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segunda-feira, 10 de agosto de 2020

A CRISE BATEU NA PORTA! RICARDO ELETRO FECHA 320 LOJAS E DEMITE 3.500 FUNCIONÁRIOS



Varejista alega que a pandemia interrompeu processo de retomada com a reestruturação da rede; além de dificuldades no recebimento de produtos chineses

Com pedido de recuperação judicial protocolado na última sexta-feira (7), na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo (SP), a Máquina de Vendas, empresa que controla a operação das varejistas Ricardo Eletro, Insinuante, City Lar, Salfer e EletroShopping decidiu fechar todas as suas lojas físicas e apostar no comércio eletrônico. Com isso, cerca de 3.500 funcionários ligados à operação física foram demitidos. Sobram mil, sendo 850 de suporte, ligados à logística e entrega, e 150 no escritório.

A varejista alega que a pandemia de Covid-19 interrompeu o processo de retomada com a reestruturação da rede, após troca na administração no segundo semestre de 2019. A companhia também relata dificuldades no recebimento de produtos chineses para renovação de estoque desde janeiro, com a paralisação de fornecedores.

A Máquina de Vendas cita necessidade de adequar o tamanho da companhia e os custos fixos considerando dificuldades a médio prazo. Com o crescimento do ecommerce na pandemia, o número de visitantes diários no site da Ricardo Eletro foi de 50 mil em março para 350 mil em agosto. A empresa também expandiu seu marketplace e passou a ofertar produtos médicos e alimentícios. Outra aposta da organização é a implementação de revendedores, semelhante ao modelo da Natura.

Os revendedores, que podem ser pessoa física ou jurídica, ganham, em média, 12 e 15% de comissão dos serviços financeiros e produtos vendidos, todos disponíveis no site da varejista. A plataforma já tem 1.500 revendedores cadastrados. Destes, 100 são ex-funcionários das lojas físicas da Ricardo Eletro.

As 320 lojas físicas da rede estavam temporariamente fechadas ao público devido à pandemia. Destas, 30% chegaram a reabrir, mas tiveram que fechar por determinações de governos estaduais ou municipais.

No momento, 313 já foram fechadas definitivamente e sete encerram as atividades nos próximos dez dias. A empresa afirma ainda que todas as compras e entregas serão atendidas nos prazos.

bahia.ba

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