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quarta-feira, 27 de maio de 2020

Moraes inclui período eleitoral de 2018 em quebra de sigilo de Hang e empresários bolsonaristas



Bolsonaro está sendo investigado no TSE em duas tramitações que apuram a divulgação massiva de fake news para elegê-lo em 2018. Luciano Hang, que teve sigilo bancário e fiscal quebrado, também é alvo da ação no TSE


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), incluiu parte do período da campanha eleitoral de 2018 ao determinar a quebra dos sigilos bancário e fiscal de empresários suspeitos de financiar uma rede de fake news, como os donos da Havan, Luciano Hang, e da Smart Fit, Edgard Corona.
A decisão do ministro se refere a dados financeiros do período de julho de 2018 a abril de 2020.
Ele é responsável pelo inquérito do Supremo que apura ataques e fake news contra a Corte, aberto em 2019 pelo presidente do STF, Dias Toffoli. No âmbito do inquérito, a Polícia Federal (PF) cumpriu, na manhã desta quarta-feira, 29 mandados de busca e apreensão. As ordens judiciais estão sendo cumpridas no Distrito Federal, em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Paraná,  em Santa Catarina e no Mato Grosso.
Existem duas tramitação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apuram um esquema de disseminação de mentiras durante a disputa presidencial a favor de Jair Bolsonaro. Os autores dos processos pedem a cassação da chapa Bolsonaro - Hamilton Mourão.
O empresário Luciano Hang foi acusado de divulgar massivamente mentiras para atacar o candidato do PT, Fernando Haddad.

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