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domingo, 23 de junho de 2024

Encontrado na China túmulo milenar que poderia confirmar lenda

 


Pesquisadores do país asiático desenterraram um sarcófago que pertenceu ao mausoléu do primeiro imperador da China, guardado por 6 mil guerreiros de terracota.


Um sarcófago de 16 toneladas contendo tesouros foi encontrado no mausoléu do primeiro imperador da China, relatou na sexta-feira (7) o portal Arkeonews.
Qin Shi Huang (259–210 a.C.) foi o primeiro imperador da China. Sua tumba é o maior mausoléu do mundo, cobrindo 57 quilômetros quadrados, e grande parte dela ainda não foi escavada por medo de danos causados por atividades sísmicas, elementos e saqueadores.
Arqueólogos chineses durante trabalhos de escavação para preservar guerreiro de terracota, em Xian, província de Shaanxi, China, 9 de junho de 2012 - Sputnik Brasil, 1920, 10.06.2024
Arqueólogos chineses durante trabalhos de escavação para preservar guerreiro de terracota, em Xian, província de Shaanxi. China, 9 de junho de 2012
O líder conseguiu muitos feitos durante sua vida, mas seu objetivo final era derrotar a morte. Para isso, ele construiu uma enorme cidade subterrânea, com 6 mil guerreiros de terracota de tamanho natural, armaduras e armas guardando o monarca. O Exército era composto por soldados de pé, cavalos, carruagens e todo o equipamento necessário para o combate.
Agora, um grupo de arqueólogos encontrou, em uma das tumbas, um enorme caixão de 16 toneladas contendo tesouros que poderiam pertencer a um dos filhos do imperador ou a um guerreiro de alto escalão.
"O caixão [encontrado] foi descoberto contendo depósitos muito ricos de parafernália funerária, incluindo armas, armaduras, jade, um par de camelos de ouro e prata, utensílios de cozinha e 6 mil moedas de bronze", escreve a mídia.
Qin Shi Huang, primeiro imperador da China (259-210 a.C.) - Sputnik Brasil, 1920, 10.06.2024
Qin Shi Huang, primeiro imperador da China (259–210 a.C.)
Segundo Sima Qian, um historiador antigo, após a morte de Qin Shi Huang, seu filho mais novo Hu Hai assumiu o trono após matar todos os seus concorrentes. O príncipe Gao disse a seu irmão que se arrependia por não ter seguido seu pai de bom grado para a vida após a morte e pediu para ser morto e enterrado no grande mausoléu. Hu Hai concordou de boa vontade.

"Após o primeiro imperador ter morrido, todos os seus filhos tiveram um fim ruim, então ainda estou mais inclinado a acreditar que esta tumba pertence a um nobre de alto escalão ou a um chefe do Exército", diz Jiang Wenxiao, chefe da escavação.

Por quase 2 mil anos, a lenda do príncipe Gao foi transmitida de geração em geração por meio da saga épica de Sima Qian, escrita por volta de 85 a.C., algo que esta descoberta pode agora confirmar.

Revelam em Israel máscara de pedra do Neolítico de 9.000 anos (FOTO)

 


Uma máscara de pedra do Período Neolítico foi exposta pela primeira vez pelo Museu de Israel em Jerusalém.

O artefato raro foi recuperado de ladrões pela unidade antirroubo da Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI), e transferido para o Departamento de Arqueologia da Administração Civil na Judeia e Samaria para um estudo mais aprofundado.
De acordo com uma declaração de imprensa da AAI, a máscara é feita de calcário rosa amarelo e foi entalhada durante o Período Neolítico, há cerca de 9.000 anos.

"O design da máscara tem características faciais que são perfeitas e simétricas, até mesmo na forma de maçãs do rosto, um nariz impressionante e uma boca mostrando os dentes", disse Ronit Lupo, especialista da AAI.

Máscara de calcário de 9 mil anos recentemente recuperada pelas autoridades israelenses antirroubo - Sputnik Brasil, 1920, 10.06.2024
Máscara de calcário de 9 mil anos recentemente recuperada pelas autoridades israelenses antirroubo
Foram desenterradas apenas 16 máscaras de pedra deste período, muitas das quais descobertas na área sul do deserto do Monte Hebron-Jehuda. Em sua produção, todas elas compartilham traços e características semelhantes, sugerindo que pertencem ao mesmo grupo de cultura neolítica pré-cerâmica B (PPNB, na sigla em inglês), escreve o Heritage Daily.
"A descoberta da máscara confirma nossa suposição de que a área sul do Monte Hebron era um centro para a produção de máscaras de pedra e, aparentemente, também para a atividade religiosa no Neolítico pré-cerâmico."

Navio naufragado de 3.300 anos com carga intacta é descoberto perto de Israel (VÍDEO)

 


Uma embarcação de prospecção de gás natural que operava a cerca de 90 km da costa de Israel se deparou com um navio repleto de centenas de ânforas que data dos séculos XIV-XIII a.C., ou seja, têm 3.300-3.400 anos.

De acordo com a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês), trata-se de um dos mais antigos exemplos conhecidos de uma embarcação navegando longe de terra.
A descoberta de um navio do final da Idade do Bronze tão longe no mar indica que as aptidões de navegação dos marinheiros antigos eram mais avançadas do que se pensava, porque podiam viajar sem uma linha de visão da terra, diz IAA.

A grande profundidade em que o navio foi encontrado, de 1.800 metros, significa que ele permaneceu intocado por ondas, correntes ou pescadores ao longo de vários milênios, oferecendo maior potencial de pesquisa, relata a autoridade.

"A descoberta deste barco agora muda toda a nossa compreensão das aptidões dos antigos marinheiros. É o primeiro a ser encontrado a uma distância tão grande, sem linha de visão para qualquer massa terrestre", disse Jacob Sharvit, chefe da unidade marinha da IAA, acrescentando que duas embarcações similares da mesma época foram descobertas anteriormente, mas mais perto da costa.

O navio carregava centenas de ânforas intactas, que eram provavelmente utilizadas para transportar azeite, vinho ou fruta, escreve AP News.