“Nós temos as forças armadas e o povo ao nosso lado”, diz Jair Bolsonaro ao participar no início desta tarde da "carreata da morte", em Brasília. O ocupante do Planalto também voltou a atacar os governadores e subestimar o poder de contaminação do coronavírus
Um dia após depoimento do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, à Polícia Federal, Jair Bolsonaro recebe apoio em um ato em Brasília. De manhã, o Distrito Federal amanheceu com um acampamento em defesa de Bolsonaro e contra o Congresso - com ataques explícitos ao presidente da Câmara de Deputados, Rodrigo Maia - e com uma carreata com os mesmos objetivos.
Bolsonaro encontrou os manifestantes no Palácio do Planalto e, novamente, defendeu o fim da quarentena com o pretexto de que não se pode deixar os efeitos colaterais do combate ao coronavírus serem mais prejudiciais que o próprio vírus. “Infelizmente, muitos serão infectados e perderão suas vidas, mas é uma realidade”, disse. Bolsonaro também aproveitou para atacar os governadores estaduais, colocando a culpa neles pelo desemprego de milhares de trabalhadores durante a pandemia.
Em frente ao ato com bandeiras do Brasil, Israel e Estados Unidos, ele também declarou: “Nós temos o povo ao nosso lado e as Forças Armadas ao lado do povo”. A declaração é feita em momento de grande crise do Planalto com setores do Judiciário e do Legislativo. Além disso, muitas faixas pela intervenção militar, religiosas e contra os outros poderes podem ser vistas carregadas pelos manifestantes.
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