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terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Basta! Bolsonaro jogou a liturgia de seu cargo na lama onde sempre vicejou. Por Ruy Nogueira

O PRESIDENTE JAIR BOLSONARO (FOTO: EVARISTO SÁ/AFP)


Por Ruy Nogueira, publicitário

Não é e jamais foi novidade o baixo nível intelectual, o despreparo administrativo, a arrogância sem limites e as ligações do capitão Jair Bolsonaro com o crime organizado. Durante três décadas ele foi deputado federal do baixíssimo clero, nunca escondendo sua inclinação fascista, sua defesa da ditadura militar, seu apreço aos torturadores, além de votar sempre contra os direitos sociais e os interesses do povo e do país.

Em momento de imensa infelicidade coletiva, a maioria dos brasileiros, manipulados pela velha mídia capitaneada pela Rede Globo de Televisão e a revista Veja, elegeu tal rebotalho humano para a presidência da República. Na vanguarda do golpe de 2016, propiciado pelo desastre da inacreditável Dilma Rousseff (incapaz e arrogante), a fraude da Lava Jato, impulsionada pela “República de Curitiba”, cujos juízes e procuradores foram treinados pelo Departamento de Justiça dos EUA e destruíram importantes setores da economia brasileira, gerando 16 milhões de desempregados, praticando o direito penal do inimigo ao perseguir, aprisionar e condenar sem provas e com base em delações conseguidas por tortura psicológica ou acertadas por milhões de reais.

É nesse caldo de cultura que surge a candidatura vitoriosa do mais desqualificado dos presidentes de nossa história.

Como se não bastasse o desastre administrativo, a submissão canina ao governo norte-americano, a entrega de nosso petróleo e da base aeroespacial de Alcântara, de um ministério coalhado de indivíduos do mais baixo nível moral e intelectual, o capitão Jair Bolsonaro jogou a liturgia de seu cargo, a verdadeira sacralidade que se exige da mais alta magistratura do país, na lama onde sempre vicejou.

O Brasil cansou e não mais pode conviver com sua falta de compostura, com a indecência que caracteriza seus gestos condenáveis, com sua postura de rufião em cabaré, com os seres abjetos que o cercam, com a violência que pratica ao atacar moralmente quem lhe aprouver, com seus laços já públicos para com o crime organizado e a corrupção mais rasteira.

Jair Bolsonaro não mais pode exercer a presidência da República. O impeachment do capitão é uma realidade que se impõe diante de um país estarrecido com o cafajeste que nos envergonha aos olhos do mundo.

Indecoroso, grosseiro, demagogo, misógino, homofóbico, inimigo dos indígenas, dos quilombolas, dos pobres, da liberdade de expressão, porta-voz do ódio e porta-bandeira do fascismo tupiniquim, Jair Messias Bolsonaro é uma tremenda mácula em nossa história. Certamente a mais terrível, a mais destrutiva, a mais vergonhosa.


Pelos que amam o seu país, pelas gerações que ainda o reconstruirão, pelos pobres, pelos estudantes, pelos humilhados, pelas mulheres, pelas vítimas de um vilipêndio em forma de governo, pelos que tiveram sequestrado o seu país por um bando de extremistas ideológicos, de charlatões e exploradores da fé alheia, ladrões das arcas públicas, corruptos do mercado financeiro travestidos em pregoeiros liberais da economia, gângsters das milícias que apodreceram a tessitura social, politica e econômica do Rio de Janeiro e se expandem Brasil afora, urge expulsar do Planalto o sórdido

É necessário impedir a continuidade da aventura liberticida do mais vil dos governantes, do mais desqualificado dos políticos, do mais grotesco dos militares, do mais abjeto dos brasileiros.

BASTA ! FORA!
Publicado por Diario do Centro do Mundo

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