAS, na sigla em inglês) divulgou fotos de um campo chinês recentemente detectado onde supostamente estão sendo construídos mais de 100 silos para mísseis nucleares. O campo está perto da cidade de Kumul (também chamada de Hami), na região autônoma de Xinjiang.

A construção, supostamente vista nas imagens, "constitui a expansão mais significativa do arsenal nuclear da China na história", disseram especialistas da Federação de Cientistas Americanos, acrescentando que o programa de implantação de mísseis da China é "o mais extenso desde a construção de silos para mísseis pelos Estados Unidos e a União Soviética durante a Guerra Fria".

O campo está à distância de 380 quilômetros do local de suposta construção de outros 119 silos para mísseis balísticos intercontinentais em um deserto próximo à cidade de Yumen.

O novo campo foi localizado por Matt Korda, pesquisador associado ao Projeto de Informação Nuclear da FAS. A construção começou em março deste ano e está sendo realizada "a um ritmo rápido", conforme especialistas.

​Encontramos um segundo campo de silos para mísseis nucleares chineses em Xinjiang oriental.

Os pesquisadores da FAS destacaram que não se sabe como Pequim usará os novos silos e quantas ogivas terá cada míssil. É possível carregar todos os silos com mísseis ou apenas alguns, para usar os restantes como armadilhas.

Os locais são provavelmente destinados a mísseis balísticos intercontinentais DF-41, que podem transportar múltiplas ogivas e atingir alvos a 15.000 quilômetros de distância.

A FAS disse que há várias razões para a construção de novos silos. Segundo a organização, "este novo complexo de mísseis representa uma reação lógica à dinâmica competição armamentista, em que vários jogadores com armas nucleares - incluindo a Rússia, Índia e Estados Unidos – estão melhorando suas forças nucleares e convencionais, bem como as capacidades de defesa antimísseis".

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