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terça-feira, 16 de junho de 2020

EUA enviam 3 porta-aviões simultaneamente para o Indo-Pacífico em meio à tensão com China



Pela primeira vez nos últimos anos, três porta-aviões norte-americanos patrulham de forma simultânea as águas da região do Indo-Pacífico, uma demonstração de força naval em um momento de tensão entre Washington e Pequim.

O porta-aviões USS Theodore Roosevelt e seu grupo de ataque estão operando no mar das Filipinas, próximo de Guam, onde o navio permaneceu quase dois meses atracado devido à pandemia de COVID-19 a bordo.
O grupo de ataque do USS Nimitz está localizado no Pacífico, na costa oeste dos EUA, enquanto o USS Ronald Reagan zarpou de sua base no Japão e atualmente navega no mar das Filipinas. Os três porta-aviões são acompanhados por outros navios da Marinha norte-americana, bem como por caças e outras aeronaves.
A incomum aparição simultânea ocorre em um momento em que Washington intensifica suas críticas contra Pequim pela deficiente resposta ao coronavírus, pelos esforços chineses para impor um maior controle sobre Hong Kong e campanha destinada a militarizar as ilhas artificiais no mar do Sul da China.

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Em declarações à emissora ABC7, o contra-almirante Stephen Koehler, diretor de operações do Comando Indo-Pacífico dos EUA, acusou Pequim de construir "lenta e metodicamente" postos militares avançados no mar do Sul da China e de colocar sistemas de mísseis e de guerra eletrônica nessas ilhas.
Neste contexto, o contra-almirante declarou, se referindo ao seu país, que "a capacidade de estar presente em força faz parte da competição", ressaltando que "você tem que estar presente para vencer quando você está competindo".
Entretanto, qualificou os porta-aviões e seus grupos de ataque de "símbolos fenomenais do poder naval norte-americano" e se mostrou entusiasmado por ter três deles neste momento.
Bonnie Glaser, diretora do Projeto China Power no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês), acredita que a China verá este passo como "um exemplo das provocações norte-americanas" e uma prova de que Washington é "uma fonte de instabilidade na região".
Ela também destaca que havia "indícios nos relatórios chineses de que os EUA tinham sido duramente atingidos pela COVID-19", e que sua preparação militar é fraca, por isso, a medida tomada poderia ser uma tentativa de Washington de "dizer à China para não fazer cálculos errados".

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Mapa de pedra de 2.000 anos encontrado no México



Arqueólogos mexicanos examinaram um artefato pré-colombiano de 2.000 anos no sul do país, no qual os habitantes antigos esculpiram um "mapa" do território.

Nas encostas do vulcão de Colima (sul do México) especialistas encontraram um petróglifo com cerca de 2.000 anos, que os habitantes pré-hispânicos esculpiram e usavam como "mapa" do território.
Um relatório científico explica que o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) do México inspecionou este bem cultural, "cujos desenhos estão associados à tradição dos 'túmulos de poço', datados entre 200 a.C. e 200 d.C.", se referindo a lugares de enterro dos mortos.
Há vários milênios, o vulcão Colima lançou uma pesada rocha basáltica que, impulsionada pela fúria eruptiva, caiu a mais de 14 quilômetros a sul.
O diretor do INAH no estado de Colima, Julio Ignacio Martínez de la Rosa, relatou que a hipótese de se tratar de um mapa "se baseia na análise dos seus desenhos e padrões, bem como na existência de múltiplos elementos semelhantes no estado".
"Só na Zona Arqueológica de La Campana, na capital do estado, contamos mais de 100 petróglifos. A pedra tem cavidades que representariam aldeias, bem como linhas associadas a realidades hidrológicas e características orográficas" da região de Comala, Colima, diz o relatório científico.
Gracias a una denuncia presentada ante el INAH Colima, será estudiada una zona no explorada por arqueólogos al norte de , donde fueron ubicadas grandes rocas grabadas en la época prehispánica. En el ternero hay montículos que se presume fueron utilizados como viviendas.
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Em Colima o INAH registra petróglifo utilizado como "mapa de pedra" há cerca de dois mil anos
Seus desenhos estão associados à tradição de "túmulos de poço", datada entre 200 a.C. e 200 d.C.
O arqueólogo Rafael Platas Ruiz foi nomeado para inspecionar o bem cultural.
O petróglifo foi encontrado em 7 de junho por especialistas do INAH, alguns dias após o envio de uma comunicação ao Centro do INAH em Colima.

