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terça-feira, 16 de junho de 2020

STF: Alexandre de Moraes determina que redes sociais forneçam dados de monetização de páginas bolsonaristas


A medida tem por objetivo averiguar se blogueiros e militantes pró-governo Jair Bolsonaro estão sendo remunerados por publicações contrárias às instituições democráticas


O ministro do STF Alexandre de Moraes, ainda no inquérito sobre atos antidemocráticos, determinou que as redes sociais Facebook, Twitter e YouTube forneçam à Justiça dados sobre a monetização de páginas bolsonaristas que fazem publicações contrárias às instituições democráticas. Com informações de O Globo.

A medida visa apurar se blogueiros e militantes pró-governo Jair Bolsonaro estão sendo pagos por meio destas postagens. Outras diligências foram cumpridas pela Polícia Federal nesta terça-feira.
Ao Facebook, Moraes determinou a entrega de informações das páginas: Terça Livre (de Allan dos Santos), Folha Política, Foco do Brasil, Alberto Silva, Roberto Boni, Vlog do Lisboa, Roberto Boni, Nação Patriota, Ravox Brasil, Oswaldo Eustáquio, Sara Winter, Marcelo Razão e Camila Abdo Calvo.
Ao Instagram, das páginas: Foco do Brasil, Folha do Brasil, Alberto Silva BR, Terça Livre, Vlog do Lisboa, Nação Patriota Ofic, Ravox Brasil, Eustáquio Oswaldo, Sara Winter, Dr Frazão Marcelo e Camila Abdo.
E ao YouTube, dos canais: Folha Política, Foco do Brasil, O Giro de Notícias, Terça Livre, Vlog do Lisboa, Universo, Nação Patriota, Ravox Brasil, Oswaldo Eustáquio, Sara Winter, TV Direita News, Direto aos Fatos e Emerson Teixeira.

Zambelli chora e ameaça “derrubar cada um” dos ministros do STF (vídeo)



Deputada federal bolsonarista teve o sigilo bancário e fiscal quebrado no inquérito sobre a convocação de atos contra a democracia


Revista Fórum - A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) fez uma transmissão ao vivo nesta terça-feira (16), aos prantos, em que diz sofrer “perseguição” do Supremo Tribunal Federal e ameaçou “derrubar cada um” dos ministros da corte.
Zambelli é uma entre dez deputados e um senador bolsonaristas que tiveram o sigilo bancário e fiscal quebrado, a pedido da Procuradoria-Geral da Repúblico, no âmbito do inquérito que investiga a convocação e financiamento de atos antidemocráticos. A medida foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no STF.
“Como vocês acham que eu cheguei em casa hoje e olhei pra minha mãe?”, choramingou a Zambelli. “Isso é uma perseguição pra gente não conseguir trabalhar.”
A deputada bolsonarista também afirmou que vai pedir o impeachment de todos os ministros. “A gente vai derrubar cada um de vocês”, ameaçou Zambelli.
Assista:

Número de mortos em conflito fronteiriço entre Índia e China sobe para 20



Um alto oficial do Exército da Índia disse à Sputnik nesta terça-feira (16) que o número de militares indianos mortos após conflito com tropas chinesas aumentou para pelo menos 20.

No início do dia, o Exército indiano havia afirmado através de um comunicado que um oficial e dois soldados da Índia foram mortos durante confrontos na fronteira com a China na região de Ladakh.
"Tropas indianas e chinesas foram retiradas da região de Galwan, onde entraram em conflito na noite entre 15 e 16 de junho de 2020. Dezessete militares indianos que ficaram gravemente feridos na Linha de Controle Real e expostos a temperaturas abaixo de zero em um terreno de alta altitude sucumbiram aos ferimentos, levando o número total de pessoas mortas a 20. O Exército indiano está firmemente comprometido em proteger a integridade e a soberania territorial da nação", afirmou o oficial à Sputnik.
A fonte disse ainda que mais de 130 soldados indianos sofreram ferimentos, o que pode fazer com que o número de vítimas suba ainda mais. Mais cedo, altos oficiais militares dos dois países informaram que estavam mantendo conversações para amenizar a situação.

© AFP 2020 / DIPTENDU DUTTA
Guardas de fronteira da China e da Índia
Pequim reagiu à escalada de violência na área da fronteira, acusando os militares indianos de cruzar a fronteira no Vale Galwan, provocando confrontos ao atacar as forças chinesas. O Ministério das Relações Exteriores da China apresentou um protesto e fez representações em Nova Deli.
Os dois países vizinhos não têm uma fronteira marcada na região disputada, sendo a separação de territórios estabelecida pela Linha de Controle Real, criada após a guerra de 1962 entre as nações. Desde então, vários conflitos fronteiriços ocorreram ao longo das décadas.