Tendo em conta a tensão na fronteira Rússia-Ucrânia, a administração do presidente Joe Biden está considerando várias opções, incluindo a possibilidade de reduzir os exercícios militares na Europa, a fim de evitar um confronto com Moscou, escreve Wall Street Journal citando autoridades norte-americanas.
De acordo com as informações do jornal, uma das opções que está sendo ponderada pela administração dos EUA é o reforço da capacidade de defesa da Ucrânia, incluindo o aumento do fornecimento de equipamentos militares, em particular sistemas antiaéreos. Esta opção implica também a introdução de sanções mais severas contra a Rússia.
Segundo avança a edição, outro possível plano de ações é "reduzir o risco de confrontação com Moscou, inclusive limitando o número de exercícios militares dos EUA na Europa".
Estes exercícios, conforme observa a mídia, continuam a provocar críticas das autoridades russas. Tal opção implica também a suspenção da ajuda militar americana a Kiev.
Recentemente, o governo britânico oficializou uma venda de material militar à Ucrânia, que Kiev poderá adquirir através de um empréstimo de 1,7 bilhão de libras esterlinas (R$ 12,78 bilhões).
Além da construção de dois navios antiminas, é planejada a produção conjunta de oito navios de guerra armados com mísseis e de uma fragata, destinados à Ucrânia. Londres também revelou que construiria uma base naval no mar de Azov e atualizaria alguns dos sistemas de armas dos navios.
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