Investigação arqueológica

O relatório indica que na rocha vulcânica foram identificadas pelo menos três técnicas de gravura: "polida, bicada e de desgaste".
Estas técnicas foram utilizadas para representar a paisagem orográfica e geográfica da encosta sul do vulcão, sulcada por ravinas, escoadouros e rios que descem do promontório geológico.
⛏ @INAHmx registra petroglifo usado como ‘piedra-mapa’ hace alrededor de dos mil años

Sus diseños se asocian a la tradición ‘tumbas de tiro’, fechada entre los años 200 a.C. y 200 d.C.

👉🏽 https://bit.ly/3e5GRrk 
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Graças a uma comunicação enviada ao INAH em Colima, uma área inexplorada será estudada por arqueólogos a norte de Comala, onde estavam localizadas grandes rochas gravadas na época pré-hispânica. No local existem montes que se presumem terem sido utilizados como habitação.
A parte mais alta da pedra tem 1,70 metro de altura, com uma largura irregular entre 2,12 e 2,77 metros e uma espessura entre 0,6 e 1,7 metros, que "mantém um eixo de aproximadamente 20 graus a nordeste, ou seja, está orientada para o Vulcão de Fogo", conclui o estudo.
O investigador do Centro do INAH em Colima explica que na superfície principal do petróglifo, alinhada com o colosso e que também apresenta uma descida em direção ao sul, "foram esculpidos pequenos buracos circulares, que representariam a localização de comunidades antigas.
Do mesmo modo, no lado oriental, podem ser vistas linhas que fazem alusão à orografia da região, abundante em vias hidrográficas e escorrimento natural".
Sem dúvida, diz o arqueólogo Platas, estes "mapas de pedra" ajudaram a conhecer e a facilitar a gestão do terreno.
Além disso, "eram uma forma de preservar o conhecimento de uma geração para outra, em uma época em que não havia escrita no território que é hoje o Colima".
Quanto à época do contexto, embora no terreno onde se localiza a rocha se tenham encontrado peças cerâmicas associadas à fase Chanal ou Pós-Clássica Colimense (1000-1500 d.C.), o petróglifo teria sido anterior a esta ocupação, cujos vestígios residenciais, que eram feitos com materiais perecíveis, se ressentiram durante décadas do efeito do cultivo da cana-de-açúcar na região.
"A pedra não está associada à fase Chanal, seus desenhos e técnicas de talha estão mais relacionados com a tradição dos 'túmulos de poço', que datamos entre 200 a.C. e 200 d.C., ou seja, entre os períodos Pré-clássico Final e Clássico Antigo", explica o arqueólogo.
Após a inspeção no local, as autoridades do INAH prepararam o certificado do referido contexto arqueológico, a fim de acelerar seu registro no sistema único de Registro Público de Monumentos e Zonas Arqueológicas e Históricas do país.

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Reino Unido põe 'vidas em risco' em disputa sobre ouro venezuelano, afirma Caracas



À medida que a pandemia do coronavírus se alastra pela Venezuela, a nação sul-americana procura ter acesso às reservas de ouro detidas pelo banco central do Reino Unido.

