Envio faria parte do terceiro carregamento de um pacote de segurança milionário norte-americano para reforçar a segurança e defesa ucraniana.
Conforme informado pelo ministro da Defesa ucraniano, Aleksei Reznikov, os EUA enviaram a Kiev mísseis antitanque Javelin, lançadores e outros equipamentos militares.
[Mísseis] Javelin em Kiev! Uma nova carga de ajuda de segurança - lançadores e mísseis - com um peso total de cerca de 80 toneladas. Esperamos a chegada da 4ª remessa de um grande conjunto em breve. Graças ao nosso parceiro estratégico
O envio dos armamentos é o terceiro carregamento de um pacote de segurança de US$ 200 milhões (R$ 1,08 bilhão) dos EUA para reforçar a Ucrânia enquanto se prepara para um suposto ataque russo, de acordo com a Reuters.
Material é descarregado e entregue como parte da assistência de segurança dos EUA à Ucrânia, no Aeroporto Internacional de Boryspil, Kiev, 25 de janeiro de 2022
Washington tem sido até agora o principal apoiador de Kiev, tendo alocado mais de US$ 650 milhões (R$ 3,5 bilhões) em assistência de segurança no ano passado à Ucrânia e mais de US$ 2,7 bilhões (R$ 14,7 bilhões) no total desde 2014, segundo a mídia.
No domingo (23), Konstantin Gavrilov, chefe da delegação russa nas negociações em Viena, condenou a "campanha iniciada no Ocidente" que fala repetidamente da possibilidade de a Rússia invadir a Ucrânia.
Membros do serviço ucraniano descarregam carregamento de ajuda militar entregue como parte da assistência de segurança dos Estados Unidos à Ucrânia, no Aeroporto Internacional de Boryspil, Kiev, 25 de janeiro de 2022
"Esta campanha, que foi iniciada no Ocidente, acusando a Rússia de todos os pecados, de que estamos prestes a invadir, e eles não param ante as afirmações do presidente, do ministro, do vice-ministro, de outros representantes russos, que não pretendemos [fazer isso], que não precisamos de uma guerra, mas precisamos de uma solução diplomática […]", afirmou Gavrilov.
A autoridade também declarou que Moscou não vai tolerar que Kiev e países ocidentais encenem provocação em Donbass.
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