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quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Austrália e Japão assinam pacto de defesa para acelerar implantações militares no Indo-Pacífico

 


Primeiro-ministro australiano Scott Morrison e o premiê japonês Fumio Kishida assinaram nesta quinta-feira (6) um pacto de defesa chamado Acordo de Acesso Recíproco (RAA, na sigla em inglês) para facilitar exercícios conjuntos.

Ambos os líderes prometeram elevar ainda mais a cooperação bilateral em matéria de segurança e defesa "no interesse da paz e estabilidade na região do Indo-Pacífico".
Vale ressaltar que o Japão tem este acordo firmado apenas com os EUA, que foi assinado em 1960.
A declaração conjunta, emitida após a reunião virtual, observa que o RAA vai facilitar uma implantação mais rápida de pessoal das Forças de Autodefesa japonesas e da Força de Defesa australiana e aliviará as restrições ao transporte de armas e suprimentos para operações conjuntas de treinamento e de auxílio em caso de desastres.

O primeiro-ministro australiano descreveu o RAA como um pacto crucial que vai "formar uma parte importante" da resposta dos dois países à "incerteza que enfrentamos agora".

"Este tratado histórico estará na base de um maior e mais complexo engajamento prático entre a Força de Defesa australiana e as Forças de Autodefesa japonesas. Ele [o pacto] proporcionará, pela primeira vez, um enquadramento claro para uma maior interoperabilidade e cooperação entre as nossas duas forças", disse Scott Morrison.

Submarino norte-americano da classe Virginia SSN 774 USS (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 24.12.2021
Panorama internacional
EUA querem antecipar entrega de submarinos nucleares à Austrália em meio a tensões com China
O ato de assinatura do RAA surge depois que Canberra anunciou em setembro passado a criação de uma aliança trilateral – AUKUS – com EUA e o Reino Unido.
China havia expressado sua preocupação com a dita aliança, afirmando que a AUKUS "compromete seriamente a paz e a estabilidade regionais, intensificando a corrida armamentista e minando os esforços internacionais de não proliferação [de armas nucleares]".

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