Morte do manobrista de 49 anos acende a luz de alerta, uma vez que eles estão expostos à contaminação direta ao dirigirem os veículos dos clientes, além de familiares
Falecido com apenas 49 anos, o manobrista Antonio Brito dos Santos é o mais jovem paciente a morrer em decorrência de complicações provocadas pelo coronavírus no estado de São Paulo. Residente na capital, ele já tinha feito tratamento para o combate à tuberculose anteriormente. A morte do manobrista acende a luz de alerta, uma vez que eles estão expostos à contaminação direta ao dirigirem os veículos dos clientes.
Em entrevista ao telejornal SP2, da TV Globo, a família relatou que o manobrista teve uma febre leve, que foi tratada com dipirona, em casa, no último dia 11. No sábado (14), ele procurou um médico na unidade de Assistência Médico Ambulatorial (AMA) da Vila Barbosa, localizado no Limão, na Zona Norte de São Paulo, onde foi diagnosticado com pneumonia. Após ser medicado e orientado, ele teria sido liberado para fazer o tratamento em casa, conta a família. “Então, a médica chegou até a descartar o coronavírus", afirma o filho da vítima.
Na segunda-feira (16), porém Antonio acordou sentindo falta de ar e voltou para a AMA, foi transferido para um hospital e faleceu. Ao menos 9 pessoas da família tiveram contato direto com Antonio, além dos colegas de trabalho, clientes e donos de veículos que ele dirigiu.
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