O início da vacinação com o inoculante da Oxford/AstraZeneca em várias regiões suecas produziu um número acima do esperado de efeitos colaterais e a vacina foi suspensa para evitar a falta de profissionais de saúde devido a licenças médicas.
Duas regiões suecas pararam temporariamente a inoculação de profissionais de saúde com a vacina contra a COVID-19 da Oxford/AstraZeneca após sobre suspeitas de efeitos colaterais.
"Paramos em parte porque devemos investigar, mas também para não termos uma situação muito tensa com o pessoal", afirmou o médico responsável pela da região de Sormland, Magnus Johansson, à emissora SVT.
Em Sormland, de 400 funcionários do hospital vacinados em um único dia, 100 desenvolveram efeitos colaterais. Embora a febre seja considerada um efeito colateral comum, de acordo com as autoridades regionais, mais pessoas do que o esperado relataram o sintoma.
Em Gavleborg, onde uma proporção semelhante de efeitos colaterais foi observada, as autoridades decidiram seguir o exemplo de Sormland e interromper temporariamente o uso da vacina Oxford/AstraZeneca.
"[Os sintomas] são os usuais, calafrios, dores no corpo e febre […]. O problema é que vacinamos muitas pessoas do mesmo local de trabalho. É por isso que estamos fazendo uma pausa. Não tem nada a ver com a vacina. Estamos apenas um pouco preocupados com a equipe no fim de semana", garantiu a coordenadora da vacinação em Gavleborg, Tina Mansson Soderlund.
Andreas Heddini, médico responsável da Oxford/AstraZeneca na região nórdica, disse que ficou intrigado com os dados.
"Isso não se encaixa em nada com o que vimos [em outros lugares] […]. Não, isso não é bom. Parece ter havido uma proporção maior de efeitos colaterais do que o esperado. Estudos têm mostrado que algo em torno de 10% dos vacinados devem ter efeitos colaterais desse tipo", comentou Heddini ao SVT.
A gigante farmacêutica agora vai acompanhar com atenção as regiões suecas, e o médico enfatizou que os efeitos colaterais relatados não são graves e não devem ser motivo para preocupação excessiva.
"Levamos tudo em torno da segurança da vacina extremamente a sério, mas nossa vacina já foi dada a muitos milhões de pessoas em todo o mundo, e até mesmo em testes clínicos, e não vimos quaisquer efeitos colaterais graves […]. Esse tipo de efeito colateral é esperado e agora estamos tendo um diálogo próximo com essas regiões para entender melhor o que aconteceu", ressalta Heddini.
A Suécia registra até o momento 12.428 mortes pela COVID-19 e 608.411 casos confirmados.
AstraZeneca no Brasil
A vacina Oxford/AstraZeneca já foi liberada para uso na União Europeia, Índia, Brasil e outros países. Na semana passada, O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deu início ao envase do primeiro lote do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da vacina desenvolvida pela instituição em parceria com o laboratório AstraZeneca.
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A Fiocruz estima produzir 100,4 milhões de doses até julho deste ano. De agosto a dezembro serão mais 110 milhões de doses de vacinas produzidas inteiramente na instituição brasileira.
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