As exigências iranianas surgem em meio às alegações da Marinha dos EUA de que embarcações da República Islâmica haviam feito "abordagens perigosas e perturbadoras" contra navios militares norte-americanos.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Abbas Mousavi, afirmou na segunda-feira (20) que a presença das forças norte-americanas é um "obstáculo" para "operações convencionais de patrulha" no golfo Pérsico. Além disso, o diplomata exigiu que as forças estrangeiras saiam da região, conforme o jornal Tehran Times.
"Como afirmado pelo Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica [IRGC], primeiramente instamos as forças estrangeiras, que estão presentes ilegalmente na região, a acabar com sua presença aqui. Queremos que eles saiam da região o mais rápido possível, seja qual for sua justificativa", afirmou Mousavi.
Ao ser questionado sobre as alegações da Marinha norte-americana relacionadas a 11 barcos militares iranianos que teriam cercado seis embarcações norte-americanas no golfo Pérsico, o porta-voz iraniano ressaltou que a ação foi provocada pelas embarcações dos EUA, fazendo com que os iranianos "reagissem com os alertas necessários".
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Momentos antes, o ministro da Defesa do Irã, Amir Hatami, criticou a presença dos militares norte-americanos na região, afirmando que os iranianos são perspicazes e sabem quem está certo.
"Estamos em casa e eles vieram do outro lado do mundo para criar problema para os países da região, com ameaças e sanções”, afirmou Hatami.
Recentemente, comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) instou os EUA a utilizarem seus militares para fins internos e não para enviá-los para o exterior.
Os EUA conduzem operações militares no golfo Pérsico desde o final de março, tendo o navio de assalto anfíbio USS Bataan e seu grupo de ataque chegado à hidrovia no início de abril.
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