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quarta-feira, 10 de novembro de 2021

China e EUA assinam declaração que visa esforços conjuntos no combate às mudanças climáticas

 


Os EUA e o gigante asiático assinaram uma declaração conjunta em como unirão esforços para combater a crise climática.

Desde o início de 2021 que Washington e Pequim conduziram cerca de 30 reuniões virtuais, bem como reuniões na China e no Reino Unido, informou o enviado especial chinês para as mudanças climáticas, Xie Zhenhua.
"Esta noite [10], a China e os EUA apresentaram a Declaração Conjunta de Glasgow China-EUA para Promoção de Ação Climática na década de 2020", informou Xie durante uma coletiva de imprensa no decorrer da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP26) em Glasgow

A declaração prevê medidas específicas que contribuirão para a realização dos objetivos do Acordo Climático de Paris.
Os delegados sentam-se durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP26) em Glasgow, Escócia, Grã-Bretanha, 1 de novembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 10.11.2021
Os delegados sentam-se durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP26) em Glasgow, Escócia, Grã-Bretanha, 1 de novembro de 2021




© REUTERS / Yves Herman
"Ambos os lados reconhecem a lacuna existente entre os esforços atuais e os objetivos do Acordo de Paris, de modo que juntos fortaleceremos nosso trabalho e cooperação, tendo em conta as características de nossos países, para acelerar a transição para a energia verde e com baixo teor de carbono", explicou o diplomata chinês.
De acordo com Xie, Pequim pretende fortalecer seu diálogo com Washington sobre as mudanças climáticas, acrescentando que o gigante asiático planeja desenvolver um plano nacional para reduzir as emissões de metano e promover a pesquisa conjunta nessa área.

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

'Saia imediatamente': caça chinês expulsa avião militar dos EUA de espaço aéreo próximo de Taiwan

 


Nesta segunda-feira (8), um caça chinês impediu uma tentativa de aproximação ao espaço aéreo da China continental protagonizado por um avião militar norte-americano.

De acordo com o portal Liberty Times Net, na manhã desta segunda-feira, um avião de apoio de gestão de combate Northrop Grumman E-8C aproximou-se do espaço aéreo chinês na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ, na sigla em inglês) de Taiwan, para onde um caça chinês foi enviado para realizar a interceptação.

​Vídeo: caça do ELP alertou para se afastar uma aeronave espiã E-8C dos EUA, que aparentemente tentou se aproximar do espaço aéreo chinês na manhã desta segunda-feira, relatou a mídia de Taiwan, citando a transmissão de rádio aberta em inglês e chinês.

Durante a abordagem, mensagens de alerta foram transmitidas tanto em inglês quanto em chinês.

"Sou a Força Aérea da China, você se aproximou do meu espaço aéreo, afeta a segurança do voo, saia imediatamente ou será interceptado", alertou a aeronave chinesa.

No início de outubro, o ministro da Defesa de Taiwan, Chiu Kuo-cheng, declarou que as tensões da ilha com a China passam por seu pior momento em 40 anos, e alertou sobre o risco de poder haver um ataque acidental entre as duas partes.

No dia 28 de outubro, a líder de Taiwan, Tsai Ing-wen, confirmou pela primeira vez que tropas americanas estão treinando o Exército taiwanês na ilha.


Mossad impediu ataque por Corpo de Guardiões do Irã contra turistas de Israel, diz mídia israelense

 


O Canal 12 israelense relatou uma suposta tentativa falha pela Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica de atacar cidadãos de Israel na Tanzânia, no Gana e no Senegal.

Cinco pessoas de nacionalidades africanas foram presas por suspeita de receber treino da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) tendo na mira turistas e empresários israelenses, escreve no domingo (7) a emissora Canal 12 israelense.

Sem atribuir a informação a qualquer fonte, a mídia disse que o Mossad, serviço de inteligência e espionagem de Israel, desvendou o trama, que teria envolvido recrutas africanos treinados no Líbano e operando em três países sob o disfarce de estudantes religiosos.

Os alvos teriam sido turistas israelenses na Tanzânia, um destino popular para turnês turísticos, e empresários israelenses trabalhando no Gana e no Senegal.

O Canal 12 não detalhou o envolvimento do Mossad na operação, e indicou que todos os cinco suspeitos foram presos por espiões "ocidentais" (Israel se considera um país "ocidental"), que forneceram inteligência.

Segundo a emissora, os suspeitos ainda estão sendo questionados, mas não mencionou quando e onde as detenções tiveram lugar, e afirmou que a conspiração se tratava da última "tentativa iraniana de prejudicar alvos judeus e israelenses", após anteriores relatos de supostos esforços pela inteligência iraniana de atacar empresários de Israel no Chipre em outubro, e tentar alvejar cidadãos israelenses na Colômbia em junho.

Mercer Street, navio-tanque de bandeira liberiana administrado pela israelense Zodiac Maritime que foi atacado na costa de Omã. Foto de arquivo
© REUTERS / JOHAN VICTOR
Mercer Street, navio-tanque de bandeira liberiana administrado pela israelense Zodiac Maritime que foi atacado na costa de Omã. Foto de arquivo

Funcionários dos países africanos referidos não comentaram o artigo, o mesmo acontecendo com o Irã, que anteriormente negou relatos de ter atacado alvos no Chipre e na Colômbia, e tem avisado de "fabricações e ataques em bandeira falsa" por parte de Israel.