Recentemente, o administrador da Agência Espacial dos EUA expressou preocupação com os objetivos da China no espaço, alegando que Pequim poderia reivindicar a propriedade da Lua
O administrador da NASA, Bill Nelson, em uma entrevista ao jornal alemão Bild no dia 2 de junho, fez uma declaração polêmica, imediatamente rebatida por Pequim como "mentirosa" e "irresponsável".
"Devemos estar muito preocupados com o fato de a China estar pousando na Lua e dizendo: 'É nossa agora e vocês ficam de fora'", declarou Nelson.
EUA e China possuem missões ativas na Lua, e parte de sua rivalidade tecnológica está refletida no sucesso de sua exploração.
Em 2019, a China se tornou o primeiro país a pousar uma espaçonave no lado oculto da Lua, ano em que China e a Rússia anunciaram planos conjuntos para alcançar o polo sul da Lua até 2026, passo crucial para Pequim construir uma Estação Internacional de Pesquisa Lunar tripulada permanente até 2027.
No entanto, por mais que a ambição chinesa de explorar nosso satélite natural seja grande, há uma grande diferença entre construir uma base espacial e "tomar controle" da Lua.
Tomar controle da Lua não seria apenas ilegal, mas também tecnologicamente desafiador e, do ponto de vista econômico, praticamente inviável, já que os custos envolvidos seriam imensos e o retorno impreciso.
Tanto a China quanto os EUA estão limitados pela Lei Espacial Internacional, instituída através do Tratado do Espaço Exterior, adotado em 1967 e assinado por 134 países, de "controlar" a Lua. De acordo com o Artigo II da Lei, "o espaço exterior, incluindo a Lua e outros corpos celestes, não está sujeito à apropriação nacional por reivindicação de soberania, por meio de uso ou ocupação, ou por qualquer outro meio". O que significa que os países podem explorar o espaço sideral e seus corpos celestes, mas não reivindicar propriedade.
Os EUA também lideram um esforço conjunto com 20 países chamado Acordos Artemis, que tem planos de fazer regressar humanos à Lua até 2025, o que inclui o estabelecimento de uma estação de pesquisa na superfície lunar e uma estação espacial de apoio em órbita chamada Gateway, com lançamento programado para novembro de 2024, segundo a Science Alert.
Mesmo que nenhum país possa reivindicar legalmente a soberania sobre a Lua, é possível que a China, ou qualquer outro país, tente estabelecer gradualmente o controle de fato sobre áreas estrategicamente importantes – como as áreas com maior concentração de gelo – dando passos pequenos e gradativos até atingir um território significativo que provoque uma mudança no satélite, o que levaria tempo e demandaria um enorme esforço financeiro.
Com uma área de superfície de quase 39 milhões de quilômetros quadrados, o equivalente a cinco vezes a área da Austrália, qualquer controle da Lua seria temporário e localizado.
- ...
- Quem vê a bela nas redes sociais nem imagina o período difícil que a modelo viveu durante a quarentena. A beldade, que lutava contra a depr...
- Pense em uma gaúcha de parar o trânsito, é ela, Gil Jung. Colorada de coração mas corinthiana por opção, este espetáculo de mulher de 35 a...
- A youtuber Ana Otani, 26, causou polêmica nas redes sociais, após anunciar que pretende rifar sua virgindade. A brasileira, que tem um sit...
Nenhum comentário:
Postar um comentário