Pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Singapura previram matematicamente as datas exatas em que diversos países ao redor do mundo podem estar livres do coronavírus.
Cientistas da Universidade de Tecnologia e Design de Singapura criaram um complexo modelo matemático que, com base na atual tendência dos casos, prevê a data exata em que a pandemia terminará nos EUA, Reino Unido e em outros países ao redor do mundo.
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Modelo matemático SIR
Este modelo matemático, aplicado à epidemiologia, denominado modelo SIR (suscetíveis — infetados — recuperados), se baseia em dados atualizados diariamente de diferentes países, de forma a estimar as curvas do ciclo epidemiológico e as datas de fim da pandemia, informa o tabloide britânico Daily Mail.
O modelo prevê a trajetória de propagação do vírus ao longo do tempo, enquanto acompanha o número real de novos casos confirmados por dia em um determinado país.
© AFP 2020 / JOHANNES EISELE
Pessoas durante distanciamento social em círculos feitos em parque no bairro do Brooklyn, em Nova York, durante a pandemia, 17 de maio de 2020
Sendo as previsões atualizadas de forma contínua com os dados mais recentes, as previsões podem ser modificadas sempre que se prevejam alterações nos cenários a longo prazo.
O fim da pandemia pode ser determinado se os cálculos, que são apenas estimativas, forem precisos.
Contudo, os pesquisadores observaram que as previsões são apenas estimativas e estão sujeitas a mudanças, quer devido à complexidade do vírus, quer em função de outros fatores, incluindo as restrições e protocolos de testes em vigor em um país.
Apesar disso, as estimativas apontam que o fim da pandemia poderia ocorrer logo em julho em alguns países, enquanto para outros a data está mais adiante mas sempre até o final do ano.
Assim, por exemplo, para Portugal os cientistas estimam o fim da pandemia para 18 de julho, para Singapura em 19 de julho, Reino Unido em 30 de setembro e Itália em 24 de outubro.
O estudo prevê que os EUA e o segundo país mais atingido, o Brasil, só conhecerão o fim da pandemia em meados de novembro, caso as atuais medidas permaneçam em vigor e não surja nenhuma vacina.
Perigo de relaxamento
No entanto, a universidade alertou para o fato de se tratar de um modelo de previsões que deve ser observado com prudência, frisando que "qualquer excesso de otimismo com base em algumas datas finais é perigoso, por poder afrouxar a disciplina e controles e causar o retorno do vírus e da infecção", refere o Daily Mail.
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