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sábado, 25 de abril de 2020

Bebê de 7 meses morre com Covid-19 em SP e estado chega a 1.667 óbitos

Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do hospital Bela Vista, em SP, para tratamento de vítimas da Covid-19. — Foto: Divulgação/PMSP

Estado registrou 155 novas mortes nas últimas 24h. São Paulo é epicentro da doença no país, com mais de 20 mil casos confirmados.



O estado de São Paulo registrou 155 novas mortes por coronavírus em 24 horas nesta sábado (25) e o número total subiu para 1.667 desde o início da pandemia, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. Já são 20.004 casos confirmados da doença no estado, que concentra a maioria dos registros no país.

O governo estadual disse que, neste sábado, foi registrada a morte por Covid-19 de um bebê de sete meses, com comorbidades (doença preexistente), na capital. É o primeiro óbito na faixa etária entre 0 e 10 anos, de acordo com a secretaria.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, subiu para 128 nesta sexta-feira (24) o número de cidades com pelo menos uma morte por Covid-19, dez a mais que na quinta. São 285 municípios com casos confirmados da doença, o equivalente a 44% do território do estado.

A taxa de ocupação dos leitos para atendimentos da Covid-19 em UTI no Estado de São Paulo está em 58,9%. Na Grande Grande São Paulo, o índice é bem maior: 77,3%.
Nas últimas 24 horas, foram contabilizados mais mil pacientes internados, chegando a 7,4 mil suspeitos e confirmados em hospitais de SP – 2.906 em UTI e 4.546 em enfermaria.


Capital é o epicentro
A concentração da Covid-19 na capital paulista é de aproximadamente 65% dos casos e 66% das mortes, percentual que vem caindo à medida que ocorre o avanço da doença para interior, litoral e Grande São Paulo. As três regiões já somam 568 óbitos e 6906 casos, de acordo com o governo do estado.

Perfil da mortalidade
Entre as vítimas fatais da Covid-19, estão 974 homens e 693 mulheres, segundo a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo.

Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 75,4% das mortes.
Observando faixas etárias subdividas a cada 10 anos, a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (425 do total), seguida por 60-69 anos (375) e 80-89 (330). Também faleceram 127 pessoas com mais de 90 anos.

Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (211 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (120), 30 a 39 (60), 20 a 29 (14) e 10 a 19 (4), e um com menos de dez anos.

Grupos de risco
De acordo com o levantamento deste sábado, os principais fatores de risco associados à mortalidade são:

Cardiopatia (59,8% dos óbitos);
Diabetes mellitus (43,5%);
Pneumopatia (12,4%);
Doença renal (12,3%);
Doença neurológica (11%).
Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática. Esses fatores de risco foram identificados em 1.394 pessoas que faleceram pela Covid-19 (83,6% do total).


Caldeirão Grande Bahia: caso de coronavírus confirmado no município



Coronavírus na Bahia


Caso de Covid-19 confirmado em Caldeirão Grande:



Casos:


Novo chefe da PF passou o réveillon com Carlos Bolsonaro, chefe do esquema de fake news investigado pela PF


Revelação foi feita pelo deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ), que entrou com ação para impedir que Alexandre Ramagem seja confirmado como novo diretor-geral da PF


Acredite se quiser: o novo chefe da Polícia Federal, Alexandre Ramagem, passou o réveillon com Carlos Bolsonaro, o filho de Jair Bolsonaro que comanda o "gabinete do ódio", estrutura paralela ao governo que dissemina mentiras, discursos de ódio e ataques às instituições. Isso significa que, em vez de investigar, Ramagem poderá proteger Carlos Bolsonaro, que, hoje mesmo, foi identificado como chefe do esquema de fake news. A revelação foi feita pelo deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ. Confira e saiba mais sobre o caso:

247 - A Polícia Federal identificou o vereador Carlos Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, como um dos articuladores da esquema criminoso de disseminação de fake news e ataques a autoridades, no inquérito conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 
Segundo o jornalista Leandro Colon, da Folha de S. Paulo, dentro da Polícia Federal, não há dúvidas de que Bolsonaro pressionou o ex-diretor da PF Mauricio Valeixo, homem de confiança do ex-ministro Sérgio Moro, porque tinha ciência de que a corporação havia chegado ao seu filho.
"Carlos é investigado sob a suspeita de ser um dos líderes de grupo que monta notícias falsas e age para intimidar e ameaçar autoridades públicas na internet. A PF também investiga a participação de seu irmão Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PSL de SP", afirma Colon.