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sábado, 23 de abril de 2022

Em combate ao tráfico de 'relíquias', China recupera 66 mil artefatos históricos

 


A política de repressão de roubos foi lançada pela Administração Nacional do Patrimônio Cultural (NCHA, na sigla em inglês) e pelo Ministério da Segurança Pública em 2020.


As autoridades chinesas anunciaram a recuperação de mais de 66 mil relíquias culturais roubadas em 2021, incluindo a captura de 650 gangues que estavam saqueando e traficando os artefatos.
A NCHA, em atuação com as forças de segurança do país, afirma ter resolvido 3 mil casos apenas no ano passado.
Dos 62 suspeitos mais procurados pela polícia chinesa por roubo de relíquias nacionais, apenas um permanece foragido.
O objetivo da ação era combater crimes que envolviam antigos locais culturais, túmulos, templos de grutas, edifícios históricos e relíquias da história do país.
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A NCHA disse que encontrou 97 novos casos de "segurança e acidentes de relíquias culturais" em 2021 após inspeções, incluindo 82 casos de roubo.
Uma das vitórias significativas da política de repressão foi recuperar um volume perdido de sutras budistas da dinastia Tang (618-907), juntamente com outros seis livros valiosos que foram roubados de um museu provincial em Sichuan, no sudoeste da China, em 2004.
Desde 2016, visando proteger o patrimônio histórico do país, a China criou uma ampla regulamentação sobre artefatos antigos, proibindo que possam ir à leilão.
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Em maio de 2021, 39 pessoas foram presas e acusadas de envolvimento no roubo da tumba de Qian Liu, o primeiro governante do Reino Wuyue (907–978) durante o período das Cinco Dinastias e Dez Reinos (907-960).
Segundo informações do South China Morning Post, a polícia recuperou todos os 175 artefatos roubados da tumba e, como os ladrões planejavam vendê-los, eles estavam em boas condições quando foram recuperados.
A NCHA disse que a tecnologia desempenhou um papel crucial na recente repressão, que incluiu "sistemas inteligentes de monitoramento" e patrulhas de drones em locais históricos.
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