2024 é o Ano do Dragão de Madeira, começando em 10 de fevereiro de 2024 (Ano Novo Chinês) e terminando em 28 de janeiro de 2025 (Véspera de Ano Novo Chinês) . O Dragão também está associado aos anos de 2012, 2000, 1988, 1976, 1964 e 1952. As pessoas nascidas nos anos do Dragão geralmente possuem coragem, tenacidade e inteligência naturais, muitas vezes demonstrando entusiasmo e confiança.
Na cultura chinesa, o Dragão ocupa um lugar significativo como uma criatura auspiciosa e extraordinária, sem paralelo em talento e excelência. Simboliza poder, nobreza, honra, sorte e sucesso. Consequentemente, prevê-se que 2024 traga oportunidades, mudanças e desafios . Se você está buscando uma mudança em sua vida atual, este ano pode oferecer uma chance favorável.
O Ano Novo Chinês de 2024 cai em 10 de fevereiro de 2024 . Esta previsão do Zodíaco Chinês para 2024 para o ano do Dragão Verde ou do Dragão de Madeira incluirá o seu Signo do Zodíaco do ano de nascimento e o Mestre do Dia do seu mapa natal. Esta previsão inovadora combina a interação entre os signos do zodíaco chinês e os Cinco Elementos Yin-Yang, juntamente com conexões com os 64 Hexagramas do I-Ching. Para receber as previsões completas do Zodíaco Chinês para 2024, você precisará fornecer sua data de nascimento.
A leitura da sorte chinesa segue um processo de três etapas. Em primeiro lugar, observamos fenômenos naturais. Em segundo lugar, analisamos as conexões utilizando teorias astrológicas e geográficas. Depois, avaliamos o impacto nos cinco elementos dos indivíduos antes de fazer previsões. O Dragão de Madeira Yang de 2024 representa um fenômeno natural oculto no tempo (calendário). A Madeira Yang está ligada a árvores altas. O Dragão contém Terra Yang, Água Yin e Madeira Yin. A Madeira Yang simboliza uma montanha, a Água Yin significa um lago e a Madeira Yin representa a grama. Assim, O Dragão é comparado a um reservatório na montanha, enquanto o Dragão de Madeira simboliza uma árvore alta perto de um reservatório. Isto implica que a competição nos obrigará a crescer mais altos e mais fortes.
O Dia do Ano Novo Chinês de 2024 é 10 de fevereiro de 2024, no fuso horário da China. Mas o primeiro dia do ano do Dragão do Zodíaco Chinês é 4 de fevereiro de 2024 . Esta data é do calendário de ramo-tronco da astrologia chinesa , usado por todos os videntes profissionais chineses. Todos os seus signos do zodíaco são do calendário do ramo-tronco, não do calendário do Ano Novo Lunar Chinês. Os sites da Internet que usam o Dia do Ano Novo Chinês para determinar o seu signo do zodíaco estão errados. Se você nasceu em janeiro ou início de fevereiro, verifique primeiro o seu signo do zodíaco para evitar que leia previsões erradas. A seguinte previsão do Zodíaco Chinês para 2024 é necessária para inserir seu aniversário. Isso lhe dará mais mensagens de previsão. Se você não sabe seu aniversário, ainda pode ter sua previsão para 2024 por ano de nascimento, signo do zodíaco .
Apesar de ter se popularizado em todo o mundo só na última década, a expressão inteligência artificial (IA) surgiu ainda no fim dos anos 1950 e, na origem em latim, significa "inteligência que vem da arte". E há quase 75 anos já era iniciado o esboço do que viria a ser o primeiro chatbot (assistente virtual) do mundo, batizado de Elisa.
