“Implodi o Inmetro. Implodi. Mandei todo mundo embora. Por quê? Há poucos meses assinaram portaria para trocar tacógrafos", afirmou Jair Bolsonaro. "Em vez de ser o normal que está aí, inventaram um digital. Ele é aferido de dois em dois anos. Passaram para um. Mandei acabar com isso aí", disse
Jair Bolsonaro afirmou neste sábado (22) que decidiu "implodir" o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e anunciou a demissão de toda a diretoria do órgão.]
“Implodi o Inmetro. Implodi. Mandei todo mundo embora. Por quê? Há poucos meses assinaram portaria para trocar tacógrafos. Em vez de ser o normal que está aí, inventaram um digital. Ele é aferido de dois em dois anos. Passaram para um. Mandei acabar com isso aí”, disse ele na porta de um supermercado no Guarujá (SP), para onde viajou nesta sexta-feira (21) a fim de passar o feriado de Carnaval no Forte dos Andradas, base militar do Exército.
O Inmetro é a autarquia federal responsável por executar políticas nacionais de metrologia. Também fiscaliza o cumprimento de normas técnicas, métodos, e instrumentos de medição e unidades de medida.
O tacógrafo é um instrumento registrar dados sobre a condução dos veículos, como distância percorrida, velocidade desenvolvida, e tempos de parada e direção. Para Bolsonaro, a medida do Inmetro iria prejudicar taxistas. "Começou no Rio, não sei se veio para São Paulo, trocar os taxímetros. Mas por quê? Quatrocentos cada um. Os tacógrafos, 1.900. Multiplique por milhões de veículos que mexem com tacógrafos. Táxi só no Rio são 40 mil", disse.
Uma das mudanças a que Bolsonaro se refere é uma portaria de agosto de 2019 que prevê uma nova regra para padronização de sensores de velocidade utilizados em taxímetros. "Não temos que atrapalhar a vida dos outros. É facilitar a vida de quem produz. Os novos taxímetros, faça diferente. Os novos tacógrafos, tudo bem. Agora, tirar do pessoal, trocar, não. Então, o que eu tenho que fazer? Implodir."
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