Devido ao fato de Londres não reconhecer a legitimidade do governo da Venezuela, os representantes legais britânicos procuram justificar a reivindicação venezuelana aos ativos nacionais.
O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) foi acusado de "pôr vidas em risco" após ter negado um pedido da Venezuela para liberar mais de 800 milhões de libras esterlinas (R$ 5,2 bilhões) das reservas de ouro do país sul-americano atualmente retidas no Reino Unido.
Os representantes legais do Banco Central da Venezuela (CBV) afirmaram que o BoE está mantendo "refém" o ouro venezuelano, uma vez que enfrentam uma "emergência humanitária" devido à pandemia do coronavírus.
Os advogados do banco afirmam que a urgência da situação no país, atualmente bloqueado pelos Estados Unidos para destituição da atual administração, significa que a relutância do Banco da Inglaterra em liberar o ouro está causando danos adicionais à nação rica em petróleo.
"Esta é uma emergência humanitária. Durante este período crítico, o Banco Central da Venezuela negociou com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para garantir que todos os fundos obtidos com a venda do ouro venezuelano sejam utilizados na luta contra a COVID-19, e a intransigência contínua do Banco da Inglaterra está colocando milhares de vidas em risco", afirmou Sarosh Zaiwalla, sócio principal da sociedade de advogados Zaiwalla & Co, informou a agência Bloomberg.
O presidente do Parlamento Europeu disse que, durante uma crise internacional, a Venezuela está sendo "impedida de ter acesso" aos seus recursos.
"Com efeito, as reservas de ouro da nação no Banco da Inglaterra estão sendo reféns de fatores políticos ditados pela política externa dos Estados Unidos e de alguns dos seus aliados. Enquanto isso, há um risco muito real de que o povo da Venezuela venha a sofrer", afirmou.
As autoridades britânicas afirmam que tencionam atribuir os fundos ao PNUD a fim de adquirirem "equipamento de saúde, medicamentos e alimentos básicos" à medida que a pandemia do coronavírus se espalha pela Venezuela, com 3.062 casos confirmados e 26 mortes, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, EUA.
O Supremo Tribunal do Reino Unido vai ouvir na próxima semana um litígio sobre se a direção do banco venezuelano nomeado pelo presidente do país, Nicolás Maduro, tem capacidade para ordenar a venda do ouro.

Uma crise política

O Banco da Inglaterra se recusa a liberar os ativos de ouro devido ao fato de Maduro não ser reconhecido como chefe de Estado oficial da Venezuela pelo Reino Unido. Em vez disso, Londres considera o autoproclamado Juan Guaidó como o "presidente interino" venezuelano.
Sob o governo Maduro, o país tem mergulhado em uma grave crise econômica. A administração vem tentando, desde 2018, recuperar 31 toneladas de ouro detidas pelo BoE.

© AP PHOTO / MATT DUNHAM
Uma das novas notas britânicas de 10 libras em frente ao Banco da Inglaterra na cidade de Londres.

O banco serve de depósito dos milhões de ouro de vários países, e detém um total de cerca de 400.000 barras de ouro venezuelano no valor de 200 bilhões de libras (R$ 1,3 trilhão), que até agora se recusam a liberar.
O Banco Central venezuelano está solicitando a liberação imediata de 930 milhões de euros (R$ 6,04 bilhões) de ouro em ordem judicial.
Como resultado da presidência contestada, o BoE alega que não pode garantir que qualquer autoridade beneficiária tenha direito aos bens venezuelanos. O autoproclamado presidente interino Guaidó foi autorizado a ocupar um cargo no processo do Supremo Tribunal e criou sua própria organização rival, alegando estar na direção.
Guaidó alegou que a situação deu efetivamente ao Supremo Tribunal a responsabilidade de decidir quem é o governo legítimo da Venezuela. O Ministério das Relações Exteriores britânico se recusou a dizer se considera Maduro ou Guaidó o presidente e, em vez disso, destacou o reconhecimento de Guaidó pelo governo de Theresa May, em fevereiro de 2019.
As autoridades venezuelanas deverão argumentar ao Supremo Tribunal que, uma vez que o Reino Unido mantém relações diplomáticas com o governo Maduro, o reconhecimento e a soberania sobre os bens de ouro devem ser decididos com base em quem tem "controle efetivo sobre o território do Estado".
Em janeiro de 2019, a Venezuela caiu em uma crise política quando o então líder da Assembleia Nacional controlada pela oposição, Juan Guaidó, se proclamou presidente interino, em uma tentativa de destituir o presidente Maduro do poder.
Estados Unidos e maioria dos países ocidentais apoiaram Guaidó e aplicaram sanções devastadoras à Venezuela. Rússia, China, Turquia e outras nações têm apoiado Maduro.