É o que contou Thomas Bellini Freitas, doutorando na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ao podcast Mundioka, da Sputnik Brasil, apresentado pelos jornalistas Melina Saad e Marcelo Castilho. "Mas essa ideia de uma criação artificial é muito mais antiga, vem de séculos. Heron de Alexandria [que viveu na Grécia Antiga] já fazia desenhos de autômatos", esclarece o especialista, que também é autor do livro "Inteligência Artificial e Responsabilidade Humana".
Setor que deve gerar até US$ 150 bilhões (R$ 731,7 bilhões) em investimentos até 2035, a inteligência artificial teoricamente não tem limites, segundo Thomas Bellini.
Porém o potencial do que pode proporcionar à sociedade só está no começo. "As utilizações ainda são extremamente simples. O ChatGPT [um dos chatbots mais populares] tem toda essa atenção midiática por ter uma linguagem generativa, mas ainda é fraco e não consegue dar conta de procedimentos de altíssima complexidade", pontua.
Quais são os 4 tipos de inteligência artificial?
A inteligência artificial é classificada em quatro segmentos: aprendizado de máquina, robótica inteligente, processamento de linguagem natural e visão computacional.
Conforme o especialista, é um sistema que busca simular uma decisão humana, mas não substituí-la. "Um avião não tenta ser igual a uma ave, o avião tenta ser um avião, assim como a IA não tenta ser um ser humano, por mais que em muitos casos a diferenciação vá ser quase impossível. É o caso de simulações de pessoas, criação de imagens", exemplifica.
Com avanços notáveis na fronteira da tecnologia, a IA já emerge como protagonista nas narrativas contemporâneas. Desvendando novas possibilidades e desafios, essa revolução digital redefine os limites do possível, moldando o futuro com algoritmos e inovações que permeiam todos os aspectos da vida moderna.
O box acima poderia muito bem ser uma explicação do próprio especialista ou um parágrafo desta reportagem, mas foi criado, a título de exemplo, a partir de uma das tantas ferramentas de inteligência artificial de acesso gratuito.
Thomas Bellini alerta justamente que uma necessidade para garantir a segurança em relação à tecnologia é sempre avisar que tal ação foi criada por uma IA.
"Por exemplo, no âmbito do direito pode ter uma decisão judicial feita com base em inteligência artificial e sem os réus saberem que veio dessa tecnologia. Existe um debate sobre até que ponto ela pode ser utilizada, ou, no mínimo, [pode ser] informado […] o seu uso", justifica.
Como a inteligência artificial afeta a sociedade?
As notícias falsas já são alvo do debate e da preocupação frente aos problemas que trouxeram à democracia nas últimas décadas. E com o avanço da tecnologia e a facilidade de acesso à IA, passaram a influenciar ainda mais todo o sistema político, lembra o doutorando da UFRGS. "O grande debate que acontece nesse quesito são as notícias falsas que são amplificadas pela utilização da inteligência artificial, que confere a esse problema um grau de perigo muito maior. Existe algo que se chama deepfake, ou seja, a simulação de uma maneira que fica praticamente idêntica à realidade. Inclusive viralizou, não há muito tempo, uma imagem do papa [Francisco] de jaqueta até razoavelmente realista, e pode enganar alguém", disse.
Imagem falsa do papa Francisco usando jaqueta, feita com inteligência artificial
Esse é um dos motivos, conforme o especialista, que levam à necessidade de uma regulamentação internacional que imponha limites e regras ao uso da IA. "Já foram feitas, inclusive, algumas declarações conjuntas, até mais recentemente, dos Estados Unidos e da China para justamente tentar impedir os males. Mas nada até hoje prático, com resultados concretos. Eu acho que as Nações Unidas deveriam colocar isso, inclusive, como prioridade, a elaboração de algum tratado internacional para regular a inteligência artificial", defende.
Como a inteligência artificial contribui em conflitos militares?
Os avanços tecnológicos da inteligência artificial já podem ser vistos até no meio militar. É o caso do conflito na Ucrânia, em que, segundo Thomas Bellini, a tecnologia está presente nos avançados drones russos.
"Está sendo empregada de uma maneira extremamente eficiente pela Federação da Rússia. O drone Lancet, que é muito famoso, tem um alto grau de precisão. E elaborou agora uma nova versão, que se chama Izdelie 53. Esses equipamentos conseguem se comunicar entre si e atingir um alvo sem a atuação humana. Ou seja, é a inteligência artificial empregada no combate."
Diante disso, o especialista lembra que o debate sobre a IA já é um importante elemento da geopolítica atual, uma vez que está além dos setores intelectual, acadêmico e econômico, tornando-se uma nova ferramenta militar.
"Inclusive uma das razões para os Estados Unidos tentarem tirar da China seu acesso aos chips e semicondutores, que hoje em dia se debate tanto, é justamente para evitar que a China tenha progresso no ramo", diz.
China: uma das líderes do desenvolvimento global da inteligência artificial
Com pelo menos 79 modelos de IA já desenvolvidos, cada um com mais de 1 bilhão de parâmetros, a China tem alcançado um enorme progresso nos últimos anos que a coloca entre os países líderes no setor. Além disso, metade desses modelos é realizada em código aberto, o que significa que são disponibilizados gratuitamente.
"A China tem avançado no desenvolvimento de modelos de inteligência artificial (IA) em grande escala. De acordo com o Instituto de Informação Científica e Técnica da China, pelo menos 79 modelos de IA em grande escala foram desenvolvidos no país, cada um com mais de 1 bilhão de parâmetros. Especialistas da indústria afirmam que os Estados Unidos e a China têm liderado o desenvolvimento global desses modelos, mas a China ainda precisa diminuir a lacuna com os Estados Unidos nessa área", afirmou.
Já no Brasil, o especialista lembra que, apesar de ter cientistas de dados que "não ficam atrás em nenhum quesito" do resto do mundo, ainda não existe nenhum projeto importante na área. "O STF [Supremo Tribunal Federal] utiliza uma IA para analisar alguns processos, o Tribunal de Contas da União [TCU] também, e certamente existem vários outros. Na área do agronegócio, algumas tecnologias estão sendo empregadas, até mesmo para satélites, para saber onde é que tem alguma queimada, onde há desmatamento; isso pode ser empregado. Entretanto não há nada muito robusto."
Como será o futuro do trabalho na era da inteligência artificial?
Um dos principais temores é a substituição de vagas no mercado de trabalho pelo uso da inteligência artificial nas mais diversas funções, como um contador, analista de crédito, caixa de supermercado e profissional de marketing.
O professor de direito da pós-graduação da Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo e coordenador do Centro de Ensino e Pesquisa em Inovação da entidade, Alexandre Pacheco, enfatiza que novos tipos de trabalho também serão demandados pela tecnologia.
Porém o questionamento que fica é: o saldo será positivo ou negativo?
"Esse discussão sempre ocorreu nas grandes transformações tecnológicas. Quando surge a eletricidade, por exemplo, deixaram de ser necessários os acendedores de lampiões ou até mesmo postes de querosene para gerar iluminação noturna. Com a disseminação da energia elétrica, cria-se, no final das contas, um contexto em que a pessoa não é mais necessária. E nesse sentido, como ela vai ser realocada? Vai existir uma nova posição para ela poder trabalhar?", questiona.
Para o especialista, as habilidades que a pessoa conseguiu construir ao longo de toda uma vida deixam de ser demandadas pela sociedade, e por isso é criado um grande desafio social.
"Cada vez mais vislumbro, pela velocidade da transformação tecnológica e pelo tipo de transformação tecnológica que a gente está vivenciando, que o saldo será negativo. Nisso entram os governos, com políticas [de readequação profissional destes] […] exércitos de pessoas […] [nas quais] a gente já investiu para que tivessem uma formação, e que essa formação se perdeu ao longo do tempo por causa das transformações tecnológicas", finaliza.